O escândalo de manipulação de resultados no futebol italiano
Enviado por luisnassif, qua, 30/05/2012 - 10:35
Por zanuja castelo branco
Itália por ficar sem campeonato nacional de futebol por 02 ou 03 anos.
De Opera Mundi
Primeiro-ministro sugere suspensão do campeonato italiano por “dois ou três anos”
País vive novo escândalo de manipulação de resultados; Mario Monti vê futebol infestado de “deslealdade”, “ilegalidade” e “falsidade”
Efe
Mario Monti diz que parada serviria para o amadurecimento do "Calcio"; escândalos na Itália vem desde os anos 1980
O primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, sugeriu nesta terça-feira (29/05) a suspensão “por dois ou três anos” do campeonato italiano de futebol, após o surgimento de mais um escândalo de manipulação de resultados para favorecer apostadores.
"Não é uma proposta minha e muito menos uma proposta do Governo. É um desejo”, disse Monti durante uma entrevista coletiva em Roma. O premiê, que se disse um apaixonado por futebol, argumentou que a parada poderia ser positiva para repensar o chamado “Cálcio”. “Me pergunto se não seria uma boa ideia a suspensão de dois ou três anos do esporte, para favorecer o seu amadurecimento", acrescentou.
Nomeado premiê no ano passado para tentar salvar a Itália da crise financeira que assola a Europa, Mario Monti se disse decepcionado com as reiteradas denúncias envolvendo o futebol no país. "É especialmente triste quando um mundo como o esporte, que deve ser uma expressão de altos valores, se apresenta como um concentrado de aspectos deploráveis, como a deslealdade, a ilegalidade, a falsidade".
Esta é a segunda vez, em menos de seis anos, que o futebol italiano é abalado por denúncias de fraudes em resultados de jogos para beneficiar esquemas de apostas. Em 2006, a tradicional Juventus, de Turim, foi rebaixada para a segunda divisão pelo envolvimento no esquema, que incluía entrega de jogos e armação na escolha da arbitragem.
Na década de 1980, dois escândalos levaram ao rebaixado de Milan e Lazio, no caso conhecido como “totonero”. Um dos envolvidos no escândalo foi o atacante Paolo Rossi, que acabou pegando dois anos de suspensão - prazo que o permitiu a disputar a Copa do Mundo de 1982, na Espanha, quando foi decisivo para a eliminação do Brasil e a consequente conquista italiana.
Desde 2011, promotoria de Cremona conduz uma investigação sobre suposta trama de combinação de resultados e fraude em apostas esportivas. Entre os suspeitos, está o atual treinador da Juventus, Antonio Conte, o lateral-esquerdo Domenico Criscito, do Zenit, que acabou retirado da lista de convocados da seleção italiana. Além disso, o capitão da Lazio, Stefano Mauri, foi preso.
A denúncia é de junho do ano passado, quando foi ordenada a prisão de 16 pessoas na época. Com as novas prisões, esse número já superou o de 40 presos.
A investigação da justiça segue correndo, mas já resultou em um processo esportivo que a promotoria da Federação Italiana de Futebol encaminhou no último dia 9 para Siena, Atalanta, Novara, Sampdoria e mais 18 clubes. Além disso, nesse processo estão incluídos os nomes de 61 pessoas, entre eles os de 52 jogadores, por acertos em 33 jogos, da primeira e segunda divisão e da Copa da Itália.
A investigação aponta para a possibilidade de a trama ter ramificações fora do país, de onde vinham os pedidos de acertos de resultados, para a obtenção de lucro através de apostas.
Itália por ficar sem campeonato nacional de futebol por 02 ou 03 anos.
De Opera Mundi
Primeiro-ministro sugere suspensão do campeonato italiano por “dois ou três anos”
País vive novo escândalo de manipulação de resultados; Mario Monti vê futebol infestado de “deslealdade”, “ilegalidade” e “falsidade”
Efe
Mario Monti diz que parada serviria para o amadurecimento do "Calcio"; escândalos na Itália vem desde os anos 1980
O primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, sugeriu nesta terça-feira (29/05) a suspensão “por dois ou três anos” do campeonato italiano de futebol, após o surgimento de mais um escândalo de manipulação de resultados para favorecer apostadores.
"Não é uma proposta minha e muito menos uma proposta do Governo. É um desejo”, disse Monti durante uma entrevista coletiva em Roma. O premiê, que se disse um apaixonado por futebol, argumentou que a parada poderia ser positiva para repensar o chamado “Cálcio”. “Me pergunto se não seria uma boa ideia a suspensão de dois ou três anos do esporte, para favorecer o seu amadurecimento", acrescentou.
Nomeado premiê no ano passado para tentar salvar a Itália da crise financeira que assola a Europa, Mario Monti se disse decepcionado com as reiteradas denúncias envolvendo o futebol no país. "É especialmente triste quando um mundo como o esporte, que deve ser uma expressão de altos valores, se apresenta como um concentrado de aspectos deploráveis, como a deslealdade, a ilegalidade, a falsidade".
Esta é a segunda vez, em menos de seis anos, que o futebol italiano é abalado por denúncias de fraudes em resultados de jogos para beneficiar esquemas de apostas. Em 2006, a tradicional Juventus, de Turim, foi rebaixada para a segunda divisão pelo envolvimento no esquema, que incluía entrega de jogos e armação na escolha da arbitragem.
Na década de 1980, dois escândalos levaram ao rebaixado de Milan e Lazio, no caso conhecido como “totonero”. Um dos envolvidos no escândalo foi o atacante Paolo Rossi, que acabou pegando dois anos de suspensão - prazo que o permitiu a disputar a Copa do Mundo de 1982, na Espanha, quando foi decisivo para a eliminação do Brasil e a consequente conquista italiana.
Desde 2011, promotoria de Cremona conduz uma investigação sobre suposta trama de combinação de resultados e fraude em apostas esportivas. Entre os suspeitos, está o atual treinador da Juventus, Antonio Conte, o lateral-esquerdo Domenico Criscito, do Zenit, que acabou retirado da lista de convocados da seleção italiana. Além disso, o capitão da Lazio, Stefano Mauri, foi preso.
A denúncia é de junho do ano passado, quando foi ordenada a prisão de 16 pessoas na época. Com as novas prisões, esse número já superou o de 40 presos.
A investigação da justiça segue correndo, mas já resultou em um processo esportivo que a promotoria da Federação Italiana de Futebol encaminhou no último dia 9 para Siena, Atalanta, Novara, Sampdoria e mais 18 clubes. Além disso, nesse processo estão incluídos os nomes de 61 pessoas, entre eles os de 52 jogadores, por acertos em 33 jogos, da primeira e segunda divisão e da Copa da Itália.
A investigação aponta para a possibilidade de a trama ter ramificações fora do país, de onde vinham os pedidos de acertos de resultados, para a obtenção de lucro através de apostas.
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