Enviado por Míriam Leitão - 2.2.2012
9h02m
BOM DIA BRASIL
Exportações para Europa despencaram por causa da crise
A balança comercial brasileira registrou déficit de US$ 1,3 bilhão em janeiro, o maior em 39 anos. Mas temos de olhar para esse número de forma mais relativa. Há 39 anos, a corrente de comércio era pequena. A única coisa parecida é que, em 1973, no meio da crise, o país estava importando muito petróleo, e agora, continua comprando fora muito combustível.
Em janeiro, as exportações aumentaram 1,3%; e as importações, 12,3%. A corrente de comércio foi de US$ 33,6 bilhões, número muito robusto. O comércio brasileiro, portanto, está ficando cada vez maior.
Dois fatores explicam esse resultado. Caíram os preços das commodities nos meses anteriores e a exportação para a Europa recuou 34,8%, por causa da crise.
O fato de o Brasil ser tão sensível ao preço das commodities é um alerta. Cada vez que cai, temos um resultado negativo. É preciso aumentar a exportação de outros bens com maior valor agregado.
Mas há notícias boas: aumentou a participação dos EUA no total das exportações e subiu o preço das commodities, em janeiro, o que significa que os resultado dos próximos meses pode ser bom.
A Argentina é um grande parceiro comercial do Brasil, o terceiro com quem temos mais comércio, mas está aumentando o controle sobre suas importações. No ano passado, tivemos um saldo de quase US$ 6 bilhões com o país. O Brasil, portanto, pode ser afetado pelas restrições que está impondo ao comércio
9h02m
BOM DIA BRASIL
Exportações para Europa despencaram por causa da crise
A balança comercial brasileira registrou déficit de US$ 1,3 bilhão em janeiro, o maior em 39 anos. Mas temos de olhar para esse número de forma mais relativa. Há 39 anos, a corrente de comércio era pequena. A única coisa parecida é que, em 1973, no meio da crise, o país estava importando muito petróleo, e agora, continua comprando fora muito combustível.
Em janeiro, as exportações aumentaram 1,3%; e as importações, 12,3%. A corrente de comércio foi de US$ 33,6 bilhões, número muito robusto. O comércio brasileiro, portanto, está ficando cada vez maior.
Dois fatores explicam esse resultado. Caíram os preços das commodities nos meses anteriores e a exportação para a Europa recuou 34,8%, por causa da crise.
O fato de o Brasil ser tão sensível ao preço das commodities é um alerta. Cada vez que cai, temos um resultado negativo. É preciso aumentar a exportação de outros bens com maior valor agregado.
Mas há notícias boas: aumentou a participação dos EUA no total das exportações e subiu o preço das commodities, em janeiro, o que significa que os resultado dos próximos meses pode ser bom.
A Argentina é um grande parceiro comercial do Brasil, o terceiro com quem temos mais comércio, mas está aumentando o controle sobre suas importações. No ano passado, tivemos um saldo de quase US$ 6 bilhões com o país. O Brasil, portanto, pode ser afetado pelas restrições que está impondo ao comércio
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