“Não existe nada pior do que a constatação de que aqueles amigos que imaginávamos ter, na verdade nunca existiram, eles só estavam ali ao lado porque levavam alguma vantagem no relacionamento. A partir do momento que não mais usufruem das benesses, se afastam.”
quinta-feira, 31 de maio de 2012
Pablo Neruda
- Saudade
Saudade é solidão acompanhada, é quando o amor ainda não foi embora, mas o amado já ...
Saudade é amar um passado, que ainda não passou, é recusar um presente que nos machuca, é não ver o futuro que nos convida ...
Saudade é sentir que existe o que não existe mais ...
... Saudade é o inferno dos que perderam, é a dor dos que ficaram para trás, é o gosto da morte na boca dos que continuam ...
Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade: aquela que nunca amou.
E esse é o maior dos sofrimentos: não ter por quem sentir saudade, passar pela vida e não viver.
O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido !
Pablo Neruda
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Paris, no início do século 20, em quase preto e branco
Enviado por luisnassif, qua, 30/05/2012 - 16:00
Por Vaas
Estas fotos de Paris, feitas no início do século XX, eram em preto e branco originalmente. As cores acrescentadas mais tarde, concederam-lhe um saboroso toque retô.
http://blogillustratus.blogspot.com.br/
Estas fotos de Paris, feitas no início do século XX, eram em preto e branco originalmente. As cores acrescentadas mais tarde, concederam-lhe um saboroso toque retô.
http://blogillustratus.blogspot.com.br/
Do álbum 'Em Tempo de Seresta e Seresteiros'
Enviado por luisnassif, qua, 30/05/2012 - 16:00
Por lucianohortencio
Dante Santoro, de sua autoria e Ghiaroni, POSSO SOFRER.
Album: Em Tempo de Seresta e Seresteiros.
Ano de 1972.
Dante Santoro, de sua autoria e Ghiaroni, POSSO SOFRER.
Album: Em Tempo de Seresta e Seresteiros.
Ano de 1972.
CPI convoca Perillo e Agnelo
Enviado por luisnassif, qua, 30/05/2012 - 15:47
Do Valor Online
Por Caio Junqueira | Valor
BRASÍLIA - A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as relações do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com autoridades e empresas, aprovou na tarde desta quarta-feira a convocação dos governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT).
A comissão, entretanto, rejeitou a convocação do governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB). Perillo foi o único cuja votação foi unânime.
A convocação de Agnelo teve a participação de parlamentares da base governista e teve o placar final de 16 a 12. Já Cabral contou com ajuda do PSDB, que se posicionou contra a sua ida à CPI. Por outro lado, integrantes da base aliada, como PTB e PDT, apoiaram sua convocação.
A comissão investiga a relação dos governadores de Goiás e do Distrito Federal com Cachoiera, acusado de comandar rede ilegal de jogos de azar. Perillo e Agnelo são citados em conversas telefônicas de integrantes da quadrilha, interceptadas pela Polícia Federal.
Já Cabral foi fotografado em Paris ao lado de Fernando Cavendish, presidente licenciado da Delta. Investigações da PF apontam que a construtora tranferiu recursos para empresas fantasmas do grupo de Cachoeira.
(Caio Junqueira | Valor
A comissão, entretanto, rejeitou a convocação do governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB). Perillo foi o único cuja votação foi unânime.
A convocação de Agnelo teve a participação de parlamentares da base governista e teve o placar final de 16 a 12. Já Cabral contou com ajuda do PSDB, que se posicionou contra a sua ida à CPI. Por outro lado, integrantes da base aliada, como PTB e PDT, apoiaram sua convocação.
A comissão investiga a relação dos governadores de Goiás e do Distrito Federal com Cachoiera, acusado de comandar rede ilegal de jogos de azar. Perillo e Agnelo são citados em conversas telefônicas de integrantes da quadrilha, interceptadas pela Polícia Federal.
Já Cabral foi fotografado em Paris ao lado de Fernando Cavendish, presidente licenciado da Delta. Investigações da PF apontam que a construtora tranferiu recursos para empresas fantasmas do grupo de Cachoeira.
(Caio Junqueira | Valor
Morre, aos 100 anos, o cineasta japonês Kaneto Shindo
Enviado por luisnassif, qua, 30/05/2012 - 15:27
De O Globo
Cineasta japonês Kaneto Shindo morre aos 100 anos
Diretor faleceu de causas naturais em sua casa, em Tóquio
RIO - O diretor e roteirista Kaneto Shindo, conhecido por "Filhos de Hiroshima" e "Onibaba", morreu nesta terça-feira aos 100 anos. O cineasta japonês faleceu de causas naturais em sua casa, em Tóquio.
Seu último filme "Ichimai no Hagaki" foi filmado em 2011 e ganhou o Prêmio especial do Festival de Cinema de Tóquio do mesmo ano. Entre outros condecorações recebidas por Shindo estão Panama Film Festival por "Onibaba" e Ordem Imperial da Cultura do Japão.
O diretor escreveu 238 roteiros e dirigiu 48 filmes. Outros de seus trabalhos mais reconhecidos são "Hadaka no Shima" (1960) que retrata a vida de uma família de pescadores do Mar Interior do Japão e "Onibaba" e "Yabu no Naka no Kuroneko".
Seu último filme "Ichimai no Hagaki" foi filmado em 2011 e ganhou o Prêmio especial do Festival de Cinema de Tóquio do mesmo ano. Entre outros condecorações recebidas por Shindo estão Panama Film Festival por "Onibaba" e Ordem Imperial da Cultura do Japão.
O diretor escreveu 238 roteiros e dirigiu 48 filmes. Outros de seus trabalhos mais reconhecidos são "Hadaka no Shima" (1960) que retrata a vida de uma família de pescadores do Mar Interior do Japão e "Onibaba" e "Yabu no Naka no Kuroneko".
O mercado corre para escapar das novas regras do Cade
Enviado por luisnassif, qua, 30/05/2012 - 14:59
Da Folha de S. Paulo
Empresas buscam evitar critérios mais rígidos da nova lei da concorrência
Ao menos 9 anúncios são feitos em 2 dias; banco especializado em fusões formata mais de um negócio por dia
LORENNA RODRIGUES
DE BRASÍLIA
Na correria para escapar de critérios mais rígidos impostos pela nova lei da concorrência, empresas brasileiras anunciaram ontem uma série de fusões e aquisições. Houve ao menos nove nos últimos dois dias.
Pelas novas regras, a compra de uma companhia por outra só será concretizada depois de julgada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica, em processo que pode levar até 330 dias.
As empresas, porém, ganharam mais três semanas para esse tipo de operação -analisada ainda nos moldes antigos, em que os negócios eram unificados e só depois o Cade julgava eventual prejuízo à concorrência.
De acordo com o novo presidente do Cade, Vinícius Carvalho, operações informadas até 19 de junho ainda poderão ser julgadas de acordo com as regras anteriores.
Isso porque a lei antiga previa até 15 dias úteis para notificar o Cade, contados a partir da assinatura do primeiro documento entre as partes.
Para evitar questionamentos judiciais, o conselho aceitará nesse prazo acordos fechados mesmo se as empresas não tiverem assinado nenhum documento antes da entrada em vigor da nova lei -desde que já se trate de um negócio concreto. Em reunião hoje, o Cade definirá os critérios para aceitar tais casos.
'ACELERAR O POSSÍVEL'
Segundo Carlos Fonseca, sócio do BTG Pactual, as novas regras do Cade aceleraram o fechamento de alguns negócios nos últimos dias.
"Eu não tenho como dizer que não. Nos últimos cinco dias, fizemos seis transações. O que está sendo colocado é uma coisa nova e nós procuramos acelerar o que era possível", afirmou Fonseca.
Em reunião ontem, o Cade aprovou um novo regimento interno, que regulamenta, por exemplo, os casos em que compras de participação minoritária de empresas devem ser informadas ao conselho.
De acordo com o documento, o órgão terá de julgar todas as operações em que uma empresa com faturamento de mais de R$ 400 milhões comprar mais do que 5% de ações de uma concorrente que tenha receita de pelo menos R$ 30 milhões. Caso se trate de empresas que atuam em setores diferentes, a análise será feita em compras superiores a 20% das ações.
O regimento prevê ainda critérios para que uma operação seja analisada apenas pelo superintendente-geral, e não pelo tribunal do Cade. Serão fusões mais simples, nas quais, por exemplo, uma empresa compra outra em área em que não atua.
Colaborou PEDRO SOARES, do Rio
Empresas buscam evitar critérios mais rígidos da nova lei da concorrência
Ao menos 9 anúncios são feitos em 2 dias; banco especializado em fusões formata mais de um negócio por dia
LORENNA RODRIGUES
DE BRASÍLIA
Na correria para escapar de critérios mais rígidos impostos pela nova lei da concorrência, empresas brasileiras anunciaram ontem uma série de fusões e aquisições. Houve ao menos nove nos últimos dois dias.
Pelas novas regras, a compra de uma companhia por outra só será concretizada depois de julgada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica, em processo que pode levar até 330 dias.
As empresas, porém, ganharam mais três semanas para esse tipo de operação -analisada ainda nos moldes antigos, em que os negócios eram unificados e só depois o Cade julgava eventual prejuízo à concorrência.
De acordo com o novo presidente do Cade, Vinícius Carvalho, operações informadas até 19 de junho ainda poderão ser julgadas de acordo com as regras anteriores.
Isso porque a lei antiga previa até 15 dias úteis para notificar o Cade, contados a partir da assinatura do primeiro documento entre as partes.
Para evitar questionamentos judiciais, o conselho aceitará nesse prazo acordos fechados mesmo se as empresas não tiverem assinado nenhum documento antes da entrada em vigor da nova lei -desde que já se trate de um negócio concreto. Em reunião hoje, o Cade definirá os critérios para aceitar tais casos.
