terça-feira, 3 de abril de 2012

Goiás quer processar 'CartaCapital'

Por alfeu
Do Terra
GO: governo vai processar 'Carta Capital', diz procurador-geral
MIRELLE IRENE
Direto de Goiânia
O procurador-geral do Estado de Goiás, Ronald Bicca, confirmou nessa segunda-feira que vai acionar judicialmente a revista Carta Capital por considerar a capa e a matéria principal da edição semanal da publicação ofensivas ao Estado e ao governador Marconi Perillo (PSDB). Segundo Ronald Bicca, o Estado de Goiás vai pedir direito de resposta e que a revista publique, com o mesmo espaço, material de desagravo ao governador e a Goiás.
p>O procurador se refere a manchete de capa da revista - "O crime domina Goiás" -, onde são associadas as imagens de Perillo, do senador Demóstenes Torres (DEM) e do empresário e bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, ao conteúdo da reportagem, que insinua que o governo aceitou indicações do contraventor no quadro de auxiliares até de primeiro escalão da administração estadual, com intermediação do senador goiano.
"O governador do Estado não é ligado a nenhum tipo de atividade ilícita. Nosso objetivo é defender nossa honra. Foi um ataque ao Estado de Goiás, ao governo e ao governador do Estado", acredita. Para o procurador-geral, a revista cria um estigma para todo o Estado.
"Nós já fomos atacados violentamente em 1982, estigmatizados com a questão do Césio 137, os goianos foram discriminados. Os goianos não merecem ser taxados como moradores de um Estado que é dominado pelo crime. Isso não é verdade", disparou o procurador, assegurando que todas as medidas judiciais cabíveis serão tomadas para que se publique, "da mesma forma que foi publicado este ataque indevido e leviano ao Estado de Goiás, para defender o nosso povo e o nosso governo", sublinhou.
Segundo o procurador, a capa chama a atenção para a matéria, que não comprova os fatos. "O que eu achei mais grave foi que a conclusão da capa não é necessariamente a conclusão do que está no conteúdo (da matéria)", aponta o procurador-geral do Estado. "A gente vê na matéria, simplesmente, diversas pessoas, terceiros, citando outras pessoas, sem a oportunidade de defesa, e fazendo ilações de ligações indevidas", completa. Ronald Bicca lembra também que Cachoeira e o senador Demóstenes ainda não foram condenados.
Ainda conforme o procurador-geral, outras publicações que citaram o assunto não fizeram afirmações contundentes como o material da Carta Capital e não devem ser acionados.
"Os outros veículos estão tendo algum cuidado no sentido de não chegar a uma conclusão daquela, em nenhum outro houve a afirmação de que o crime domina Goiás, colocando a foto do governador, fazendo ligação dele com coisas que não lhe dizem respeito e que não estão nas gravações (da Polícia Federal)", disse. Ronald Bicca disse que a Carta Capital fez uma interpretação política dos fatos.
Bancas
Sobre a alegação de que a revista sumiu de modo misterioso das bancas, de acordo com relatos de leitores àCarta Capital, o procurador-geral do Estado diz que o governo "

Goiás quer processar 'CartaCapital'

Por alfeu
Do Terra
GO: governo vai processar 'Carta Capital', diz procurador-geral
MIRELLE IRENE
Direto de Goiânia
O procurador-geral do Estado de Goiás, Ronald Bicca, confirmou nessa segunda-feira que vai acionar judicialmente a revista Carta Capital por considerar a capa e a matéria principal da edição semanal da publicação ofensivas ao Estado e ao governador Marconi Perillo (PSDB). Segundo Ronald Bicca, o Estado de Goiás vai pedir direito de resposta e que a revista publique, com o mesmo espaço, material de desagravo ao governador e a Goiás.
p>O procurador se refere a manchete de capa da revista - "O crime domina Goiás" -, onde são associadas as imagens de Perillo, do senador Demóstenes Torres (DEM) e do empresário e bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, ao conteúdo da reportagem, que insinua que o governo aceitou indicações do contraventor no quadro de auxiliares até de primeiro escalão da administração estadual, com intermediação do senador goiano.
"O governador do Estado não é ligado a nenhum tipo de atividade ilícita. Nosso objetivo é defender nossa honra. Foi um ataque ao Estado de Goiás, ao governo e ao governador do Estado", acredita. Para o procurador-geral, a revista cria um estigma para todo o Estado.
"Nós já fomos atacados violentamente em 1982, estigmatizados com a questão do Césio 137, os goianos foram discriminados. Os goianos não merecem ser taxados como moradores de um Estado que é dominado pelo crime. Isso não é verdade", disparou o procurador, assegurando que todas as medidas judiciais cabíveis serão tomadas para que se publique, "da mesma forma que foi publicado este ataque indevido e leviano ao Estado de Goiás, para defender o nosso povo e o nosso governo", sublinhou.
Segundo o procurador, a capa chama a atenção para a matéria, que não comprova os fatos. "O que eu achei mais grave foi que a conclusão da capa não é necessariamente a conclusão do que está no conteúdo (da matéria)", aponta o procurador-geral do Estado. "A gente vê na matéria, simplesmente, diversas pessoas, terceiros, citando outras pessoas, sem a oportunidade de defesa, e fazendo ilações de ligações indevidas", completa. Ronald Bicca lembra também que Cachoeira e o senador Demóstenes ainda não foram condenados.
Ainda conforme o procurador-geral, outras publicações que citaram o assunto não fizeram afirmações contundentes como o material da Carta Capital e não devem ser acionados.
"Os outros veículos estão tendo algum cuidado no sentido de não chegar a uma conclusão daquela, em nenhum outro houve a afirmação de que o crime domina Goiás, colocando a foto do governador, fazendo ligação dele com coisas que não lhe dizem respeito e que não estão nas gravações (da Polícia Federal)", disse. Ronald Bicca disse que a Carta Capital fez uma interpretação política dos fatos.
Bancas
Sobre a alegação de que a revista sumiu de modo misterioso das bancas, de acordo com relatos de leitores àCarta Capital, o procurador-geral do Estado diz que o governo "é indiferente". "Isso é um assunto entre a revista e quem vai a banca comprar. Isso não nos diz respeito.

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