Ásia
Coreia do Norte ataca ilha sul-coreana; o alerta é máximo
Dois soldados morreram na inesperada ofensiva de Pyongyang. Alvo foi a ilha de Yeonpyeong, perto da fronteira, no Mar Amarelo. Seul se mobiliza para revide
Imagem da TV local mostram o momento exato em que a artilharia norte-coreana atingiu a ilha sul-coreana (KBS via APTN/AP)
A tensão se acentuou nos últimos dias depois que os Estados Unidos informaram que o Norte construiu novas instalações para o enriquecimento de urânio, o que poderia ser utilizado para fins bélicos
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A partir do ataque inicial, foram ouvidos tiros de artilharia no mar perto da fronteira entre os dois países. As forças armadas de Seul teriam respondido ao ataque. Segundo a rede de TV sul-coreana YTN, os militares do país confirmaram a troca de tiros. A morte do soldado também foi confirmada pelas fontes do exército, que dizem ainda que há muitos feridos em estado grave em decorrência do bombardeio.
De acordo com uma fonte militar não-identificada de Seul, a tensão se acentuou nos últimos dias depois que os Estados Unidos informaram que o país vizinho construiu novas instalações para o enriquecimento de urânio, o que poderia ser utilizado para fins bélicos. A fronteira ocidental não é reconhecida por Pyongyang. O alerta na Coreia do Sul foi elevado ao seu mais alto nível desde o final da guerra, na década de 1950.
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O Exército da Coreia do Sul se encontra em estado de alerta máximo e já mobilizou caças de combate F-15 e F-16 na região. A alta cúpula da presidência sul-coreana está reunida em um bunker militar para estudar a resposta aos ataques da Coreia do Norte. O Estado-Maior sul-coreano enviou uma mensagem telefônica à Coreia do Norte através de uma linha especial para pedir que o vizinho interrompesse os disparos, que não voltaram a se repetir.
ONU - O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) convocou nesta terça-feira uma reunião em caráter de urgência para tratar dos ataques os recentes. O encontro deve ocorrer em um ou dois dias. Pouco antes, a ministra de Relações Exteriores francesa, Michele Alliot, pediu por meio de comunicado que a Coreia do Norte "acabe com as provocações."
(com agências Estado e EFE)
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