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sexta-feira, 23 de maio de 2014
sexta-feira, 17 de maio de 2013
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Civita está internado em estado gravíssimo
Enviado por luisnassif, sex, 17/05/2013 - 11:00
Por hugo
Do Último Segundo
Presidente do Grupo Abril em estado gravíssimo no hospital Sírio Libanês
Internado desde março, Roberto Civita enfrenta complicações decorrentes da colocação de um stent abdominal
Roberto Civita, 76 anos, está em estado gravíssimo no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Segundo o iG apurou, o presidente do Conselho de Administração do Grupo Abril apresenta complicações de saúde há mais de 60 dias, desde que foi operado para a colocação de um stent abdominal – recurso usado para o tratamento de aneurisma na artéria aorta.
Na ocasião da cirurgia, Civita já teria chegado ao centro cirúrgico em estado frágil. Desde então, a saúde do empresário, dono da maior editora de revistas do País, vem se deteriorando.
Civita também teria sido acometido por uma infecção resistente a antibióticos. Mais de 10 tipos de medicamentos desta classe terapêutica foram usados, sem o efeito esperado. Por conta disso, o quadro clínico de Civita piorou, a circulação teria sido afetada e os rins teriam parado de funcionar plenamente.
Desde a internação do presidente do Grupo Abril, as informações oficiais divulgadas pela empresa foram mínimas. Em um comunicado feito em março, o grupo informou que Civita estava afastado da presidência “por recomendações médicas” e que Giancarlo Civita, filho dele, assumiria as funções durante a sua ausência. Pouco antes da publicação desta nota a assessoria de imprensa do Grupo Abril confirmou apenas a internação no Sírio Libanês e não forneceu detalhes sobre o estado de saúde do empresário. O cardiologista Roberto Kalil, médico de Civita, disse ao iG que não falaria sobre o assunto.
Grupo Abril
Roberto Civita é presidente do conselho de administração e diretor editorial do Grupo Abril, uma das maiores empresas de comunicação e educação da América Latina, com mais de 9,5 mil funcionários.
Fundada por seu pai, o empresário Victor Civita (1907-1990), num escritório do centro de São Paulo, em 1950, a companhia teve como primeiro negócio a publicação de “O Pato Donald”. Nos anos 1960, a empresa cresceu ao investir na venda de fascículos de obras de referência.
Atualmente, o grupo tem atuação em áreas que vão das mídias digitais em elevadores ao treinamento para concursos públicos. A Abrilpar, holding da família Civita, controla os principais negócios: a Abril S.A., da qual faz parte a Editora Abril, que publica 52 revistas e teve receita de R$ 2,98 bilhões em 2012, e a Abril Educação, que tem ações negociadas na BM&F Bovespa desde 2011 e teve receita superior a R$ 883 milhões no ano passado. Entre as empresas controladas pelo grupo estão a MTV, a Elemidia, a editora Ática, o Sistema Anglo de Ensino, a Casa Cor e importantes parques gráficos.
O negócio de maior visibilidade da família Civita é o de publicações. Entre os títulos mais conhecidos, as revistas Veja, Exame e Cláudia. De acordo com informações divulgadas pelo grupo, essas publicações vendem por ano em torno de 200 milhões de exemplares. São 4,2 milhões de assinaturas e quase 30 milhões de leitores. O grupo mantém ainda a Fundação Victor Civita, organização sem fins lucrativos que atua por melhorias na área da educação
Civita está internado em estado gravíssimo
Enviado por luisnassif, sex, 17/05/2013 - 11:00
Por hugo
Do Último Segundo
Presidente do Grupo Abril em estado gravíssimo no hospital Sírio Libanês
Internado desde março, Roberto Civita enfrenta complicações decorrentes da colocação de um stent abdominal
Roberto Civita, 76 anos, está em estado gravíssimo no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Segundo o iG apurou, o presidente do Conselho de Administração do Grupo Abril apresenta complicações de saúde há mais de 60 dias, desde que foi operado para a colocação de um stent abdominal – recurso usado para o tratamento de aneurisma na artéria aorta.
Na ocasião da cirurgia, Civita já teria chegado ao centro cirúrgico em estado frágil. Desde então, a saúde do empresário, dono da maior editora de revistas do País, vem se deteriorando.
