Enviado por Valéria Maniero - 2.12.2011
15h30m
IOF menor
O efeito da redução do imposto sobre os empréstimos
A redução de imposto (IOF) sobre operações de crédito para pessoas físicas, medida anunciada ontem pelo governo, vale para todas as linhas de crédito, como explica o economista Miguel de Oliveira, da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac).
Ou seja, para os financiamentos do comércio, para o cartão de crédito, cheque especial, CDC de bancos (financiamento de veículos) e empréstimo pessoal (bancos e financeiras).
A alíquota do imposto, que tinha subido de 1,5% para 3% no começo do ano, quando o governo queria conter o consumo, baixou para 2,5%. Poderia ter reduzido mais, na opinião do economista, para a taxa inicial de 1,5%.
Diz isso, porque para o consumidor, o efeito da redução será pequeno. Oliveira simulou a compra de uma geladeira no valor de R$ 1.500 (financiada em 12 meses e com juros médios de 5,44%) com o velho e o novo imposto.
Com o IOF de 3%, o consumidor pagaria 12 parcelas mensais de R$ 178,67, totalizando R$ 2.144,04. Agora, com o imposto de 2,5%, cada prestação seria de R$ 177,74, o que daria R$ 2.132,88.
- A economia na prestação é de R$ 0,93; no total do financiamento, de R$ 11,16 - diz.
Ele acha que o governo vai continuar revertendo medidas tomadas anteriormente para reduzir o consumo, porque agora o que se quer é o contrário:
- O governo está fazendo a conta-gotas, para não correr o risco de acelerar demais a economia - afirma.
15h30m
IOF menor
O efeito da redução do imposto sobre os empréstimos
A redução de imposto (IOF) sobre operações de crédito para pessoas físicas, medida anunciada ontem pelo governo, vale para todas as linhas de crédito, como explica o economista Miguel de Oliveira, da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac).
Ou seja, para os financiamentos do comércio, para o cartão de crédito, cheque especial, CDC de bancos (financiamento de veículos) e empréstimo pessoal (bancos e financeiras).
A alíquota do imposto, que tinha subido de 1,5% para 3% no começo do ano, quando o governo queria conter o consumo, baixou para 2,5%. Poderia ter reduzido mais, na opinião do economista, para a taxa inicial de 1,5%.
Diz isso, porque para o consumidor, o efeito da redução será pequeno. Oliveira simulou a compra de uma geladeira no valor de R$ 1.500 (financiada em 12 meses e com juros médios de 5,44%) com o velho e o novo imposto.
Com o IOF de 3%, o consumidor pagaria 12 parcelas mensais de R$ 178,67, totalizando R$ 2.144,04. Agora, com o imposto de 2,5%, cada prestação seria de R$ 177,74, o que daria R$ 2.132,88.
- A economia na prestação é de R$ 0,93; no total do financiamento, de R$ 11,16 - diz.
Ele acha que o governo vai continuar revertendo medidas tomadas anteriormente para reduzir o consumo, porque agora o que se quer é o contrário:
- O governo está fazendo a conta-gotas, para não correr o risco de acelerar demais a economia - afirma.
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