Enviado por Míriam Leitão - 28.11.2011
14h00m
Mercado de trabalho
Países cresceriam mais se mulher não fosse discriminada
A revista "The Economist" desta semana traz um balanço da situação das mulheres no trabalho. Elas continuam ganhando menos e tendo menos acesso aos postos de chefia, mas a publicação diz que os países que fizerem esforço para reduzir a distância entre homens e mulheres podem registrar crescimento maior. Elas teriam mais renda, impulsionando a economia.
Os Estados Unidos, por exemplo, poderiam ter crescimento extra de 9% do PIB; a Europa, de 13%; o Japão, de 16%, segundo a revista.
Os dados são eloquentes, mostram que as mulheres nos anos 80 nos EUA se equipararam ao número de homens no curso superior, mas agora passaram à frente. No Brasil, aconteceu o mesmo fenômeno.
Mesmo assim, mulheres ganham menos do que homens mesmo quando executam as mesmas tarefas. Isso é um problema global.
No Brasil, a desigualdade de salários cresce conforme aumentam os anos de estudo, porque elas não conseguem subir na carreira. Com até três anos, por exemplo, essa diferença é menor.
Quanto mais se sobe na escala hierárquica, há menos mulheres. Segundo a revista, dos 500 executivos mais importantes da "Fortune", apenas 3% são mulheres.
É evidente que há desigualdade; elas se prepararam igualmente ou até mais do que os homens para o mercado de trabalho.
São mais qualificadas, mas mesmo assim, ganham menos e galgam menos postos de chefia. É a chamada barreira artificial, nome bonito para discriminação. E isso faz mal para a economia.
Também existe impacto da diversidade na rentabilidade das empresas. Aquelas que não discriminam por gênero ou raça acabam sendo mais criativas, capazes de entrar em vários nichos. A diversidade também faz bem para a lucratividade da empresa.
14h00m
Mercado de trabalho
Países cresceriam mais se mulher não fosse discriminada
A revista "The Economist" desta semana traz um balanço da situação das mulheres no trabalho. Elas continuam ganhando menos e tendo menos acesso aos postos de chefia, mas a publicação diz que os países que fizerem esforço para reduzir a distância entre homens e mulheres podem registrar crescimento maior. Elas teriam mais renda, impulsionando a economia.
Os Estados Unidos, por exemplo, poderiam ter crescimento extra de 9% do PIB; a Europa, de 13%; o Japão, de 16%, segundo a revista.
Os dados são eloquentes, mostram que as mulheres nos anos 80 nos EUA se equipararam ao número de homens no curso superior, mas agora passaram à frente. No Brasil, aconteceu o mesmo fenômeno.
Mesmo assim, mulheres ganham menos do que homens mesmo quando executam as mesmas tarefas. Isso é um problema global.
No Brasil, a desigualdade de salários cresce conforme aumentam os anos de estudo, porque elas não conseguem subir na carreira. Com até três anos, por exemplo, essa diferença é menor.
Quanto mais se sobe na escala hierárquica, há menos mulheres. Segundo a revista, dos 500 executivos mais importantes da "Fortune", apenas 3% são mulheres.
É evidente que há desigualdade; elas se prepararam igualmente ou até mais do que os homens para o mercado de trabalho.
São mais qualificadas, mas mesmo assim, ganham menos e galgam menos postos de chefia. É a chamada barreira artificial, nome bonito para discriminação. E isso faz mal para a economia.
Também existe impacto da diversidade na rentabilidade das empresas. Aquelas que não discriminam por gênero ou raça acabam sendo mais criativas, capazes de entrar em vários nichos. A diversidade também faz bem para a lucratividade da empresa.
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