Os líderes do Brics na Rio+20
Enviado por luisnassif, sab, 12/05/2012 - 11:15
Por Marco Antonio
L.
Do Sul 21
Líderes do Brics confirmam presença em atividades da Rio+20
Os presidentes Jacob Zuma (África do Sul) e Vladimir Putin (Rússia), além dos primeiros-ministros da Índia, Manmohan Singh, e da China, Wen Jiabao, confirmaram participação na Conferência Rio+20, de 20 a 22 de junho, no Rio de Janeiro. Todos pertencem ao chamado grupo dos países em desenvolvimento, os Brics. No começo desta semana, o presidente eleito da França, François Hollande, que elogiou a política social do Brasil, também confirmou sua vinda ao país para o evento.
Por enquanto, 116 chefes de Estado e de Governo informaram que estarão presentes às discussões. Muitos governos enviarão ministros e assessores para o evento por dificuldades com a agenda política interna. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, por exemplo, está em campanha pela reeleição.
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse que o desafio da conferência é buscar o consenso, sem acentuar as diferenças.
“A proposta da Rio+20 é lançar um olhar crítico, com equilíbrio e [buscando resolver as] lacunas, mostrando as áreas que avançamos. Os países individualmente podem mostrar isso, mas existem outras áreas em que os avanços foram negligenciados”, disse o chanceler, definindo as dificuldades em alinhavar consensos.
Porém, segundo Patriota, os desafios não podem afetar a expectativa de que a Rio+20 consagrará um marco sobre preservação ambiental, desenvolvimento sustentável e economia verde, definindo um novo padrão para o setor. “A diplomacia consiste em conciliar multiplicidade de interesses. O interessante nesses objetivos é que se dirigem a todos os países da comunidade internacional.”
O porta-voz do Itamaraty, embaixador Tovar Nunes, acrescentou ainda que, como anfitrião do evento, o Brasil tem o papel de ser promotor da busca de consensos. “Como anfitriões, os brasileiros devem servir como uma espécie de ponte entre as polarizações existentes, buscando a consolidação de uma agenda positiva”, disse ele.
Nos debates que antecederam a conferência e durante a Rio+20, os brasileiros destacarão a necessidade de conciliar as questões relativas à preservação ambiental, ao desenvolvimento sustentável e à economia verde com inclusão social. As autoridades querem mostrar que os avanços registrados no país credenciam o Brasil para a proposta.
Nas discussões, os brasileiros também defenderão a participação de populações excluídas nos debates. Graças a isso, haverá um espaço exclusivo para esses grupos e para as organizações não governamentais no Aterro do Flamengo, no Rio, denominado Cúpula dos Povos.
Com informações da Agência Brasil
Do Sul 21
Líderes do Brics confirmam presença em atividades da Rio+20
Os presidentes Jacob Zuma (África do Sul) e Vladimir Putin (Rússia), além dos primeiros-ministros da Índia, Manmohan Singh, e da China, Wen Jiabao, confirmaram participação na Conferência Rio+20, de 20 a 22 de junho, no Rio de Janeiro. Todos pertencem ao chamado grupo dos países em desenvolvimento, os Brics. No começo desta semana, o presidente eleito da França, François Hollande, que elogiou a política social do Brasil, também confirmou sua vinda ao país para o evento.
Por enquanto, 116 chefes de Estado e de Governo informaram que estarão presentes às discussões. Muitos governos enviarão ministros e assessores para o evento por dificuldades com a agenda política interna. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, por exemplo, está em campanha pela reeleição.
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse que o desafio da conferência é buscar o consenso, sem acentuar as diferenças.
“A proposta da Rio+20 é lançar um olhar crítico, com equilíbrio e [buscando resolver as] lacunas, mostrando as áreas que avançamos. Os países individualmente podem mostrar isso, mas existem outras áreas em que os avanços foram negligenciados”, disse o chanceler, definindo as dificuldades em alinhavar consensos.
Porém, segundo Patriota, os desafios não podem afetar a expectativa de que a Rio+20 consagrará um marco sobre preservação ambiental, desenvolvimento sustentável e economia verde, definindo um novo padrão para o setor. “A diplomacia consiste em conciliar multiplicidade de interesses. O interessante nesses objetivos é que se dirigem a todos os países da comunidade internacional.”
O porta-voz do Itamaraty, embaixador Tovar Nunes, acrescentou ainda que, como anfitrião do evento, o Brasil tem o papel de ser promotor da busca de consensos. “Como anfitriões, os brasileiros devem servir como uma espécie de ponte entre as polarizações existentes, buscando a consolidação de uma agenda positiva”, disse ele.
Nos debates que antecederam a conferência e durante a Rio+20, os brasileiros destacarão a necessidade de conciliar as questões relativas à preservação ambiental, ao desenvolvimento sustentável e à economia verde com inclusão social. As autoridades querem mostrar que os avanços registrados no país credenciam o Brasil para a proposta.
Nas discussões, os brasileiros também defenderão a participação de populações excluídas nos debates. Graças a isso, haverá um espaço exclusivo para esses grupos e para as organizações não governamentais no Aterro do Flamengo, no Rio, denominado Cúpula dos Povos.
Com informações da Agência Brasil
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