CPI do Cachoeira vai evitar vazamento de dados

Por alfeu
Da Agência Câmara de Noticias
CPMI do Cachoeira terá sistema de vigilância para evitar vazamento de dados 
Renato Araújo
Coletiva com o senador Vital do Rêgo, presidente da CPMI do Cachoreira
Vital do Rêgo quer garantir o sigilo dos documentos.
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira vai armazenar os documentos sigilosos em uma sala especialmente preparada para evitar o vazamento de informações. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (3) pelo presidente da CPMI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB).
Localizada no subsolo do Senado, a sala será monitorada por câmeras e terá três computadores, sem conexão com a internet, que armazenarão os documentos.
O acesso será permitido apenas aos parlamentares da CPMI, que não poderão portar equipamentos eletrônicos como celulares e câmeras fotográficas. Os integrantes da comissão também deverão assinar um termo de compromisso de manutenção do sigilo.
O presidente da CPMI disse que a consulta aos dados poderá ocorrer a partir de segunda-feira (7), às 9 horas. Apesar de grande parte dos inquéritos da Polícia Federal sobre o empresário Carlos Cachoeira terem vazado e estarem em diversos sites na internet, o senador ressaltou que ainda há muitos documentos sigilosos.
Vital do Rêgo reafirmou seu compromisso na manutenção do sigilo dos documentos, como foi solicitado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), onde tramita o processo originado a partir da Operação Vegas, que tem o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) como um dos investigados.
A CPMI ainda aguarda os dados da Operação Monte Carlo, que poderão chegar na próxima semana. Os dados serão encaminhados pela 11ª Vara Federal de Goiás.
Reunião reservada
O presidente da CPMI informou que a audiência marcada para terça-feira (8) com delegados da Polícia Federal poderá ou não ser reservada somente aos parlamentares. O senador disse que a realização de uma reunião reservada vai depender de um pedido de membro da comissão e da aprovação desse pedido, o que poderá ocorrer na própria reunião.
O senador adiantou, no entanto, que diversos parlamentares já pediram que a reunião seja restrita aos membros da comissão. A CPMI foi criada para investigar as relações do contraventor Carlos Cachoeira com agentes públicos e privados.
Reportagem – Vânia Alves/Rádio Câmara
Edição – Pierre Triboli