A explosão monetária na Europa
Enviado por luisnassif, sex, 11/05/2012 - 10:11
Por Assis
Ribeiro
A divergência crescente das taxas aplicadas pelos mercados às dívidas dos diferentes países da zona euro assinala o fracasso brutal da utopia e prenuncia a explosão monetária
por François Asselineau [*]
As taxas aplicadas à dívida alemã pelos mercados financeiros são
cada vez mais baixas , ao passo que aquelas aplicadas à Itália e à Espanha,
que recentemente haviam recuado, estão novamente em forte alta.
Este fenómeno é a priori incompreensível para todos os
pseudo-peritos e os políticos profissionais (sra. Le Pen, sr. Mélenchon e sr. Dupont-Aignan à cabeça) que nada sabem do euro e que ainda
acreditam que é "uma moeda única".
Mas para os nossos leitores é perfeitamente
compreensível: o euro é uma moeda COMUM e cada euro é um
crédito sobre o banco central respectivo de um Estado da zona.
A partir daí, tudo se esclarece: esta divergência crescente das
taxas de remuneração exigidas pelos mercados financeiros é uma boa medida do
grau de confiança em cada euro nacional. Quanto mais a divergência de taxas
aumenta, maior é a prova de que os mercados financeiros antecipam uma explosão a
prazo do euro.
E eles preferem ter um "euro alemão", crédito sobre o
Bundesbank, que a prazo tornará ser um Deutsche Mark destinado a valorizar-se
nos mercados de câmbio, do que um "euro italiano" ou um "euro espanhol",
créditos sobre os bancos centrais italiano ou espanhol, que estarão destinado a
uma desvalorização nos mercados de câmbio.
CONCLUSÃO
A questão não é saber se é preciso ou não sair do euro.
A questão é: uma vez que o euro acabará necessariamente por
explodir, com uma probabilidade de 100% a prazo, é perverso liquidar o
património, o nível de vida e as conquistas sociais dos franceses para manter
esta utopia monetária em sobrevivência artificial ou será melhor sair
rapidamente?
Único entre todos os movimentos políticos franceses, a UPR
analisa e propõe sair do euro o mais rapidamente possível.
Único entre todos os candidatos declarados à eleição
presidencial, eu o propunha sem ambiguidade e de modo jurídico e sereno,
aplicando o artigo 50 do Tratado da União Europeia (TUE).
Somos não só os únicos a dizê-lo mas também os únicos cujo
movimento foi criado para este objectivo, o único a considerar que todos os
outros assuntos são acessórios, o único a jamais ter variado um jota sobre esta
questão desde há cinco anos.
Em resumo, os acontecimentos nos dão razão, mesmo que sejamos
os únicos contra todos. Sem dúvida é por isso que cada vez mais franceses,
cansados da incompetência e da traição dos outros movimentos políticos, se
voltam para nós: registámos mais 11 novas adesões no decorrer das últimas 48
horas.
[*] Asselineau ,
fundador do partido francês Union Populaire Républicaine.Ver também:
- Le château de cartes s’effondre : la prochaine fin de l’euro
- Pourquoi ne peut-on pas sortir de l’euro sans sortir aussi de l’Union européenne?
- Tract sur la sortie de l’euro, mode d’emploi
- 70% des Tchèques ne veulent pas du remplacement de la couronne par
l’euro
O original encontra-se em www.u-p-r.fr/...
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