Civita também teria sido acometido por uma infecção resistente a antibióticos. Mais de 10 tipos de medicamentos desta classe terapêutica foram usados, sem o efeito esperado. Por conta disso, o quadro clínico de Civita piorou, a circulação teria sido afetada e os rins teriam parado de funcionar plenamente.
Desde a internação do presidente do Grupo Abril, as informações oficiais divulgadas pela empresa foram mínimas. Em um comunicado feito em março, o grupo informou que Civita estava afastado da presidência “por recomendações médicas” e que Giancarlo Civita, filho dele, assumiria as funções durante a sua ausência. Pouco antes da publicação desta nota a assessoria de imprensa do Grupo Abril confirmou apenas a internação no Sírio Libanês e não forneceu detalhes sobre o estado de saúde do empresário. O cardiologista Roberto Kalil, médico de Civita, disse ao iG que não falaria sobre o assunto.
Grupo Abril
Roberto Civita é presidente do conselho de administração e diretor editorial do Grupo Abril, uma das maiores empresas de comunicação e educação da América Latina, com mais de 9,5 mil funcionários.
Fundada por seu pai, o empresário Victor Civita (1907-1990), num escritório do centro de São Paulo, em 1950, a companhia teve como primeiro negócio a publicação de “O Pato Donald”. Nos anos 1960, a empresa cresceu ao investir na venda de fascículos de obras de referência.
Atualmente, o grupo tem atuação em áreas que vão das mídias digitais em elevadores ao treinamento para concursos públicos. A Abrilpar, holding da família Civita, controla os principais negócios: a Abril S.A., da qual faz parte a Editora Abril, que publica 52 revistas e teve receita de R$ 2,98 bilhões em 2012, e a Abril Educação, que tem ações negociadas na BM&F Bovespa desde 2011 e teve receita superior a R$ 883 milhões no ano passado. Entre as empresas controladas pelo grupo estão a MTV, a Elemidia, a editora Ática, o Sistema Anglo de Ensino, a Casa Cor e importantes parques gráficos.
O negócio de maior visibilidade da família Civita é o de publicações. Entre os títulos mais conhecidos, as revistas Veja, Exame e Cláudia. De acordo com informações divulgadas pelo grupo, essas publicações vendem por ano em torno de 200 milhões de exemplares. São 4,2 milhões de assinaturas e quase 30 milhões de leitores. O grupo mantém ainda a Fundação Victor Civita, organização sem fins lucrativos que atua por melhorias na área da educação
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Desenvolvimento de favelas é debatido em Fórum Nacional
Enviado por luisnassif, sex, 17/05/2013 - 11:52
Por alfeu
Da Agência Brasil
Fórum Nacional debate desenvolvimento econômico e social das favelas do Rio
Akemi Nitahara
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – O desenvolvimento econômico e social das favelas cariocas esteve em debate hoje (16) no encerramento 25º Fórum Nacional, na capital fluminense. Os representantes das comunidades que participaram do painel Planos de Inclusão Econômica e Social das Favelas reivindicaram que se deixasse os discursos para tornar realidade os projetos de desenvolvimento econômico e social propostos pelos moradores dessas comunidades.
Rumba Gabriel, representante da Favela do Jacarezinho, na zona norte da cidade, disse que os moradores estão cansados de ser coadjuvantes e querem passar a protagonistas do desenvolvimento da comunidade onde vivem. “É por meio da gente que ela [favela] cresce. É por meio da gente que esse sistema que está aí enriquecendo se aproveita da nossa quietude, se aproveita desse sistema que não traz uma educação de qualidade para que nós possamos esporadicamente estar em uma mesa farta e saudável como esta. Ficamos admirados de estarmos presentes aqui hoje, mas nós teríamos que estar presentes em todas as mesas que tivessem negociando e falando sobre nós”, declarou.
Mônica Francisco, da Favela do Borel, no bairro da Tijuca, defendeu a participação de representantes comunitários nas discussões de temas de interesse das comunidades. “Goste ou não, queira ou não, é preciso trazer a favela como protagonista qualificado para discutir que tipo de ordenamento a gente quer no território. Vamos legalizar, fazer regularização fundiária, discutir a contenção de construções nas áreas irregulares. Mas vamos discutir antes de normatizar, de criar decretos, porque se não fica um discurso de qualificar moradia e qualificar favela, mas com repressão ainda”, disse.