'ACELERAR O POSSÍVEL'
Segundo Carlos Fonseca, sócio do BTG Pactual, as novas regras do Cade aceleraram o fechamento de alguns negócios nos últimos dias.
"Eu não tenho como dizer que não. Nos últimos cinco dias, fizemos seis transações. O que está sendo colocado é uma coisa nova e nós procuramos acelerar o que era possível", afirmou Fonseca.
Em reunião ontem, o Cade aprovou um novo regimento interno, que regulamenta, por exemplo, os casos em que compras de participação minoritária de empresas devem ser informadas ao conselho.
De acordo com o documento, o órgão terá de julgar todas as operações em que uma empresa com faturamento de mais de R$ 400 milhões comprar mais do que 5% de ações de uma concorrente que tenha receita de pelo menos R$ 30 milhões. Caso se trate de empresas que atuam em setores diferentes, a análise será feita em compras superiores a 20% das ações.
O regimento prevê ainda critérios para que uma operação seja analisada apenas pelo superintendente-geral, e não pelo tribunal do Cade. Serão fusões mais simples, nas quais, por exemplo, uma empresa compra outra em área em que não atua.
Colaborou PEDRO SOARES, do Rio
Alesp chama Sayad para explicar situação da TV Cultura
Enviado por luisnassif, qua, 30/05/2012 - 13:25
Da Carta Maior
Assembleia Legislativa chama Sayad para explicar situação da Fundação Padre Anchieta
A Comissão de Educação e Cultura da Assembléia de São Paulo quer ouvir o diretor-presidente da Fundação Padre Anchieta sobre a situação da Fundação e das rádios e TV Cultura. Três pontos interessam especificamente aos deputados: as recentes demissões e a disputa sobre o orçamento, a presença da programação de emissoras privadas e o questionamento sobre a figura jurídica da fundação, que vai ser julgado no STF.
João Brant - Intervozes
São Paulo - Nesta quarta (30), o diretor-presidente da Fundação Padre Anchieta, João Sayad, participará de audiência pública da Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa de São Paulo. A comissão quer ouvi-lo sobre a situação da Fundação e das rádios e TV Cultura. Três pontos interessam especificamente aos deputados: as recentes demissões e a disputa sobre o orçamento, a presença da programação de emissoras privadas e o questionamento sobre a figura jurídica da fundação, que vai ser julgado no STF.
A audiência acontece em um momento conturbado da Fundação, depois de uma disputada eleição para a presidência do Conselho Curador e de uma série de manifestações de blogueiros e organizações da sociedade civil que questionam a cessão de espaço para a Folha de S.Paulo em sua grade de programação. Os manifestantes também enviaram várias manifestações ao Conselho Curador em que avaliam que o caráter público da emissora está ameaçado, em função das demissões em massa e dos programas encerrados nos últimos dois anos. Entre outros fatos se destacam:
- mais de mil demissões, entre contratados e prestadores de serviço (PJs);
- extinção de programas (Zoom, Grandes Momentos do Esporte, Vitrine, Cultura Retrô, Login) e tentativa de extinção do Manos e Minas;
- demissão da equipe do Entrelinhas e extinção do programa, sem garantias de que ele seja quadro fixo do Metrópolis;
- aniquilação das equipes da Rádio Cultura e estrangulamento da equipe de jornalismo e radialismo;
- ausência de critérios transparentes e coerentes de aquisição de produção independente;
- entrega, sem critérios públicos, de horários na programação para meios de comunicação privados, como a Folha de S.Paulo;
Tudo isso levou à diminuição e ao enfraquecimento da produção própria de conteúdo, inclusive dos infantis.
A audiência acontecerá no dia 30, às 14h30, no auditório Teotônio Vilela, na Assembleia Legislativa de São Paulo. A Comissão de Educação e Cultura é presidida pelo deputado Simão Pedro (PT-SP), que em virtude de estar nesta função tem assento no Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta.
A justiça segundo o Metallica
Enviado por luisnassif, qua, 30/05/2012 - 15:00
Por Antonio Carlos Silva - RJ
And Justice For All - Metallica
I can't believe
I can't believe the price you pay
Nothing can save you
Justice is lost
Justice is raped
Justice is gone
Pulling your strings
Justice is done
Seeking no truth
Winning is all
Find it so grim
So true
So real
Lady Justice has been raped
Truth assassin
Rolls of red tape seal your lips
Now you're done in
Their money tips her scales again
Make your deal
Just what is truth? I cannot tell
Cannot feel
The ultimate in vanity
Exploiting their supremacy
I can't believe the things you say
I can't believe
I can't believe the price we pay
Nothing can save us
Justice is lost
Justice is raped
Justice is gone
Pulling your strings
Justice is done
Seeking no truth
Winning is all
Find it so grim
So true
So real
Seeking no truth
Winning is all
Find it so grim
So true
So real..."
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A resposta do Estadão para Dilma e Britto
Enviado por luisnassif, qua, 30/05/2012 - 15:23
De Agência Estado
'Estado' divulga nota e mantém as informações publicadas
Reportagem sobre encontro de Dilma com Ayres Britto no Palácio do Planalto foi questionada pela Presidência
O Estado está seguro da apuração que fez e mantém a informação publicada sobre a preocupação do governo com o episódio e seu potencial de risco político, a despeito do desmentido oficial.
A matéria publicada pelo Estado é fruto de apuração junto a fontes credenciadas do governo e desenvolvida desde a divulgação do teor da conversa entre o ex-presidente Lula e o ministro Gilmar Mendes. Segundo essas fontes, o fato preocupou profundamente a presidente Dilma Rousseff pelo seu potencial de crise. Dentro e fora do Palácio do Planalto é corrente a leitura de que é preciso evitar o envolvimento do governo com o assunto, raiz da orientação presidencial de silêncio sobre o tema.
A audiência entre a presidente e o ministro Ayres Britto, nesta terça-feira, 30, foi marcada a pedido deste em razão de sua posse como presidente do Supremo Tribunal Federal. Foi, portanto, o primeiro encontro formal de ambos na condição de dirigentes máximos dos dois poderes da República, quando a pauta é de natureza necessariamente institucional.
Diante da crise política deflagrada depois do encontro entre o ex-presidente Lula e o ministro Gilmar Mendes, é natural que a versão oficial da reunião entre a presidente Dilma e o presidente do STF enfatize o evento Rio+20, embora este não tenha ocupado a pauta mais que o tempo necessário ao convite a Britto para o evento.
Ricardo Gandour
Diretor de Conteúdo do Grupo Estado
A matéria publicada pelo Estado é fruto de apuração junto a fontes credenciadas do governo e desenvolvida desde a divulgação do teor da conversa entre o ex-presidente Lula e o ministro Gilmar Mendes. Segundo essas fontes, o fato preocupou profundamente a presidente Dilma Rousseff pelo seu potencial de crise. Dentro e fora do Palácio do Planalto é corrente a leitura de que é preciso evitar o envolvimento do governo com o assunto, raiz da orientação presidencial de silêncio sobre o tema.
A audiência entre a presidente e o ministro Ayres Britto, nesta terça-feira, 30, foi marcada a pedido deste em razão de sua posse como presidente do Supremo Tribunal Federal. Foi, portanto, o primeiro encontro formal de ambos na condição de dirigentes máximos dos dois poderes da República, quando a pauta é de natureza necessariamente institucional.
Diante da crise política deflagrada depois do encontro entre o ex-presidente Lula e o ministro Gilmar Mendes, é natural que a versão oficial da reunião entre a presidente Dilma e o presidente do STF enfatize o evento Rio+20, embora este não tenha ocupado a pauta mais que o tempo necessário ao convite a Britto para o evento.
Ricardo Gandour
Diretor de Conteúdo do Grupo Estado
Archie Shepp e conjunto
Enviado por luisnassif, qua, 30/05/2012 - 14:00
Por Sublimação da Arte
Archie Shepp "Mama Rose / Revolution"
Archie Shepp e conjunto
Enviado por luisnassif, qua, 30/05/2012 - 14:00
Por Sublimação da Arte
A nova corrida ao ouro na América do Sul
Enviado por luisnassif, qua, 30/05/2012 - 15:14
Por MiriamL
De BBC Brasil
América do Sul vive nova corrida ao ouro
Enquanto tentam atrair investimentos estrangeiros para o setor, os governos da região vêm intensificando os esforços para combater a mineração informal.
Eles argumentam que a atividade destroi o meio-ambiente, sonega impostos e cria áreas sem lei, onde há problemas como a exploração sexual de mulheres. Além disso, dizem que grupos criminosos em alguns países sul-americanos estão se valendo da exploração de ouro para se financiar e lavar dinheiro.
Considerado um investimento seguro em tempos de instabilidade nas bolsas e forte oscilação de moedas, o ouro valia cerca de US$ 800 a onça (31 gramas) no fim de 2007.
Desde então, dobrou de preço, chegando a US$ 1.600. "Com o preço nesse nível, minas que não eram viáveis por terem baixo teor de ouro, hoje, se tornaram rentáveis, e minas já exploradas estão sendo reabertas", disse à BBC Brasil Arão Portugal, vice-presidente no Brasil da mineradora canandense Yamana.
No Brasil, entre as minas que serão reabertas está a de Pilar de Goiás, cidade fundada em 1741 durante o primeiro ciclo de ouro brasileiro. Outra é Serra Pelada, no Pará, que deve retomar suas atividades no início de 2013.
Migração
No Peru, principal produtor de ouro da América do Sul e sexto maior do mundo (os primeiros do ranking são China, Austrália e Estados Unidos), a alta do minério tem estimulado dezenas de milhares de moradores da região andina a tentar a sorte na Amazônia, onde há vastas reservas inexploradas sob a floresta.
Muitos deles se instalaram em barracas à beira da recém-inaugurada Interoceânica, estrada que liga o noroeste brasileiro a portos peruanos no Pacífico, para explorar ouro no entorno do rio Madre de Deus e de seus afluentes.
A BBC Brasil esteve em alguns desses garimpos, que se estendem na rodovia por ao menos 50 quilômetros e começam a surgir a cerca de 250 km da fronteira com o Brasil.
Ao redor dos acampamentos, áreas desmatadas e que tiveram o solo revirado expõem os efeitos colaterais da atividade, agravados à medida que a exploração avança pela floresta. Os danos ambientais incluem ainda a sedimentação dos rios e contaminação de suas águas por cianeto e mercúrio, usados no beneficiamento do minério.
Para combater a mineração informal, o governo peruano aprovou, no início do ano, um decreto que torna a atividade crime, com pena de até dez anos de prisão. Simultaneamente, passou a explodir dragas encontradas nos garimpos.
Em resposta, cerca de 15 mil mineradores, segundo estimativa da imprensa local, foram protestar em Puerto Maldonado, capital de Madre de Dios. O grupo se deparou com 700 policiais, que abriram fogo para dispersar a multidão. Os confrontos deixaram três mineradores mortos e ao menos 55 pessoas feridas, entre as quais 17 policiais.
Economia local
Confrontos em razão de restrições governamentais à mineração informal também têm ocorrido na Colômbia. Em dezembro, mineradores da região do Baixo Cauca, no noroeste colombiano, incendiaram pneus e fecharam vias na cidade de Caucasia. Eles protestavam contra o que consideram um tratamento prioritário dado pelo governo às multinacionais na concessão de licenças para mineração. As forças de segurança intervieram com bombas de gás lacrimogênio.
Segundo Carlos Medina, professor da Faculdade de Direito e Ciência Política da Universidade Nacional da Colômbia, o ouro começou a ser explorado no Baixo Cauca nos tempos coloniais. No entanto, a atividade foi reduzida drasticamente nas últimas décadas, porque deixara de ser rentável. Com a escalada nos preços, o ouro voltou a sustentar a economia local.
O lojista Davidson Garcez, que atua na compra e revenda de ouro em Caucasia desde 1986, calcula que nos últimos quatro anos houve um incremento de 40% no comércio do minério. Ele diz que, quando ingressou no mercado, os mineradores que empregavam retroescavadeiras tinham de encontrar três castelhanos (ou 13,5 gramas) de ouro por dia para cobrir seus custos. Hoje, devido à valorização, basta que encontrem 1 castelhano (4,5 gramas) ao dia.
"Minas que foram degradadas há 15, 20 anos voltaram a ser exploradas", disse ele à BBC Brasil.
Em sua loja, o vendedor Lucio Ruiz observa orgulhoso as pilhas de ouro que serão negociadas com grupos empresariais de Medellín, maior cidade da região. De lá, serão exportadas principalmente para a Europa, Ásia e Estados Unidos.
"Gosto de imaginar que logo este ouro poderá estar no pescoço de alguma mulher americana, ou quiçá nos cofres de um banco no Japão", afirma.
Combate
Em discurso em janeiro em Caucasia, o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, afirmou que buscaria coordenar esforços com países vizinhos que também estariam sofrendo com a mineração ilegal, entre os quais citou o Equador, o Peru e o Brasil.
"É um fenômeno que está acontecendo na região, entre outras coisas, pelo alto preço do ouro, mas também porque os grupos criminosos encontraram um filão onde às vezes os Estados demoram em ser efetivos em sua reação."
Nos últimos anos, governos da Venezuela, Bolívia e Equador também vêm adotando linha mais dura quanto à mineração informal, empregando inclusive as Forças Armadas em operações contra a atividade.
No Brasil, 8.700 militares atuam desde o último dia 2 numa megaoperação na Amazônia que busca, entre outros objetivos, combater garimpos ilegais nas fronteiras com a Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa.
A ação, denominada "Agata 4", mobilizará, por um mês, 11 navios, nove helicópteros e 27 aviões. A iniciativa se soma a três operações da Polícia Federal (PF) ocorridas desde o ano passado para combater o garimpo ilegal de ouro na região Norte.
O governo brasileiro vem sendo cobrado especialmente pela Guiana Francesa, Guiana e Suriname a controlar a ação de garimpeiros brasileiros na fronteira com esses países, atividade desenvolvida há décadas mas que ganhou novo fôlego com a alta dos preços.
No dia 25 de abril, num sinal da crescente tensão na região, cerca de cem mineradores brasileiros foram presos na Guiana.
De BBC Brasil
América do Sul vive nova corrida ao ouro
João Fellet
A valorização de quase 100% no preço do ouro desde o início da crise econômica mundial, em 2008, está provocando uma nova corrida ao minério na América do Sul, com a reabertura de minas desativadas há décadas e a migração em massa para áreas de garimpo.
O fenômeno é sentido, em variados graus, em pelo menos nove países, segundo levantamento da BBC Brasil.Enquanto tentam atrair investimentos estrangeiros para o setor, os governos da região vêm intensificando os esforços para combater a mineração informal.
Eles argumentam que a atividade destroi o meio-ambiente, sonega impostos e cria áreas sem lei, onde há problemas como a exploração sexual de mulheres. Além disso, dizem que grupos criminosos em alguns países sul-americanos estão se valendo da exploração de ouro para se financiar e lavar dinheiro.
Considerado um investimento seguro em tempos de instabilidade nas bolsas e forte oscilação de moedas, o ouro valia cerca de US$ 800 a onça (31 gramas) no fim de 2007.
Desde então, dobrou de preço, chegando a US$ 1.600. "Com o preço nesse nível, minas que não eram viáveis por terem baixo teor de ouro, hoje, se tornaram rentáveis, e minas já exploradas estão sendo reabertas", disse à BBC Brasil Arão Portugal, vice-presidente no Brasil da mineradora canandense Yamana.
No Brasil, entre as minas que serão reabertas está a de Pilar de Goiás, cidade fundada em 1741 durante o primeiro ciclo de ouro brasileiro. Outra é Serra Pelada, no Pará, que deve retomar suas atividades no início de 2013.
Migração
No Peru, principal produtor de ouro da América do Sul e sexto maior do mundo (os primeiros do ranking são China, Austrália e Estados Unidos), a alta do minério tem estimulado dezenas de milhares de moradores da região andina a tentar a sorte na Amazônia, onde há vastas reservas inexploradas sob a floresta.
Muitos deles se instalaram em barracas à beira da recém-inaugurada Interoceânica, estrada que liga o noroeste brasileiro a portos peruanos no Pacífico, para explorar ouro no entorno do rio Madre de Deus e de seus afluentes.
A BBC Brasil esteve em alguns desses garimpos, que se estendem na rodovia por ao menos 50 quilômetros e começam a surgir a cerca de 250 km da fronteira com o Brasil.
Ao redor dos acampamentos, áreas desmatadas e que tiveram o solo revirado expõem os efeitos colaterais da atividade, agravados à medida que a exploração avança pela floresta. Os danos ambientais incluem ainda a sedimentação dos rios e contaminação de suas águas por cianeto e mercúrio, usados no beneficiamento do minério.
Para combater a mineração informal, o governo peruano aprovou, no início do ano, um decreto que torna a atividade crime, com pena de até dez anos de prisão. Simultaneamente, passou a explodir dragas encontradas nos garimpos.
Em resposta, cerca de 15 mil mineradores, segundo estimativa da imprensa local, foram protestar em Puerto Maldonado, capital de Madre de Dios. O grupo se deparou com 700 policiais, que abriram fogo para dispersar a multidão. Os confrontos deixaram três mineradores mortos e ao menos 55 pessoas feridas, entre as quais 17 policiais.
Economia local
Confrontos em razão de restrições governamentais à mineração informal também têm ocorrido na Colômbia. Em dezembro, mineradores da região do Baixo Cauca, no noroeste colombiano, incendiaram pneus e fecharam vias na cidade de Caucasia. Eles protestavam contra o que consideram um tratamento prioritário dado pelo governo às multinacionais na concessão de licenças para mineração. As forças de segurança intervieram com bombas de gás lacrimogênio.
Segundo Carlos Medina, professor da Faculdade de Direito e Ciência Política da Universidade Nacional da Colômbia, o ouro começou a ser explorado no Baixo Cauca nos tempos coloniais. No entanto, a atividade foi reduzida drasticamente nas últimas décadas, porque deixara de ser rentável. Com a escalada nos preços, o ouro voltou a sustentar a economia local.
O lojista Davidson Garcez, que atua na compra e revenda de ouro em Caucasia desde 1986, calcula que nos últimos quatro anos houve um incremento de 40% no comércio do minério. Ele diz que, quando ingressou no mercado, os mineradores que empregavam retroescavadeiras tinham de encontrar três castelhanos (ou 13,5 gramas) de ouro por dia para cobrir seus custos. Hoje, devido à valorização, basta que encontrem 1 castelhano (4,5 gramas) ao dia.
"Minas que foram degradadas há 15, 20 anos voltaram a ser exploradas", disse ele à BBC Brasil.
Em sua loja, o vendedor Lucio Ruiz observa orgulhoso as pilhas de ouro que serão negociadas com grupos empresariais de Medellín, maior cidade da região. De lá, serão exportadas principalmente para a Europa, Ásia e Estados Unidos.
"Gosto de imaginar que logo este ouro poderá estar no pescoço de alguma mulher americana, ou quiçá nos cofres de um banco no Japão", afirma.
Combate
Em discurso em janeiro em Caucasia, o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, afirmou que buscaria coordenar esforços com países vizinhos que também estariam sofrendo com a mineração ilegal, entre os quais citou o Equador, o Peru e o Brasil.
"É um fenômeno que está acontecendo na região, entre outras coisas, pelo alto preço do ouro, mas também porque os grupos criminosos encontraram um filão onde às vezes os Estados demoram em ser efetivos em sua reação."
Nos últimos anos, governos da Venezuela, Bolívia e Equador também vêm adotando linha mais dura quanto à mineração informal, empregando inclusive as Forças Armadas em operações contra a atividade.
No Brasil, 8.700 militares atuam desde o último dia 2 numa megaoperação na Amazônia que busca, entre outros objetivos, combater garimpos ilegais nas fronteiras com a Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa.
A ação, denominada "Agata 4", mobilizará, por um mês, 11 navios, nove helicópteros e 27 aviões. A iniciativa se soma a três operações da Polícia Federal (PF) ocorridas desde o ano passado para combater o garimpo ilegal de ouro na região Norte.
O governo brasileiro vem sendo cobrado especialmente pela Guiana Francesa, Guiana e Suriname a controlar a ação de garimpeiros brasileiros na fronteira com esses países, atividade desenvolvida há décadas mas que ganhou novo fôlego com a alta dos preços.
No dia 25 de abril, num sinal da crescente tensão na região, cerca de cem mineradores brasileiros foram presos na Guiana.
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Criada empresa brasileira de tecnologia espacial
Enviado por luisnassif, qua, 30/05/2012 - 14:23
Autor:
Paulo Cezar Do Poder Aéreo
Assinado acordo que cria a Visiona Tecnologia Espacial
por Guilherme Poggio
A Embraer e a Telebras assinaram nesta terça-feira um acordo para criar a Visiona Tecnologia Espacial, empresa que atuará no Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE), conforme Memorando de Entendimento anunciado em novembro de 2011.
Segundo nota da empresa de telefonia enviada à imprensa, a Telebras terá 49 por cento do capital social da companhia, enquanto a Embraer terá 51 por cento.
O objetivo inicial da (nova) empresa é atuar no Satélite Geoestacionário Brasileiro, que visa atender às necessidades de comunicação satelital do Governo Federal, incluindo o Programa Nacional de Banda Larga e um amplo espectro de transmissões estratégicas de defesa, informou a estatal na nota.
Assim como a própria Embraer, a Visiona terá sede em São José dos Campos (SP) e atuará em parceria com entidades de ensino e pesquisa aeroespacial do país.
FONTE: Reuters, via bolsavalores.net
Leia mais (Read More): Poder Aéreo - Informação e Discussão sobre Aviação Militar e Civil
por Guilherme Poggio
A Embraer e a Telebras assinaram nesta terça-feira um acordo para criar a Visiona Tecnologia Espacial, empresa que atuará no Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE), conforme Memorando de Entendimento anunciado em novembro de 2011.
Segundo nota da empresa de telefonia enviada à imprensa, a Telebras terá 49 por cento do capital social da companhia, enquanto a Embraer terá 51 por cento.
O objetivo inicial da (nova) empresa é atuar no Satélite Geoestacionário Brasileiro, que visa atender às necessidades de comunicação satelital do Governo Federal, incluindo o Programa Nacional de Banda Larga e um amplo espectro de transmissões estratégicas de defesa, informou a estatal na nota.
Assim como a própria Embraer, a Visiona terá sede em São José dos Campos (SP) e atuará em parceria com entidades de ensino e pesquisa aeroespacial do país.
FONTE: Reuters, via bolsavalores.net
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A troca direta de moedas entre Japão e China
Enviado por luisnassif, qua, 30/05/2012 - 14:25
Por Daniel Miyagi
De Portal Nippon
Japão e China iniciam troca de moedas direta na sexta-feira
Alexandre Costa
O governo Japonês anunciou ontem que vai começar a troca de moedas direta com a China pela primeira vez, a demolição do dólar como unidade intermediária, pela primeira vez na tentativa de impulsionar os negócios entre os dois gigantes asiáticos.
O Ministro das Finanças Azumi, disse que o acordo entre a China e o Japão, que hoje são a segunda e terceira maiores economias do mundo, servirá para a fixação das taxas de Iene e Yuan.
A medida vai impulsionar o comércio e o investimento entre os dois países, e de acordo com a mídia japonesa esta será a primeira vez que uma moeda diferente ao dólar será comercializado diretamente com o Yuan.
Por não usar o dólar como moeda intermediária, os custos de transação e riscos de liquidação financeiras serão consideravelmente reduzidos nas negociações entre os dois países.
As negociações sob o novo regime vai começar entre Tóquio e Xangai em 01 de junho, disse Azumi.
A China ultrapassou o Japão para se tornar a segunda maior economia mundial em 2010, e seus vizinhos estão forjando laços estreitos com a China, apesar de frequentes brigas diplomáticas sobre reivindicações territoriais.
As potências econômicas também concordaram em promover o uso de suas moedas em transições bilaterais, tais como yuan denominado como moeda de investimento direto por empresas japonesas na China, para reduzir os riscos cambiais.
Os movimentos parecem ser uma estratégia de Pequim para internacionalizar o yuan, que será uma tentativa a longo prazo de tornar a moeda tão forte quanto o dólar.
O iene, por sua vez, bateu recordes históricos em relação ao dólar no ano passado, amassando os exportadores, cujo produtos se tornam mais caros no exterior quando a moeda se fortalece.
Autoridades financeiras japonesas se comprometeram a entrar no mercado de moeda corrente novamente para domar o valor da unidade, que está cada vez mais vista como uma moeda segura, o euro também tem estremecido devido as preocupações como a zona do euro e sua crise.
Dilma homenageia Lula
Enviado por luisnassif, qua, 30/05/2012 - 13:54
Da Folha.com
Durante o evento de entrega do Prêmio ODM Brasil, Dilma disse que "as pessoas nos lugares certos e na hora certa mudam processos e transformam a realidade" e disse que queria "de fato, fazer uma homenagem especial ao presidente Lula".
No momento em que Dilma propôs a homenagem, a plateia aplaudiu o ex-presidente de pé e cantou "olé, olá, Lula, Lula".
"Faço esta homenagem pelo desempenho do presidente Lula em se comprometer no Brasil com a questão do desenvolvimento e da oportunidade para os mais pobres", afirmou Dilma.
A presidente destacou o "comprometimento internacional" de Lula na luta pela erradicação da pobreza "nas regiões pobres do planeta".
Dilma finalizou o discurso dizendo que todos os participantes da cerimônia deveriam prestar esse reconhecimento ao ex-presidente.
O ex-presidente Lula está em Brasília e almoçar hoje com a presidente no Palácio da Alvorada.
Nos últimos dias, ele esteve envolvido em uma polêmica com o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes.
De acordo com reportagem da revista "Veja", em encontro ocorrido no escritório do ex-ministro Nelson Jobim, Lula teria pedido ao ministro do STF que atrasasse o julgamento do mensalão.
Em troca, o ex-presidente teria prometido "blindar" o ministro na CPI que investiga Carlinhos Cachoeira.
Ontem, declarações de Mendes elevaram o tom de seu confronto com Lula. O ministro afirmou que Lula fomentou intrigas contra ele para constranger o tribunal e tentar "melar" o julgamento previsto para ocorrer neste ano.
Lula divulgou nota dizendo estar "indignado" com as denúncias e as declarações do ministro. O ex-presidente, assim como Jobim, nega a versão de Mendes para o encontro.
PRÊMIO
o prêmio ODM Brasil foi entregue hoje a 20 organizações sociais e prefeituras que contribuíram para o alcance dos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio (ODM). Criado em 2004, o prêmio coordenado pela Secretaria-Geral da Presidência da República, em parceria com o PNUD (Programa Nacional das Nações Unidas para o Desenvolvimento).
A 4ª edição do Prêmio contou com 1.638 trabalhos inscritos. Destes, 51 foram pré-selecionados e visitados por um Comitê Técnico integrado por representantes do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e Enap (da Escola Nacional de Administração Pública). A comissão levou em conta 8 critérios para avaliação dessas entidades.
"A o chegarmos ao final de 2014, todos os brasileiros e brasileiras, idosos crianças, jovens estejam livres da miséria, livres da situação de indignidade", afirmou o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.
Após polêmica sobre reunião, Dilma faz homenagem a Lula
KELLY MATOS
DE BRASÍLIA
A presidente Dilma Rousseff aproveitou uma cerimônia oficial nesta quarta-feira (30) para homenagear o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.DE BRASÍLIA
Durante o evento de entrega do Prêmio ODM Brasil, Dilma disse que "as pessoas nos lugares certos e na hora certa mudam processos e transformam a realidade" e disse que queria "de fato, fazer uma homenagem especial ao presidente Lula".
No momento em que Dilma propôs a homenagem, a plateia aplaudiu o ex-presidente de pé e cantou "olé, olá, Lula, Lula".
"Faço esta homenagem pelo desempenho do presidente Lula em se comprometer no Brasil com a questão do desenvolvimento e da oportunidade para os mais pobres", afirmou Dilma.
A presidente destacou o "comprometimento internacional" de Lula na luta pela erradicação da pobreza "nas regiões pobres do planeta".
Dilma finalizou o discurso dizendo que todos os participantes da cerimônia deveriam prestar esse reconhecimento ao ex-presidente.
O ex-presidente Lula está em Brasília e almoçar hoje com a presidente no Palácio da Alvorada.
Nos últimos dias, ele esteve envolvido em uma polêmica com o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes.
De acordo com reportagem da revista "Veja", em encontro ocorrido no escritório do ex-ministro Nelson Jobim, Lula teria pedido ao ministro do STF que atrasasse o julgamento do mensalão.
Em troca, o ex-presidente teria prometido "blindar" o ministro na CPI que investiga Carlinhos Cachoeira.
Ontem, declarações de Mendes elevaram o tom de seu confronto com Lula. O ministro afirmou que Lula fomentou intrigas contra ele para constranger o tribunal e tentar "melar" o julgamento previsto para ocorrer neste ano.
Lula divulgou nota dizendo estar "indignado" com as denúncias e as declarações do ministro. O ex-presidente, assim como Jobim, nega a versão de Mendes para o encontro.
PRÊMIO
o prêmio ODM Brasil foi entregue hoje a 20 organizações sociais e prefeituras que contribuíram para o alcance dos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio (ODM). Criado em 2004, o prêmio coordenado pela Secretaria-Geral da Presidência da República, em parceria com o PNUD (Programa Nacional das Nações Unidas para o Desenvolvimento).
A 4ª edição do Prêmio contou com 1.638 trabalhos inscritos. Destes, 51 foram pré-selecionados e visitados por um Comitê Técnico integrado por representantes do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e Enap (da Escola Nacional de Administração Pública). A comissão levou em conta 8 critérios para avaliação dessas entidades.
"A o chegarmos ao final de 2014, todos os brasileiros e brasileiras, idosos crianças, jovens estejam livres da miséria, livres da situação de indignidade", afirmou o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.
A formação e o mercado dos músicos fora de pauta
Enviado por luisnassif, qua, 30/05/2012 - 13:42
Por Rogério Bezerra
Comentário ao post "O papel da Universidade"
Saudações Nassif!
Quanto ao papel da universidade, tenho um exemplo e um questionamento:
A Universidade Federal com a melhor pontuação no Brasil, formou meus filhos em Música. Além desse curso há no mesmo prédio(!), Artes Visuais e Teatro.
Nunca houve uma apresentação que reunisse os 3 cursos.
Raramente as apresentações são divulgadas na Mídia (vendedores de espaço publicitário), ficando limitada ao sítio da Universidade.
Nunca houve uma aula sobre o mercado da Música na Cidade, Estado e, muito menos, no País.
Nunca houve algo que indicasse o que ainda não foi feito, como por exemplo, o levantamento completo das obras eruditas dos compositores brasieliros. Com a respectiva distribuição de partituras por todos os cursos de música no Brasil.
O "negócio música" não é falado nas universidades?
Depende apenas da mídia (vendedores de espaço publicitário) ?
Ver esses garotos sairem com boa formação musical, como saem, mas sem essas informações me parece mais uma das burrices de nossas preguiçosas elites
Felizmente meus filhos não perderam tempo na escola, mesmo nas fracas escolas públicas que sempre estudaram. (Estudar e aprender é um privilégio)
Acabaram se virando...Um dá aula no Bolshoi e na Casa de Cultura (também é sambista, e dos bons) e o outro vai pro mestrado nos Estados Unidos (com bolsa de lá, pois a nossa bolsa, já furou. rsrsrrs)
"Pessoas muito mais talentosas que nós vão ficando pelo caminho".
Felicidades
Rogério Bezerra
Florianópolis
Comentário ao post "O papel da Universidade"
Saudações Nassif!
Quanto ao papel da universidade, tenho um exemplo e um questionamento:
A Universidade Federal com a melhor pontuação no Brasil, formou meus filhos em Música. Além desse curso há no mesmo prédio(!), Artes Visuais e Teatro.
Nunca houve uma apresentação que reunisse os 3 cursos.
Raramente as apresentações são divulgadas na Mídia (vendedores de espaço publicitário), ficando limitada ao sítio da Universidade.
Nunca houve uma aula sobre o mercado da Música na Cidade, Estado e, muito menos, no País.
Nunca houve algo que indicasse o que ainda não foi feito, como por exemplo, o levantamento completo das obras eruditas dos compositores brasieliros. Com a respectiva distribuição de partituras por todos os cursos de música no Brasil.
O "negócio música" não é falado nas universidades?
Depende apenas da mídia (vendedores de espaço publicitário) ?
Ver esses garotos sairem com boa formação musical, como saem, mas sem essas informações me parece mais uma das burrices de nossas preguiçosas elites
Felizmente meus filhos não perderam tempo na escola, mesmo nas fracas escolas públicas que sempre estudaram. (Estudar e aprender é um privilégio)
Acabaram se virando...Um dá aula no Bolshoi e na Casa de Cultura (também é sambista, e dos bons) e o outro vai pro mestrado nos Estados Unidos (com bolsa de lá, pois a nossa bolsa, já furou. rsrsrrs)
"Pessoas muito mais talentosas que nós vão ficando pelo caminho".
Felicidades
Rogério Bezerra
Florianópolis
A campanha no Twitter contra Lula
Enviado por luisnassif, qua, 30/05/2012 - 14:12
Do Blog da Cidadania
Ontem ocorreu um fato espantoso que explica bem por que a grande imprensa brasileira é chamada de PIG – sigla que significa “Partido da Imprensa Golpista”, uma sigla cunhada pelo deputado federal pelo PT de Pernambuco Fernando Ferro que se popularizou sobremaneira na internet.
A dita “mídia” é chamada de partido por boas razões. Uma delas é a de que tem militância exatamente como um partido. Centenas de pessoas defendem ferozmente as ações de Globo, Folha de São Paulo, Veja e Estado de São Paulo contra o Partido dos Trabalhadores e o governo federal.
Essas pessoas se escondem sob o anonimato e chegam ao ponto de fazer ameaças de assassinato ou de tortura contra quem se mostre simpatizante do PT e do governo, sobretudo se for blogueiro. Quando menos, promovem campanhas anônimas de difamação, atacam família etc.
Mas, ontem, a atuação da mídia como partido político chegou ao impensável. O jornal O Globo, em sua campanha incansável, interminável e eterna contra Lula, lançou mão de um recurso que só militâncias de partidos usam.
Tuitaço é o envio de múltiplas mensagens pela rede social Twitter para fazer “subir” frases sobre algum assunto ao que se convencionou chamar de Trending Topics, o ranking dos dez assuntos mais comentados no Brasil ou no mundo.
A revista Veja tem sido alvo de tuitaços de militantes petistas e de outros partidos de esquerda. E não é que O Globo, como prova de que é um partido político disfarçado de jornal, decidiu instigar tuiteiros militantes do PIG a promoverem uma campanha contra o ex-presidente Lula?
A imagem acima mostra que o perfil de O Globo no Twitter foi responsável pela “subida” da frase “Lula mente” ao topo dos Trending Topics.
O Globo tem mais de 500 mil “seguidores” no Twitter. Como as campanhas de militantes de oposição ao governo Lula – ou militantes da mídia – para levar frases aos Trending Topics vinham fracassando, o perfil do jornal naquela rede social resolveu dar uma ajudinha veiculando hashtag contra Lula para suas centenas de milhares de seguidores
Assim, O Globo conseguiu colocar no primeiro lugar dos Trending Topics aquela frase. Mas foi só por alguns minutos.
O que o Globo não sabia é que seguir o seu perfil no Twitter não significa apoiar o que faz. Este blogueiro mesmo “segue” o perfil @JornalOGlobo e nem por isso compartilha suas posições políticas. Muito pelo contrário.
Quando descobri que o Globo é que estava por trás da “subida” de #LulaMente ao topo dos Trending Topics, entrei no tuitaço de reação. Rapidamente, em questão de minutos, os simpatizantes de Lula e do PT desbancaram a hashtag #LulaMente, substituindo-a por #BrasilComLula, que permaneceu por mais de uma hora nos Trending Topics.
Então, leitor, se faltava algo para a grande imprensa brasileira comprovar que se converteu em partido político, não falta mais. O segundo (?) maior jornal do país lançou mão do recurso mais banal da política contemporânea para um grupo político atacar outro. O que será que o TSE acha disso?
Jornal O Globo promove campanha contra Lula no Twitter
Ontem ocorreu um fato espantoso que explica bem por que a grande imprensa brasileira é chamada de PIG – sigla que significa “Partido da Imprensa Golpista”, uma sigla cunhada pelo deputado federal pelo PT de Pernambuco Fernando Ferro que se popularizou sobremaneira na internet.
A dita “mídia” é chamada de partido por boas razões. Uma delas é a de que tem militância exatamente como um partido. Centenas de pessoas defendem ferozmente as ações de Globo, Folha de São Paulo, Veja e Estado de São Paulo contra o Partido dos Trabalhadores e o governo federal.
Essas pessoas se escondem sob o anonimato e chegam ao ponto de fazer ameaças de assassinato ou de tortura contra quem se mostre simpatizante do PT e do governo, sobretudo se for blogueiro. Quando menos, promovem campanhas anônimas de difamação, atacam família etc.
Mas, ontem, a atuação da mídia como partido político chegou ao impensável. O jornal O Globo, em sua campanha incansável, interminável e eterna contra Lula, lançou mão de um recurso que só militâncias de partidos usam.
Tuitaço é o envio de múltiplas mensagens pela rede social Twitter para fazer “subir” frases sobre algum assunto ao que se convencionou chamar de Trending Topics, o ranking dos dez assuntos mais comentados no Brasil ou no mundo.
A revista Veja tem sido alvo de tuitaços de militantes petistas e de outros partidos de esquerda. E não é que O Globo, como prova de que é um partido político disfarçado de jornal, decidiu instigar tuiteiros militantes do PIG a promoverem uma campanha contra o ex-presidente Lula?
A imagem acima mostra que o perfil de O Globo no Twitter foi responsável pela “subida” da frase “Lula mente” ao topo dos Trending Topics.
O Globo tem mais de 500 mil “seguidores” no Twitter. Como as campanhas de militantes de oposição ao governo Lula – ou militantes da mídia – para levar frases aos Trending Topics vinham fracassando, o perfil do jornal naquela rede social resolveu dar uma ajudinha veiculando hashtag contra Lula para suas centenas de milhares de seguidores
Assim, O Globo conseguiu colocar no primeiro lugar dos Trending Topics aquela frase. Mas foi só por alguns minutos.
O que o Globo não sabia é que seguir o seu perfil no Twitter não significa apoiar o que faz. Este blogueiro mesmo “segue” o perfil @JornalOGlobo e nem por isso compartilha suas posições políticas. Muito pelo contrário.
Quando descobri que o Globo é que estava por trás da “subida” de #LulaMente ao topo dos Trending Topics, entrei no tuitaço de reação. Rapidamente, em questão de minutos, os simpatizantes de Lula e do PT desbancaram a hashtag #LulaMente, substituindo-a por #BrasilComLula, que permaneceu por mais de uma hora nos Trending Topics.
Então, leitor, se faltava algo para a grande imprensa brasileira comprovar que se converteu em partido político, não falta mais. O segundo (?) maior jornal do país lançou mão do recurso mais banal da política contemporânea para um grupo político atacar outro. O que será que o TSE acha disso?
'Tocando em Frente', por Renato Teixeira
Enviado por luisnassif, qua, 30/05/2012 - 13:00
Por Tarkus
É preciso paz pra poder sorrir...
Um policial sóbrio contra um Ministro alucinado
Enviado por luisnassif, qua, 30/05/2012 - 00:01
Autor:
ESTADÃO 'Gilmar Mendes está desinformado sobre minha vida', rebate Paulo Lacerda
Ex-diretor da PF assegurou que não presta nenhuma assessoria ou municia o PT com informações
29 de maio de 2012 | 22h 30Eduardo Kattah, de O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - O delegado aposentado Paulo Lacerda, ex-chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e ex-diretor-geral da Polícia Federal, rebateu nesta terça-feira, 29, as declarações do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes. Ele disse que o ministro está desinformado e assegurou que não presta nenhuma assessoria ou municia o PT e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com informações. Lacerda deixou a chefia da Abin em dezembro de 2008, após notícias sobre um suposto grampo que teria gravado conversa entre o então presidente do STF e o senador Demóstenes Torres (GO).
Dida Sampaio/AE - 17/09/2008
Lacerda deixou a chefia da Abin em 2008, após notícias de suposto grampo entre Mendes e Demóstenes
O ministro Gilmar Mendes disse que teve notícias de que o sr. estaria assessorando o PT e o ex-presidente Lula nesse episódio e tem como missão destruí-lo. O sr. tem mantido esses contatos?
Eu acho que o ministro Gilmar Mendes, se ele falou isso, está totalmente desinformado em relação à minha vida e ao meu trabalho. Eu não tenho nenhuma relação com partido político. Nunca tive e não tenho. E não presto assessoria nenhuma para o Partido dos Trabalhadores. Eu trabalho hoje na iniciativa privada, na área de segurança privada. Não tenho nenhum contato hoje com esse pessoal de investigação. Não tenho mantido contato nenhum sobre esse assunto. Se o ministro falou isso, lamento que tenha dito, porque está absolutamente desinformado sobre minha vida profissional e pessoal.
O sr. deixou a Polícia Federal?
Fiquei na adidância da Polícia Federal em Lisboa por dois anos e dois meses. Retornei ao Brasil há um ano e três meses. Eu me aposentei, não tenho mais nenhum vínculo com a Polícia Federal. Não trabalho com investigação.
A que o sr. atribui as declarações do ministro?
Ele (Gilmar) está absolutamente desinformado, se isso for verdade. Eu não presto assessoria a nenhum partido político e não presto assessoria ao PT. Não teria nada demais se prestasse, mas isso não é verdade. Sei que existe um jogo político aí. Eu não sou político, não faço parte desse tipo de coisa. Lamento que o ministro tenha dito isso.
Lula deve ser amordaçado?
Enviado por luisnassif, qua, 30/05/2012 - 00:08
Autor:
paulo moreira leite - Época
Por implacavel
Não pode, é claro, chantagear nem sugerir uma barganha, coisa queeu duvido sinceramente que tenha feito.Mas eu acho que toda pessoa maior de idade e em pleno gozo de suasaúde mental que senta-se para conversar com um ex-presidente e umex-ministro do Supremo, do governo Lula e do governo FHC, comoNelson Jobim, sabe que a conversa não vai se limitar a futebolnem a mulher bonita. Vai se falar de política e é claro que,de uma forma ou de outra, vai chegar ao assunto do momento, queé o mensalão.E é claro que quando Lula, Gilmar Mendes e Nelson Jobim falam dessesassuntos, a conversa não é simples tertulia literária. Vem carregadade duplos, triplos e quádruplos sentidos.São profissionais da conversa. Muito pouco precisa ser dito porquetudo pode ser entendido.O esforço para transformar esse triálogo atende a outra agenda. Consistena tentativa permanente da oposição para criar um clima politizadoem torno do julgamento do mensalão.Essa é a questão. Na medida em que as partes já apresentaram suas armas,as estratégias para o julgamento estão cada vez mais claras.A oposição aposta que um clima politizado, de denuncia, de indignação, será útil para obteruma condenação. Torce, também, por uma decisão no primeiro semestre,que poderá trazer benefícios nas eleições de outubro. Não é preciso ter diploma demarketing eleitoral para calcular que uma sentença do Supremo terá um valor deprova na visão de muitos eleitores.O PT se esforça na direção contrária. Acredita que o exame das provas, a exposiçãoserena dos pontos de vista pode ser favorável aos acusados.Essa é a discussão.
As gravuras milenares da China
Enviado por luisnassif, qua, 30/05/2012 - 13:00
Por Vaas
Da ObviousMag
© Bosques no Inverno e colinas em níveis (c. 950) - Dong Yuan - Instituto de Cultura da Antiguidade de Kurokawa - Hyogo - Japão, (Wikicommons).
Dong Yuan (Zhonglingm, Jiangxi c. 900 - c 962.) era nativo da região de Sul Tang, um dos reinos da China no Período das Cinco Dinastias e Dez Reinos, local reconhecido por ser um centro para a cultura e as artes. Pouco se sabe sobre sua vida mas, como era comum na China, provavelmente Dong Yuan era um funcionário do reino – além de atuar como professor de artes - que estudou as artes chinesas anteriores para realizar seu ofício. Se sua vida hoje é desconhecida, sua obra é mais que reconhecida. O artista foi o principal representante da chamada Escola Meridional de pintura de paisagens.
© Colinas no verão (detalhe) (c. 950) - Dong Yuan - Shanghai Museum (Wikicommons).
A arte tradicional chinesa originalmente estava fundamentada na arte da caligrafia e se desenvolvia com temas unicamente figurativos através de aplicações em rolos de papel de cânhamo e de seda e nas paredes. No entanto, durante a Dinastia Tang (618-907) – famosa por sua produção em artes, literatura e poesia, além de marcar o ápice da arte budista – o estilo da pintura chinesa sofreu suas primeiras modificações: a natureza passou a merecer a atenção e os olhares dos artistas chineses.
© Montanhas lendárias e densas florestas - Ju Ran, (Wikicommons).
Dong Yuan nasceu durante esse período de ruptura da arte chinesa, mas foi na sua maturidade - durante o referido período das Cinco Dinastias e Dez Reinos (907-960) – que as paisagens se firmaram na produção chinesa. Juntamente com seu discípulo – e futuro parceiro - Ju Ran, o artista foi o fundador da Jiangnan da Paisagem, estilo de pintura que predominou na região do Sul Tang. O estilo é mais conhecido como a Escola Meridional de pintura de paisagens, nome dado posteriormente por historiadores da arte como maneira de diferenciar o estilo de Ding Yuan e a Escola Austral de pintura de paisagem – estilo de pintura chinesa da região Norte do país baseada nos princípios do taoísmo.Seus trabalhos são reconhecidos pelo estilo elegante das paisagens panorâmicas tranquilas, que sempre buscam enfatizar as belezas e riquezas da natureza local, ou seja, as montanhas e o rio Yang-Tsé na região do Sul Tang. Apesar de pintar predominantemente paisagens, Yuan também é reconhecido por suas pinturas figurativas. Suas obras também mostram a presença humana, de aspecto diminuto em frente à grandiosidade na natureza chinesa. Os seres humanos estão em segundo plano, sobrepujados pelos bosques, montanhas e rios.
© Montanhas no Verão (c.950) - Dong Yuan - Shanghai Museum, (Wikicommons).
© Visão noturna do rio e das montanhas (detalhe) - Dong Yuan, (Wikicommons).
© Paisagem do rio - Dong Yuan - National Palace Museum Beijing, (Wikicommons).
Uma das características da obra de Dong Yuan é a ruptura com uma questão básica do estilo remanescente da Dinastia Tang: o uso predominante das cores verdes e azul para a realização das pinturas. Mesmo que em alguns trabalhos do artista ainda se apresentem traços dessas cores, as grandes obras de Yuan são monocromáticas em tons amendoados e pretos utilizando a técnica shan shui – técnica destinada a representar locais imaginários ou com características ilusórias, altamente detalhada e produzida apenas por artistas da corte.
© Neve sobre o topo das montanhas - Dong Yuan, (Wikicommons).
Suas pinturas se distinguem pelo contorno arredondado, pinceladas longas e suaves com aplicações de fino equilíbrio perfeito da gestualidade que resulta na tinta nanquim com a aparência carregada e transparente. Mas a grande inovação de Dong Yuan foi o desenvolvimento da técnica de um misto de pontilhismo e sombreamento que construíam um efeito mais nítido nas paisagens e o uso sofisticado da perspectiva, que proporcionou outras possibilidades para a pintura – incluindo de outros artistas.
© O Rio - Dong Yuan, (Wikicommons).
Uma de suas obras primas é o trabalho de pintura em seda Os Rios Xiao Xiang, com a requintada técnica de sombreamento e pontilhismo de Dong Yuan e o desenvolvido sentido para criar belas composições. A paisagem serena se agiganta sobre o grupo de pessoas que navegam nos rios e em suas margens. As montanhas criam conjuntos de pirâmides recobertas de arvoredos de folhagens densas e pedras arredondadas. E os desenhos que essas montanhas criam pelas margens dos rios mostram o apurado uso da perspectiva que Yuan faz em seus trabalhos.
© Os Rios Xiao e Xiang (detalhe) (c.950)- Dong Yuan - Museu do Palácio de Pequim, (Wikicommons).© Paisagem no estilo Dong Yuan (Dinastia Ming) (1577) - Wen Jia- Kimbell Art Museum, (Wikicommons).
http://obviousmar.org/
Da ObviousMag
A MILENAR ARTE CHINESA DE Dong Yuan
Por Carolina Carmini
Centenas de anos antes de os pintores europeus desenvolverem a técnica da perspectiva havia um artista do fim da Dinastia Tang que já produzia verdadeiras obras primas trabalhando com a ilusão de profundidade e distância em suas pinturas de montanhas e rios. Apesar de sua vida ser uma incógnita, seus trabalhos são símbolos da arte milenar chinesa, influenciando gerações. 1050 anos após a sua morte, conheçam Dong Yuan.
© Bosques no Inverno e colinas em níveis (c. 950) - Dong Yuan - Instituto de Cultura da Antiguidade de Kurokawa - Hyogo - Japão, (Wikicommons).
Dong Yuan (Zhonglingm, Jiangxi c. 900 - c 962.) era nativo da região de Sul Tang, um dos reinos da China no Período das Cinco Dinastias e Dez Reinos, local reconhecido por ser um centro para a cultura e as artes. Pouco se sabe sobre sua vida mas, como era comum na China, provavelmente Dong Yuan era um funcionário do reino – além de atuar como professor de artes - que estudou as artes chinesas anteriores para realizar seu ofício. Se sua vida hoje é desconhecida, sua obra é mais que reconhecida. O artista foi o principal representante da chamada Escola Meridional de pintura de paisagens.
© Colinas no verão (detalhe) (c. 950) - Dong Yuan - Shanghai Museum (Wikicommons).
A arte tradicional chinesa originalmente estava fundamentada na arte da caligrafia e se desenvolvia com temas unicamente figurativos através de aplicações em rolos de papel de cânhamo e de seda e nas paredes. No entanto, durante a Dinastia Tang (618-907) – famosa por sua produção em artes, literatura e poesia, além de marcar o ápice da arte budista – o estilo da pintura chinesa sofreu suas primeiras modificações: a natureza passou a merecer a atenção e os olhares dos artistas chineses.
© Montanhas lendárias e densas florestas - Ju Ran, (Wikicommons).
Dong Yuan nasceu durante esse período de ruptura da arte chinesa, mas foi na sua maturidade - durante o referido período das Cinco Dinastias e Dez Reinos (907-960) – que as paisagens se firmaram na produção chinesa. Juntamente com seu discípulo – e futuro parceiro - Ju Ran, o artista foi o fundador da Jiangnan da Paisagem, estilo de pintura que predominou na região do Sul Tang. O estilo é mais conhecido como a Escola Meridional de pintura de paisagens, nome dado posteriormente por historiadores da arte como maneira de diferenciar o estilo de Ding Yuan e a Escola Austral de pintura de paisagem – estilo de pintura chinesa da região Norte do país baseada nos princípios do taoísmo.Seus trabalhos são reconhecidos pelo estilo elegante das paisagens panorâmicas tranquilas, que sempre buscam enfatizar as belezas e riquezas da natureza local, ou seja, as montanhas e o rio Yang-Tsé na região do Sul Tang. Apesar de pintar predominantemente paisagens, Yuan também é reconhecido por suas pinturas figurativas. Suas obras também mostram a presença humana, de aspecto diminuto em frente à grandiosidade na natureza chinesa. Os seres humanos estão em segundo plano, sobrepujados pelos bosques, montanhas e rios.
© Montanhas no Verão (c.950) - Dong Yuan - Shanghai Museum, (Wikicommons).
© Visão noturna do rio e das montanhas (detalhe) - Dong Yuan, (Wikicommons).
© Paisagem do rio - Dong Yuan - National Palace Museum Beijing, (Wikicommons).
Uma das características da obra de Dong Yuan é a ruptura com uma questão básica do estilo remanescente da Dinastia Tang: o uso predominante das cores verdes e azul para a realização das pinturas. Mesmo que em alguns trabalhos do artista ainda se apresentem traços dessas cores, as grandes obras de Yuan são monocromáticas em tons amendoados e pretos utilizando a técnica shan shui – técnica destinada a representar locais imaginários ou com características ilusórias, altamente detalhada e produzida apenas por artistas da corte.
© Neve sobre o topo das montanhas - Dong Yuan, (Wikicommons).
Suas pinturas se distinguem pelo contorno arredondado, pinceladas longas e suaves com aplicações de fino equilíbrio perfeito da gestualidade que resulta na tinta nanquim com a aparência carregada e transparente. Mas a grande inovação de Dong Yuan foi o desenvolvimento da técnica de um misto de pontilhismo e sombreamento que construíam um efeito mais nítido nas paisagens e o uso sofisticado da perspectiva, que proporcionou outras possibilidades para a pintura – incluindo de outros artistas.
© O Rio - Dong Yuan, (Wikicommons).
Uma de suas obras primas é o trabalho de pintura em seda Os Rios Xiao Xiang, com a requintada técnica de sombreamento e pontilhismo de Dong Yuan e o desenvolvido sentido para criar belas composições. A paisagem serena se agiganta sobre o grupo de pessoas que navegam nos rios e em suas margens. As montanhas criam conjuntos de pirâmides recobertas de arvoredos de folhagens densas e pedras arredondadas. E os desenhos que essas montanhas criam pelas margens dos rios mostram o apurado uso da perspectiva que Yuan faz em seus trabalhos.
© Os Rios Xiao e Xiang (detalhe) (c.950)- Dong Yuan - Museu do Palácio de Pequim, (Wikicommons).© Paisagem no estilo Dong Yuan (Dinastia Ming) (1577) - Wen Jia- Kimbell Art Museum, (Wikicommons).
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Ojos de Brujo
Enviado por luisnassif, qua, 30/05/2012 - 00:16
Autor:
Edson Joanni Quando Demóstenes era uma "promessa"
Enviado por luisnassif, qua, 30/05/2012 - 12:42
Por Marcia
De Acervo / Blogs Estadão
Há 10 anos, Demóstenes Torres era promessa de renovação
Quando desbancou favoritos e foi eleito senador por Goiás dez anos atrás, o senador Demóstenes Torres, que depôs no Conselho de Ética do Senado por causa das denúncias de envolvimento com o bicheiro Carlinhos Cachoeira, figurava como uma das promessas de renovação do quadro político no sempre desprestigiado Congresso Nacional.
A reportagem do enviado especial a Goiânia, João Unes, o apontava como o fenômeno eleitoral e dizia que ele unia três qualidades que foram essenciais para a vitória nas urnas: a novidade, a competência e a honestidade.
Acervo Estadão – 13/10/2002
“O eleitor conhece meu passado”, dizia Demóstenes, cuja trajetória e “passado limpo” eram apresentados na mesma página que outras novidades eleitas pelo País.
A reportagem terminava com o jovem político dizendo que que o fato de ser novato não o intimidaria em sua atuação no Senado e que prometia priorizar projetos na área de segurança. “O que importa é que o eleitor teve empatia com minhas propostas e isso me traz grande responsabilidade. Estou me preparando com um grande arsenal para não decepcionar o eleitor.”
Pesquisa e Texto: Edmundo Leite
De Acervo / Blogs Estadão
Há 10 anos, Demóstenes Torres era promessa de renovação
Quando desbancou favoritos e foi eleito senador por Goiás dez anos atrás, o senador Demóstenes Torres, que depôs no Conselho de Ética do Senado por causa das denúncias de envolvimento com o bicheiro Carlinhos Cachoeira, figurava como uma das promessas de renovação do quadro político no sempre desprestigiado Congresso Nacional.
A reportagem do enviado especial a Goiânia, João Unes, o apontava como o fenômeno eleitoral e dizia que ele unia três qualidades que foram essenciais para a vitória nas urnas: a novidade, a competência e a honestidade.
Acervo Estadão – 13/10/2002
“O eleitor conhece meu passado”, dizia Demóstenes, cuja trajetória e “passado limpo” eram apresentados na mesma página que outras novidades eleitas pelo País.
A reportagem terminava com o jovem político dizendo que que o fato de ser novato não o intimidaria em sua atuação no Senado e que prometia priorizar projetos na área de segurança. “O que importa é que o eleitor teve empatia com minhas propostas e isso me traz grande responsabilidade. Estou me preparando com um grande arsenal para não decepcionar o eleitor.”
Pesquisa e Texto: Edmundo Leite
Os sinais do julgamento não isento
Enviado por luisnassif, qua, 30/05/2012 - 12:14
Por zanuja castelo branco
De Agência Estado
De Agência Estado
Advogados reprovam comentários sobre mensalão
DAIENE CARDOSO - Agência Estado
Especialistas em Direito Constitucional veem com preocupação os constantes comentários públicos de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o julgamento do mensalão e o imbróglio envolvendo a suposta interferência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva junto ao ministro Gilmar Mendes para adiar o julgamento do caso. Advogados ouvidos pela Agência Estado avaliam como negativa a superexposição dos ministros, uma vez que, tradicionalmente, um magistrado só se pronunciaria nos autos processuais. Os especialistas afirmam que, ao se manifestarem publicamente, os ministros dão indicações de como devem votar, abrindo assim espaço para interferências externas.
"Acho que (o julgamento do mensalão) já está contaminado. As pessoas já conhecem os votos pelas manifestações e entrevistas que dão e não deveria ser assim", avaliou Dirceo Torrecillas Ramos, presidente da Comissão de Direito Constitucional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O professor de Direito Constitucional da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Oscar Vilhena afirma que o modelo onde os ministros se preservam de comentários públicos, como acontece na Corte dos Estados Unidos, é mais positivo. "O ritual do nosso Supremo está esgarçado. É inadequado que as pessoas falem tanto assim", observou. Vilhena lembra que nos bastidores, os magistrados conversam entre si sobre os processos o que, em sua opinião, seria saudável. "Nas boas Cortes os juízes se ouvem, reservadamente conversam. Hoje a gente ouve essas conversas em público", comentou.
