Os títulos públicos e a valorização do real
Enviado por luisnassif, qua, 04/04/2012 - 10:08
Por igor cornelsen
Não são especuladores que compram títulos no Brasil, são realmente investidores legítimos do mercado de capitais, fundos de pensões, fundos de bonds, como a PIMCO etc.
É o único país do planeta com juros em títulos públicos tão altos, e com as contas públicas com déficit público nominal só maior do que a Alemanha e a China. Irresistível!
Só de títulos públicos, isentos de IR para estrangeiros, são 200 bilhões de dólares, fora investidores em títulos privados, ações etc.
Além disto temos todas as empresas locais que tomam empréstimos em dólar, para vender no mercado brasileiro, para poder usar os reais nos seus negócios.
p>É tudo isto que valoriza o real.
Esta máquina de valorização só será revertida no dia que os juros ficarem iguais ao de outros países desenvolvidos, sem grandes problemas fiscais.
A inflação deve ser controlada com medidas prudenciais no crédito ao consumo, impedindo que os indivíduos cresçam os seu endividamento no sistema bancário, controlando a expansão das carteiras de empréstimos dos bancos, via compulsórios, exigências de entrada etc.
As medidas do governo são paliativas, não vão resolver o problema.
O real está super valorizado, basta irmos a um restaurante nos EUA, do mesmo padrão do que um de São Paulo, para entendermos o absurdo do valor do real.
Não são especuladores que compram títulos no Brasil, são realmente investidores legítimos do mercado de capitais, fundos de pensões, fundos de bonds, como a PIMCO etc.
É o único país do planeta com juros em títulos públicos tão altos, e com as contas públicas com déficit público nominal só maior do que a Alemanha e a China. Irresistível!
Só de títulos públicos, isentos de IR para estrangeiros, são 200 bilhões de dólares, fora investidores em títulos privados, ações etc.
Além disto temos todas as empresas locais que tomam empréstimos em dólar, para vender no mercado brasileiro, para poder usar os reais nos seus negócios.
p>É tudo isto que valoriza o real.
Esta máquina de valorização só será revertida no dia que os juros ficarem iguais ao de outros países desenvolvidos, sem grandes problemas fiscais.
A inflação deve ser controlada com medidas prudenciais no crédito ao consumo, impedindo que os indivíduos cresçam os seu endividamento no sistema bancário, controlando a expansão das carteiras de empréstimos dos bancos, via compulsórios, exigências de entrada etc.
As medidas do governo são paliativas, não vão resolver o problema.
O real está super valorizado, basta irmos a um restaurante nos EUA, do mesmo padrão do que um de São Paulo, para entendermos o absurdo do valor do real.
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