O representante do Complexo do Alemão, Alan Brun Pinheiro, cobrou o fim da relação paternalista com o Estado que, segundo ele, entra na favela e constrói equipamentos públicos sem ouvir a comunidade. “Nós queremos construir juntos, mas de fato e verdadeiro, não só na retórica. Avançamos pelo menos no macro, junto com Poder Público, nos marcos legais de que há um processo de participação das lutas sociais. Mas precisamos sair do burocratismo como forma de esquivar o direito de participação efetiva da população”, declarou.
Na abertura do painel, o arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani Tempesta, apresentou o Plano de Favelas da Arquidiocese e disse que “é possível a construção de uma nova sociedade que coloque a pessoa humana como principal objetivo e centro do desenvolvimento”. O secretário estadual de Urbanismo, Vicente Loureiro, informou que já foram investidos mais de R$ 3 bilhões nos territórios pacificados, com a implantação de projetos sociais e equipamentos como postos de saúde e creches.
O diretor da área de Infraestrutura Social do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Guilherme Narciso de Lacerda, ressaltou que o banco é parceiro das iniciativas que gerem oportunidades nas favelas. “O S [social] do BNDES é para valer. A nossa atuação é fazer com [a comunidade] e não fazer para a comunidade”. De acordo com ele, o banco tem R$ 1 bilhão para financiar o microcrédito.
Edição: Aécio Amado
Desenvolvimento de favelas é debatido em Fórum Nacional
Enviado por luisnassif, sex, 17/05/2013 - 11:52
Por alfeu
Da Agência Brasil
Fórum Nacional debate desenvolvimento econômico e social das favelas do Rio
Akemi Nitahara
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – O desenvolvimento econômico e social das favelas cariocas esteve em debate hoje (16) no encerramento 25º Fórum Nacional, na capital fluminense. Os representantes das comunidades que participaram do painel Planos de Inclusão Econômica e Social das Favelas reivindicaram que se deixasse os discursos para tornar realidade os projetos de desenvolvimento econômico e social propostos pelos moradores dessas comunidades.
Rumba Gabriel, representante da Favela do Jacarezinho, na zona norte da cidade, disse que os moradores estão cansados de ser coadjuvantes e querem passar a protagonistas do desenvolvimento da comunidade onde vivem. “É por meio da gente que ela [favela] cresce. É por meio da gente que esse sistema que está aí enriquecendo se aproveita da nossa quietude, se aproveita desse sistema que não traz uma educação de qualidade para que nós possamos esporadicamente estar em uma mesa farta e saudável como esta. Ficamos admirados de estarmos presentes aqui hoje, mas nós teríamos que estar presentes em todas as mesas que tivessem negociando e falando sobre nós”, declarou.
Mônica Francisco, da Favela do Borel, no bairro da Tijuca, defendeu a participação de representantes comunitários nas discussões de temas de interesse das comunidades. “Goste ou não, queira ou não, é preciso trazer a favela como protagonista qualificado para discutir que tipo de ordenamento a gente quer no território. Vamos legalizar, fazer regularização fundiária, discutir a contenção de construções nas áreas irregulares. Mas vamos discutir antes de normatizar, de criar decretos, porque se não fica um discurso de qualificar moradia e qualificar favela, mas com repressão ainda”, disse.
O representante do Complexo do Alemão, Alan Brun Pinheiro, cobrou o fim da relação paternalista com o Estado que, segundo ele, entra na favela e constrói equipamentos públicos sem ouvir a comunidade. “Nós queremos construir juntos, mas de fato e verdadeiro, não só na retórica. Avançamos pelo menos no macro, junto com Poder Público, nos marcos legais de que há um processo de participação das lutas sociais. Mas precisamos sair do burocratismo como forma de esquivar o direito de participação efetiva da população”, declarou.
Na abertura do painel, o arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani Tempesta, apresentou o Plano de Favelas da Arquidiocese e disse que “é possível a construção de uma nova sociedade que coloque a pessoa humana como principal objetivo e centro do desenvolvimento”. O secretário estadual de Urbanismo, Vicente Loureiro, informou que já foram investidos mais de R$ 3 bilhões nos territórios pacificados, com a implantação de projetos sociais e equipamentos como postos de saúde e creches.
O diretor da área de Infraestrutura Social do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Guilherme Narciso de Lacerda, ressaltou que o banco é parceiro das iniciativas que gerem oportunidades nas favelas. “O S [social] do BNDES é para valer. A nossa atuação é fazer com [a comunidade] e não fazer para a comunidade”. De acordo com ele, o banco tem R$ 1 bilhão para financiar o microcrédito.
