Enviado por Míriam Leitão - 28.11.2011
9h30m
NA CBN
Juro pode cair para 11%, mas inflação ainda preocupa
Na reunião desta semana, o Copom vai reduzir os juros; a maioria acha que o corte será de 0,5 ponto. A queda da Selic começou em agosto; de lá para cá, a taxa caiu de 12,5% para 11,5%, e agora, iria para 11%.
Vale lembrar que essa não é a taxa paga pelo consumidor ou pelas empresas, que pagam muito mais se forem tomar dinheiro no mercado, mas sim, a que o governo paga para rolar seus títulos.
Na semana passada, um grupo de analistas do mercado financeiro começou a dizer que talvez o corte de juros fosse maior, de 0,75 ponto. Mas o presidente do BC, Alexandre Tombini, deu várias entrevistas dizendo que o ajuste seria moderado.
E o mercado entende que isso significa 0,5, e não 0,75 ponto. Um corte mais forte seria determinado pela situação da Europa, que piorou muito na semana passada. Esse agravamento da crise externa levaria o BC a ser mais agressivo no corte da taxa, segundo alguns analistas. Mas os sinais dados por Tombini mostram que seria um corte de 0,5 ponto mesmo.
A inflação está alta, acima do teto da meta, mas aumentaram as esperanças de que terminará o ano dentro do intervalo. Se o acumulado em 12 meses ficar em 6,5% não é um bom resultado, mas também não é péssimo.
Quando separamos a inflação por grupos, vemos que ainda há muita pressão. A inflação do grupo vestuário, por exemplo, está em quase 10% em 12 meses. Alimentos e bebidas subiram 8,5%; e os serviços, quase 9%.
Portanto, a inflação continua sendo um problema para o qual o governo tem de olhar e se preocupar. Falo isso, porque na semana passada o ministro Guido Mantega disse que esse problema estava dominado. Não está não. Já que vai reduzir a taxa de juros, o que é ótimo, o governo tem de controlar também os gastos, que é outra forma de conter a inflação.
9h30m
NA CBN
Juro pode cair para 11%, mas inflação ainda preocupa
Na reunião desta semana, o Copom vai reduzir os juros; a maioria acha que o corte será de 0,5 ponto. A queda da Selic começou em agosto; de lá para cá, a taxa caiu de 12,5% para 11,5%, e agora, iria para 11%.
Vale lembrar que essa não é a taxa paga pelo consumidor ou pelas empresas, que pagam muito mais se forem tomar dinheiro no mercado, mas sim, a que o governo paga para rolar seus títulos.
Na semana passada, um grupo de analistas do mercado financeiro começou a dizer que talvez o corte de juros fosse maior, de 0,75 ponto. Mas o presidente do BC, Alexandre Tombini, deu várias entrevistas dizendo que o ajuste seria moderado.
E o mercado entende que isso significa 0,5, e não 0,75 ponto. Um corte mais forte seria determinado pela situação da Europa, que piorou muito na semana passada. Esse agravamento da crise externa levaria o BC a ser mais agressivo no corte da taxa, segundo alguns analistas. Mas os sinais dados por Tombini mostram que seria um corte de 0,5 ponto mesmo.
A inflação está alta, acima do teto da meta, mas aumentaram as esperanças de que terminará o ano dentro do intervalo. Se o acumulado em 12 meses ficar em 6,5% não é um bom resultado, mas também não é péssimo.
Quando separamos a inflação por grupos, vemos que ainda há muita pressão. A inflação do grupo vestuário, por exemplo, está em quase 10% em 12 meses. Alimentos e bebidas subiram 8,5%; e os serviços, quase 9%.
Portanto, a inflação continua sendo um problema para o qual o governo tem de olhar e se preocupar. Falo isso, porque na semana passada o ministro Guido Mantega disse que esse problema estava dominado. Não está não. Já que vai reduzir a taxa de juros, o que é ótimo, o governo tem de controlar também os gastos, que é outra forma de conter a inflação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário