.Índia entra na negociação pelos caças Rafale
Enviado por luisnassif, qua, 01/02/2012 - 11:39
Do Aereo.jor
Dassault agora está em negociação exclusiva para o MMRCA
Ações da companhia subiram 21%, segundo a Reuters – total do contrato deverá chegar a 15 bilhões de dólares
Notícia do site da Reuters na Índia traz mais informações sobre a vitória que se configura do Dassault Rafale sobre o Eurofighter Typhoon no programa MMRCA indiano. Fontes do Governo da Índia disseram, nesta terça, que a Dassault está agora em conversações exclusivas para o programa multibilinário, que visa fornecer 126 aeronaves de combate multitarefa de médio porte à Força Aérea Indiana.
“A Dassault francesa emergiu como o ofertante de menor valor, e novas negociações comerciais terão lugar com a empresa antes da assinatura formal do acordo”, disse uma fonte do governo. Segundo a fonte, ambas as companhias foram informadas (nota do editor: o Poder Aéreo procurou verificar se o site da Dassault confirma que a companhia foi informada a respeito, mas o mesmo está aparentemente “fora do ar”, talvez pela quantidade de acessos que deve estar recebendo).
presa subiram praticamente 21% nesta terça, segundo a Reuters.
O contrato será um grande impulso para a Dassault, que vinha se esforçando para encontrar um comprador estrangeiro para o Rafale, considerado um dos mais efetivos caças do mundo, mas também um dos mais caros.
Mais cedo, nesta terça, o ministro da Defesa A.K. Antony disse que nenhum acordo será assinado antes do final de março: “É um longo processo. O arquivo ainda precisa chegar à minha mesa”. Ele acrescentou que o Ministério das Finanças e um painel liderado pelo Primeiro Ministro precisará analisar qualquer acordo após ele.
Uma fonte do Ministério da Defesa disse que o custo do programa a longo prazo, incluindo treinamento e manutenção, poderá atingir 15 bilhões de dólares, o que está acima das estimativas anteriores, de 11 bilhões. A fonte disse que o Rafale foi preferido devido aos seus custos menores, e também porque a Força Aérea Indiana já tem familiaridade com aeronaves francesas como o Mirage.
A fonte, que pediu para não ser identificada, disse que “no custo unitário, a aeronave francesa é muito mais barata que o Eurofighter. Além disso, a Força Aérea Indiana, que está bem equipada com caças franceses, está favorecendo-os”. No ano passado, a Dassault ganhou um contrato de 1,4 bilhões de dólares para modernizar a frota de Mirage indiana.
Em dezembro, o ministro da Defesa Francês alertou que a Dassault iria parar a produção do Rafale em 2021 se não vencesse nenhum contrato de exportação. No ano passado, um acordo em negociação desde 2008 para vender 60 caças aos Emirados Árabes Unidos sofreu um tropeço quando o Sheikh Mohamed bin Zayed disse que as condições da Dassault eram ” não competitivas e impraticáveis.” Os Emirados também procuraram detalhes do Typhoon.
Ainda sobre o MMRCA, a notícia da Reuters relembra que as propostas de outros competidores do contrato, ofertadas por fabricantes dos Estados Unidos, Rússia e Suécia, foram rejeitadas em abril.
FONTE: Reuters India (tradução, adaptação e edição: Poder Aéreo)
FOTO: Dassault
Enviado por luisnassif, qua, 01/02/2012 - 11:39
Do Aereo.jor
Dassault agora está em negociação exclusiva para o MMRCA
Ações da companhia subiram 21%, segundo a Reuters – total do contrato deverá chegar a 15 bilhões de dólares
Notícia do site da Reuters na Índia traz mais informações sobre a vitória que se configura do Dassault Rafale sobre o Eurofighter Typhoon no programa MMRCA indiano. Fontes do Governo da Índia disseram, nesta terça, que a Dassault está agora em conversações exclusivas para o programa multibilinário, que visa fornecer 126 aeronaves de combate multitarefa de médio porte à Força Aérea Indiana.
“A Dassault francesa emergiu como o ofertante de menor valor, e novas negociações comerciais terão lugar com a empresa antes da assinatura formal do acordo”, disse uma fonte do governo. Segundo a fonte, ambas as companhias foram informadas (nota do editor: o Poder Aéreo procurou verificar se o site da Dassault confirma que a companhia foi informada a respeito, mas o mesmo está aparentemente “fora do ar”, talvez pela quantidade de acessos que deve estar recebendo).
presa subiram praticamente 21% nesta terça, segundo a Reuters.
O contrato será um grande impulso para a Dassault, que vinha se esforçando para encontrar um comprador estrangeiro para o Rafale, considerado um dos mais efetivos caças do mundo, mas também um dos mais caros.
Mais cedo, nesta terça, o ministro da Defesa A.K. Antony disse que nenhum acordo será assinado antes do final de março: “É um longo processo. O arquivo ainda precisa chegar à minha mesa”. Ele acrescentou que o Ministério das Finanças e um painel liderado pelo Primeiro Ministro precisará analisar qualquer acordo após ele.
Uma fonte do Ministério da Defesa disse que o custo do programa a longo prazo, incluindo treinamento e manutenção, poderá atingir 15 bilhões de dólares, o que está acima das estimativas anteriores, de 11 bilhões. A fonte disse que o Rafale foi preferido devido aos seus custos menores, e também porque a Força Aérea Indiana já tem familiaridade com aeronaves francesas como o Mirage.
A fonte, que pediu para não ser identificada, disse que “no custo unitário, a aeronave francesa é muito mais barata que o Eurofighter. Além disso, a Força Aérea Indiana, que está bem equipada com caças franceses, está favorecendo-os”. No ano passado, a Dassault ganhou um contrato de 1,4 bilhões de dólares para modernizar a frota de Mirage indiana.
Em dezembro, o ministro da Defesa Francês alertou que a Dassault iria parar a produção do Rafale em 2021 se não vencesse nenhum contrato de exportação. No ano passado, um acordo em negociação desde 2008 para vender 60 caças aos Emirados Árabes Unidos sofreu um tropeço quando o Sheikh Mohamed bin Zayed disse que as condições da Dassault eram ” não competitivas e impraticáveis.” Os Emirados também procuraram detalhes do Typhoon.
Ainda sobre o MMRCA, a notícia da Reuters relembra que as propostas de outros competidores do contrato, ofertadas por fabricantes dos Estados Unidos, Rússia e Suécia, foram rejeitadas em abril.
FONTE: Reuters India (tradução, adaptação e edição: Poder Aéreo)
FOTO: Dassault
Nenhum comentário:
Postar um comentário