O advogado Tércio Sampaio Ferraz explica que a "regra social" do Direito recomenda que as partes envolvidas nos processos (juízes, promotores e advogados) só falem através do autos, mas ressaltou que o comportamento nos tribunais mudou nos últimos anos. "Falar fora do processo vem se tornando quase usual para todos os agentes. Isso se tornou mais agravado desde a transmissão online direta das sessões do STF, criando uma exposição de todos os julgadores e participantes do julgamento", contou.
Para Ramos, ao seguir a "regra social" do Direito, o magistrado dá sinais de comprometimento com um julgamento isento e não influencia os colegas de Corte. "Eles não deveriam fazer comentários, deveriam falar só nos autos e cumprir assim sua função com independência. Na medida em que comentam, eles tomam uma decisão política", acrescentou Ramos.
Os advogados dos 38 réus acusados de envolvimento no mensalão poderão argumentar que, ao fazer declarações públicas, os ministros do STF fizeram antecipação de juízo, o que poderia impedi-los de julgar. "Os advogados podem criar obstáculos, mas não acho que isso poderia ser acolhido (pelo STF)", disse Ferraz. Os especialistas não acreditam que a suposta tentativa de interferência do ex-presidente Lula junto ao ministro de Gilmar Mendes deixe-o de fora do julgamento por estar envolvido na polêmica. "Isso dificilmente vai ocorrer", previu Ramos.
"Acho que (o julgamento do mensalão) já está contaminado. As pessoas já conhecem os votos pelas manifestações e entrevistas que dão e não deveria ser assim", avaliou Dirceo Torrecillas Ramos, presidente da Comissão de Direito Constitucional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O professor de Direito Constitucional da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Oscar Vilhena afirma que o modelo onde os ministros se preservam de comentários públicos, como acontece na Corte dos Estados Unidos, é mais positivo. "O ritual do nosso Supremo está esgarçado. É inadequado que as pessoas falem tanto assim", observou. Vilhena lembra que nos bastidores, os magistrados conversam entre si sobre os processos o que, em sua opinião, seria saudável. "Nas boas Cortes os juízes se ouvem, reservadamente conversam. Hoje a gente ouve essas conversas em público", comentou.
O advogado Tércio Sampaio Ferraz explica que a "regra social" do Direito recomenda que as partes envolvidas nos processos (juízes, promotores e advogados) só falem através do autos, mas ressaltou que o comportamento nos tribunais mudou nos últimos anos. "Falar fora do processo vem se tornando quase usual para todos os agentes. Isso se tornou mais agravado desde a transmissão online direta das sessões do STF, criando uma exposição de todos os julgadores e participantes do julgamento", contou.
Para Ramos, ao seguir a "regra social" do Direito, o magistrado dá sinais de comprometimento com um julgamento isento e não influencia os colegas de Corte. "Eles não deveriam fazer comentários, deveriam falar só nos autos e cumprir assim sua função com independência. Na medida em que comentam, eles tomam uma decisão política", acrescentou Ramos.
Os advogados dos 38 réus acusados de envolvimento no mensalão poderão argumentar que, ao fazer declarações públicas, os ministros do STF fizeram antecipação de juízo, o que poderia impedi-los de julgar. "Os advogados podem criar obstáculos, mas não acho que isso poderia ser acolhido (pelo STF)", disse Ferraz. Os especialistas não acreditam que a suposta tentativa de interferência do ex-presidente Lula junto ao ministro de Gilmar Mendes deixe-o de fora do julgamento por estar envolvido na polêmica. "Isso dificilmente vai ocorrer", previu Ramos.
O papel da Universidade
Enviado por luisnassif, qua, 30/05/2012 - 08:00
Coluna Econômica - 30/05/2012
Participei na manhã de ontem de um seminário em São Paulo sobre universidade e empreendedorismo.
O expositor norte-americano trouxe um conjunto de informações sobre essas relações, nos Estados Unidos que, a rigor, batem em muito com a realidade brasileira – guardadas as devidas proporções.
O questionamento ao papel da Universidade começou a se dar na segunda metade dos anos 90. O isolamento, a compartimentalização, os “papers”, como única maneira de avaliar desempenho, o distanciamento das empresas e do entorno, tudo isso deu margem a uma enorme discussão sobre o papel da Universidade.
A discussão se resolveu com um trabalho do físico Britto Cruz. Nele, definia que o papel principal da Universidade era o ensino. Depois, a pesquisa. Eventualmente, a inovação.
Mas o ambiente central para a inovação eram as empresas.
A partir dessa visão, verbas de pesquisa foram direcionadas para que empresas contratassem pesquisadores, comandando a inovação.
Foi uma mudança importante, mas que exige alguns ajustes de rumo.
Na primeira fase – da Universidade fechada – havia pouca governança, pouca transparência de gestão e muitos donos do pedaço.
Na segunda fase – de aproximação com o setor privado – esbarra-se no mesmo problema de governança e em algumas características da economia brasileira diferentes do modelo de universidade norte-americano.
O primeiro, é o pequeno hábito de pesquisa das empresas brasileiras. Anos de câmbio apreciado tiraram a competitividade da pesquisa própria, em favor da importação de tecnologia. Hoje em dia, a pesquisa de ponta está apenas em grandes grupos, como Petrobras, Odebrecht, Embraer, no segmento de cosméticos e não muito mais.
Em que pese algumas iniciativas relevantes, como o MEI (Movimento Empresarial pela Inovação), pequenas e médias empresas ainda estão longe de avançar no campo da inovação.
Para tentar reduzir o fosso que a separa do empreendedorismo, muitas universidades criaram agências visando estimular registro de patentes.
Mas o empreendedorismo no país padece de uma vulnerabilidade maior: não sabe trabalhar modelos de negócio.
O sucesso dos grandes campeões da Internet – Apple, Google, Facebook – está muito mais no modelo de negócio desenvolvido do que propriamente no diferencial tecnológico.
O caminho poderia ser abreviado com empresas de “venture capital” – investindo em empresas nascentes do setor de tecnologia. Há boas experiências, bem sucedidas, mas ainda sem escala para alavancar o setor.
Com o advento das novas tecnologias da informação, no entanto, o grande mercado para a Universidade é o seu metier, a educação. Em breve a Internet acabará com os intermediários de conteúdo – editoras de livro didático, cursos apostilados etc. O diferencial será o conhecimento e os novos modelos pedagógicos.
E quem os têm ainda é a Universidade pública. E conseguirão desempenhar esse papel se houver políticas públicas capazes de viabilizar o novo modelo.
Pelo menos no campo da educação, a base continuará sendo a universidade pública. Caberá ao MEC definir conteúdo e adquirir o conhecimento diretamente de seus autores.
Participei na manhã de ontem de um seminário em São Paulo sobre universidade e empreendedorismo.
O expositor norte-americano trouxe um conjunto de informações sobre essas relações, nos Estados Unidos que, a rigor, batem em muito com a realidade brasileira – guardadas as devidas proporções.
O questionamento ao papel da Universidade começou a se dar na segunda metade dos anos 90. O isolamento, a compartimentalização, os “papers”, como única maneira de avaliar desempenho, o distanciamento das empresas e do entorno, tudo isso deu margem a uma enorme discussão sobre o papel da Universidade.
A discussão se resolveu com um trabalho do físico Britto Cruz. Nele, definia que o papel principal da Universidade era o ensino. Depois, a pesquisa. Eventualmente, a inovação.
Mas o ambiente central para a inovação eram as empresas.
A partir dessa visão, verbas de pesquisa foram direcionadas para que empresas contratassem pesquisadores, comandando a inovação.
Foi uma mudança importante, mas que exige alguns ajustes de rumo.
Na primeira fase – da Universidade fechada – havia pouca governança, pouca transparência de gestão e muitos donos do pedaço.
Na segunda fase – de aproximação com o setor privado – esbarra-se no mesmo problema de governança e em algumas características da economia brasileira diferentes do modelo de universidade norte-americano.
O primeiro, é o pequeno hábito de pesquisa das empresas brasileiras. Anos de câmbio apreciado tiraram a competitividade da pesquisa própria, em favor da importação de tecnologia. Hoje em dia, a pesquisa de ponta está apenas em grandes grupos, como Petrobras, Odebrecht, Embraer, no segmento de cosméticos e não muito mais.
Em que pese algumas iniciativas relevantes, como o MEI (Movimento Empresarial pela Inovação), pequenas e médias empresas ainda estão longe de avançar no campo da inovação.
Para tentar reduzir o fosso que a separa do empreendedorismo, muitas universidades criaram agências visando estimular registro de patentes.
Mas o empreendedorismo no país padece de uma vulnerabilidade maior: não sabe trabalhar modelos de negócio.
O sucesso dos grandes campeões da Internet – Apple, Google, Facebook – está muito mais no modelo de negócio desenvolvido do que propriamente no diferencial tecnológico.
O caminho poderia ser abreviado com empresas de “venture capital” – investindo em empresas nascentes do setor de tecnologia. Há boas experiências, bem sucedidas, mas ainda sem escala para alavancar o setor.
Com o advento das novas tecnologias da informação, no entanto, o grande mercado para a Universidade é o seu metier, a educação. Em breve a Internet acabará com os intermediários de conteúdo – editoras de livro didático, cursos apostilados etc. O diferencial será o conhecimento e os novos modelos pedagógicos.
E quem os têm ainda é a Universidade pública. E conseguirão desempenhar esse papel se houver políticas públicas capazes de viabilizar o novo modelo.
Pelo menos no campo da educação, a base continuará sendo a universidade pública. Caberá ao MEC definir conteúdo e adquirir o conhecimento diretamente de seus autores.
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