.Zan Moustacchi, médico
Enviado por luisnassif, dom, 05/02/2012 - 13:22
Autor: Luis Nassif
Exemplar a história do médico Zan Moustacchi. Tem contribuição fundamental para o avanço dos estudos da Síndrome de Down.
Quando residente, Moustacchi presenciou um caso deplorávei de eugenia. Um adulto com síndrome de Down e pneumonia, precisando de internação em UTI. O médico-chefe barrou o pedido, para não ocupar o leito com uma pessoa com deficiência, tirando o lugar de uma pessoa "normal". O rapaz morreu.
A partir daí, o jovem Moustacchi decidiu se especializar no tratamento e na melhoria da condição de vida com pessoas com síndrome de Down. Formou-se em pediatria e genética.
Em 1969, Moustacchi foi vítima de uma infecção que, mal tratada, resultou na perda de massa cerebral, deixando como sequela uma sequela conhecida como hemiplegia que afetou seu lado direito. Por conta da deficiência, foi rejeitado em vários vestibulares que exigiam prova oral. Esse fato contribuiu para que colocasse a questão da inclusão dos deficientes como sua bandeira.
Mais tarde foi para a França e trabalhou com Jerome Le-Jeune, o cientista que descobriu a relação entre a Síndrome de Down e o cromossomo 21.
Muitas doenças são associadas à Síndrome, como hipotiroidismo, envelhecimento precoce, pedra na veísula, catarata. Moustacchi mapeou todas essas sequelas e passou a desenvolver tratamentos preventivos.
Suas rotina consiste em três dias no seu consultório. E dois dias inteiros no Hospital Darcy Vargas, da Legião Brasileira de Assistência.
Mais um dos grandes benefícios da migração: nasceu no Egito, mudou-se para Israel na revolução nassariana e, com a família, tornou-se brasileiro.
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Enviado por luisnassif, dom, 05/02/2012 - 13:22
Autor: Luis Nassif
Exemplar a história do médico Zan Moustacchi. Tem contribuição fundamental para o avanço dos estudos da Síndrome de Down.
Quando residente, Moustacchi presenciou um caso deplorávei de eugenia. Um adulto com síndrome de Down e pneumonia, precisando de internação em UTI. O médico-chefe barrou o pedido, para não ocupar o leito com uma pessoa com deficiência, tirando o lugar de uma pessoa "normal". O rapaz morreu.
A partir daí, o jovem Moustacchi decidiu se especializar no tratamento e na melhoria da condição de vida com pessoas com síndrome de Down. Formou-se em pediatria e genética.
Em 1969, Moustacchi foi vítima de uma infecção que, mal tratada, resultou na perda de massa cerebral, deixando como sequela uma sequela conhecida como hemiplegia que afetou seu lado direito. Por conta da deficiência, foi rejeitado em vários vestibulares que exigiam prova oral. Esse fato contribuiu para que colocasse a questão da inclusão dos deficientes como sua bandeira.
Mais tarde foi para a França e trabalhou com Jerome Le-Jeune, o cientista que descobriu a relação entre a Síndrome de Down e o cromossomo 21.
Muitas doenças são associadas à Síndrome, como hipotiroidismo, envelhecimento precoce, pedra na veísula, catarata. Moustacchi mapeou todas essas sequelas e passou a desenvolver tratamentos preventivos.
Suas rotina consiste em três dias no seu consultório. E dois dias inteiros no Hospital Darcy Vargas, da Legião Brasileira de Assistência.
Mais um dos grandes benefícios da migração: nasceu no Egito, mudou-se para Israel na revolução nassariana e, com a família, tornou-se brasileiro.
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