Edição: Aécio Amado
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Komm, Jesu, Komm, de Bach
Enviado por luisnassif, sex, 17/05/2013 - 12:00
Por Mahabatara
Komm, Jesu Komm, é um dos mais belos motetos de J.S. Bach. Este coro alemão o executa muito bem, acompanhado de um pequeno orgão barroco. Agora, nas suas apresentações itinerantes pelas cidades do interior do estado de São paulo, o coro da OSESP está cantando a obra, e diga-se com um talento e competência bem maior do que esse coro alemão, e tudo a capella. Infelizmente, não tenho ao audio, apenas s foto do glorioso coro da OSESP em uma dessas ocasiões.
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Secretário admite que PM paulista executava feridos
Enviado por luisnassif, sex, 17/05/2013 - 11:42
Do Estadão
Homicídio cai pela 1ª vez em 9 meses e governo atribui a fim de resgate da PM
Bruno Paes Manso
Depois de oito meses de alta ininterrupta, os homicídios caíram 7,8% na capital paulista no mês passado. Os assassinatos passaram de 103 casos em abril de 2012 para 95 em abril deste ano. O Estado obteve os dados com exclusividade da Coordenadoria de Análise e Planejamento, que publicará os dados oficiais no dia 25.
Houve também redução dos casos no Estado e na Grande São Paulo. No primeiro caso, foram 363 homicídios em abril, 4,2% menos do que os 379 casos de abril de 2012. A redução na Grande São Paulo foi de 2,3% - ocorrências passaram de 87 para 85 homicídios.
Para o secretário de Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, a resolução que limitou o socorro de vítimas de bala de fogo por policiais foi determinante para a reversão dos números. "Creio que melhorou porque, preservando o local para perícia, você aumenta o número de casos esclarecidos. Aumentando o número de casos esclarecidos, há um efeito pedagógico, que faz crescer a punição efetiva e a sensação de que há consequências para os crimes. Medidas que vão esclarecendo e elucidando mostram que o Estado está atuando", disse Grella.
A ideia da polêmica resolução surgiu pouco mais de um mês depois de Grella assumir o posto. No dia 4 de janeiro, sete pessoas foram assassinadas em Campo Limpo, na zona sul. O crime ocorreu na mesma rua onde, menos de um mês antes, policiais militares tinham sido flagrados matando um suspeito dentro de uma viatura. Foi o primeiro teste do secretário. Quatro dias depois, veio a resposta. Grella anunciou a resolução que limitava o socorro prestado pelos policiais a casos urgentes, orientando que o resgate fosse acionado e feito preferencialmente por médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
O secretário disse acreditar que a medida serviu para sinalizar a intenção da secretaria de não tolerar mais a violência policial. "Só que esse não é o único fator para explicar a queda. A polícia está trabalhando. Nesse período da resolução, a Rota está prendendo mais e apreendendo mais drogas. Foi recorde de prisão em dez anos: 27 mil foram presos em três meses", disse Grella, que hoje estará na Igreja Santos Mártires, no Jardim Ângela, zona sul, para discutir com a população local a violência policial.
Entre os dados a serem apresentados na conversa, está a redução da letalidade policial. Nos primeiros quatro meses do ano passado, 148 pessoas morreram em casos de supostas resistências seguidas de morte. No mesmo período deste ano, foram 92 casos, o que representa redução de 37,8%.
Casos em que familiares foram proibidos de prestar socorro a parentes ou omissão de atendimento a jovens que agonizavam diante de policiais - como o estudante da PUC baleado no pescoço na terça-feira - provocaram críticas à medida. O promotor Luiz Roberto Faggioni ingressou com ação civil pública em que pediu que fosse declarada a ilegalidade da resolução.
Na terça, uma liminar suspendeu efeitos da resolução, mas anteontem ela foi suspensa pelo presidente do Tribunal de Justiça, Ivan Sartori. "O maior problema é a falta de clareza da resolução. Os policiais não estão sabendo como proceder. Se há alguém ferido, preferem não socorrer", diz Faggioni.
