Brasil participará da libertação de reféns das FARC

Do G1

Governo brasileiro confirma ajuda para libertação de reféns das Farc

Itamaraty disse que não divulgará detalhes por conta do caráter 'sensível'.
Guerrilha colombiana anunciou neste domingo (26) que libertará 10 reféns.

Do G1, em Brasília
O Ministério das Relações Exteriores confirmou nesta segunda-feira (27) que "o Brasil colaborará com a Colômbia na ação humanitária” de libertação de reféns das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, afirmou no último dia 12 que o Brasil tinha sido autorizado a colaborar na libertação de reféns, prometida em dezembro do ano passado pela guerrilha. Entretanto, o Itamaraty ainda não havia confirmado oficialmente a ajuda.
oria do Itamaraty, as condições desta ajuda “não são tão importantes, já que a ação humanitária em si é que importa. Em ações humanitárias, o Brasil estará sempre disposto a ajudar”. A assessoria disse que não divulgará detalhes sobre a negociação devido ao “caráter humanitário e sensível do assunto”.
O G1 tenta contato com a Embaixada da Colômbia para saber detalhes da operação, mas não conseguiu até a última atualização desta reportagem.
Em processos anteriores de libertação, o Brasil disponibilizou helicópteros e tripulações para realizar as operações sob o emblema do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICR). Em fevereiro do ano passado, reféns foram libertados pelas Farc com o auxílio de helicópteros do Exército brasileiro.
Libertação de 10 reféns
No último domingo (26), a guerrilha colombiana anunciou em seu site que libertará 10 reféns, quatro a mais do que havia se comprometido, em dezembro do ano passado, a deixar em liberdade.
O grupo anunciou também que não sequestrará mais civis como forma de financiar economicamente suas atividades, segundo a agência de notícias France Presse.

As Farc, fundadas em 1964 e com cerca de 9.000 combatentes atualmente, mantêm sequestrados ao menos 11 militares e policiais, a maioria deles há mais de uma década, e planeja trocá-los por seus guerrilheiros presos.