Já o deputado estadual major Olímpio Gomes (PDT) diz que a tropa está "perdida". "Foram colocados no papel os procedimentos a serem tomados. Mas essa informação não foi repassada à tropa. Eu falo com os policiais na rua e sei que eles estão perdidos", disse
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O descompasso entre o ensino e a realidade dos jovens
Enviado por luisnassif, sex, 17/05/2013 - 14:26
Por Assis Ribeiro
Da Agência Brasil
Unicef aponta descompasso entre ensino e realidade de adolescentes no Brasil
Mariana Tokarnia*
Enviada Especial da Agência Brasil/EBC
A coordenadora do Programa de Educação do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Brasil, Maria de Salete Silva, avalia que há, no país, um descompasso entre o que é ensinado nas escolas e a realidade dos adolescentes. Para ela, isso explica o elevado índice de evasão escolar entre jovens.
“Por que você mata aula?”, perguntou a coordenadora a um adolescente que não queria frequentar a escola. O jovem respondeu: “Eu não mato aula, a escola que me mata”. “Que menino de 16 anos vai querer estudar em uma turma com menino de 12? O que temos que fazer é garantir que ele percorra esse fluxo aprendendo”, defendeu Salete.
De acordo com ela, há uma “desvinculação da escola com o projeto de vida do estudante”. “Não se trata propriamente de desinteresse, mas a vida coloca questões que não estão envolvidas com a escola”. Segundo Salete, para enfrentar esse desafio, as instituições de ensino devem trabalhar para a “construção da história de vida” e não apenas mandar estudantes para a universidade ou o mercado de trabalho.
Divulgada no 14º Fórum de Dirigentes Municipais de Educação da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), a publicação Fora da Escola Não Pode! – O Desafio da Exclusão Escolar indica que, entre os adolescentes que abandonam os estudos, a fase mais crítica ocorre a partir dos 15 anos de idade.
Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2011, com 6 anos, 95,4% das crianças brasileiras frequentavam a escola. Com 12 anos, a proporção de meninos e meninas que concluíram os anos iniciais do ensino fundamental no Brasil era 76,2%. A porcentagem diminui com o aumento da idade: 62,7% dos adolescentes com 16 anos concluíram o ensino fundamental. Entre os jovens de 19 anos, apenas 48,7% terminaram o ensino médio.
O Censo 2010 mostra que o percentual de jovens de 18 a 24 anos que não concluíram o ensino médio e que não estudavam chegava a 36,5%. Mais da metade (52,9%) abandonaram os estudos sem completar o ensino fundamental.
Outra questão levantada no estudo é a formação dos professores. Na educação infantil, 43,1% dos docentes não têm curso superior. Nos anos iniciais do ensino fundamental, o percentual é 31,8% e, nos anos finais, 15,8%. No ensino médio, o índice cai para 5,9%. “A qualificação dos professores é uma grande barreira para garantir a oferta de uma educação de qualidade aos estudantes brasileiros”, diz a publicação.
Entre grupos específicos, o estudo aponta que as crianças e os adolescentes mais atingidos pela exclusão escolar são aqueles que moram em áreas rurais, os negros, os índios, os pobres, os que estão sob risco de violência e exploração e os com deficiência. Isso indica, de acordo com a publicação, que “as desigualdades ainda existentes na sociedade brasileira impactam diretamente o sistema educacional do país”.
“É preciso desafiar os dirigentes a trabalharem junto com as políticas públicas, tem muitas que podem ajudar. Tem que formar professor e escola”, diz Salete.
O 14º Fórum Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação da Undime vai até sexta-feira (17), na Costa do Sauípe (BA). O encontro é o primeiro depois das eleições municipais de 2012. Ao todo foram feitas mais de mil inscrições de secretários de Educação, técnicos e educadores de todo o país
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Aumenta o otimismo entre empresários de MPEs
Enviado por luisnassif, sex, 17/05/2013 - 12:02
Por alfeu
Da Agência Sebrae de Notícias
Confiança do pequeno negócio tem segunda alta consecutiva
Otimismo foi puxado pelo bom faturamento de março, com destaque para as indústrias
Larissa Meira
Brasília - Os proprietários das micro e pequenas empresas recuperaram o otimismo com relação à expansão das atividades. Pelo segundo mês consecutivo, o Índice de Confiança dos Pequenos Negócios (ICPN), pesquisado mensalmente pelo Sebrae, apresentou crescimento, acumulando alta de 7,4% em relação a fevereiro. Em abril, o indicador atingiu o nível 116, o que representa elevação de 1,2% em compaação ao mesmo período do ano passado. O aumento na confiança dos pequenos negócios foi assegurado pelo bom desempenho nas vendas das empresas no mês de março. Se comparado a janeiro, o faturamento de março apresentou crescimento de 17%.
“Fatores estruturais contribuíram com a recuperação no desempenho das empresas em março, o que elevou a confiança dos empresários, como a expansão do crédito e o aumento real da renda dos trabalhadores”, analisa o presidente do Sebrae, Luiz Barretto. “O mês de março foi favorecido também pela desoneração nas folhas de pagamento, sem falar na redução da tarifa de energia, que beneficiou principalmente as indústrias de pequeno porte, setor que mais cresceu no período”, acrescenta.
Destaque no faturamento de março, a Indústria também alavancou o ICPN de abril, atingindo o nível 119. O indicador aponta que as empresas de pequeno porte e da região Norte são as mais confiantes no período. Elas registraram o índice de 124 e 125, respectivamente. “O setor industrial foi, certamente, o mais beneficiado pelas medidas de incentivo do governo. Como o mercado interno continua aquecido, as pequenas indústrias se recuperam com maior velocidade”, conclui Barretto.
Para calcular o ICPN, o Sebrae analisa o nível da atividade dos pequenos negócios no mês anterior e a expectativa para os meses seguintes. Até junho, 92% dos donos de micro e pequenas empresas aguardam faturamento maior ou estável. Nesse caso, os setores que têm melhores expectativas são de Comércio e Serviços, com 93% dos empreendedores otimistas quanto ao desempenho no próximo mês.
A análise da expectativa para junho mostra que 95% Microempreendedores Individuais, aqueles com até um funcionário e que faturam até R$ 60 mil por ano, preveem ampliar ou manter o faturamento no período. Regionalmente, os pequenos negócios do Norte e do Centro-Oeste são os mais otimistas. Até junho, 98% dos empresários nortistas aguardam vendas melhores ou estáveis. A mesma situação é esperada por 95% dos donos de micro e pequenas empresas do centro do país.
O Índice de Confiança dos Pequenos Negócios (ICPN) é medido em uma escala que varia de 0 a 200. Acima de 100, o indicador aponta tendência de expansão das atividades, enquanto abaixo desse valor direciona para possível retração. A pesquisa abrange amostra de 5,6 mil empreendimentos de todos os setores – Indústria, Comércio, Serviços e Construção Civil, entre microempreendedores individuais, microempresas (que faturam entre R$ 60 mil e R$ 360 mil por ano) e negócios de pequeno porte (com faturamento bruto anual entre R$ 360 mil e R$ 3,6 milhões).
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O avião desenvolvido em conjunto pelos países da Unasul
Enviado por luisnassif, sex, 17/05/2013 - 11:45
Por alfeu
Da Agência Brasil
Avião da Unasul ficará pronto em três anos
Leandra Felipe*
Correspondente da Agência Brasil/EBC
Bogotá – O avião militar de treinamento básico e primário, que está sendo desenvolvido em conjunto pelos países que integram a União de Nações Sul-Americanas (Unasul), ficará pronto até 2016, disse hoje (16) o vice-ministro argentino da Defesa, Alfredo Waldo Forti, durante a abertura da 8ª Reunião da Instância Executiva do Conselho de Defesa do grupo em Lima, no Peru.
“Avançamos no tema e um esquema de trabalho foi estabelecido e aprovado pelos ministros. Todos os países que têm recursos próprios estão se oferecendo para fabricar diferentes partes da aeronave. É um avião de uso futuro”, declarou Forti à Agência Andina.
O avião será batizado de Unasul 1 e, segundo o vice-ministro, estará disponível para venda aos países membros, em 2017. Os testes serão coordenados pela Argentina. O custo do avião ainda não foi anunciado. Segundo Forti, o principal modelo terá nove horas de autonomia de voo.
Em um primeiro momento, o avião deverá atender à demanda das Forças Armadas dos países da Unasul, mas depois poderá ser comercializado com outras nações.
O estatuto de criação do comitê consultivo que vai supervisionar a montagem do avião foi firmado em abril do ano passado, durante a Feira Internacional de Defesa e Segurança, no Rio de Janeiro.
*Com informações da Agência Andina (Agência pública peruana de Informações)
Edição: Aécio Amado
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