Enviado por Valéria Maniero - 28.11.2011
10h42m
Como andam os juros e a inflação nos países emergentes
O gráfico abaixo, feito pela Gradual Investimentos, compara a inflação acumulada em 12 meses e as taxas de juros em alguns países emergentes, como China, Índia, Turquia e Brasil.
A nossa Selic, disparado, é a mais elevada, e o gráfico mostra bem como destoa em relação às taxas dos demais países. Em 12 meses, o IPCA, índice de inflação oficial, está em 6,97%, mas deve cair nos próximos meses, como temos dito aqui, terminando o ano perto do teto da meta (6,5%).
Nesta semana, o Copom se reúne mais uma vez para decidir sobre os juros. A aposta de André Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimentos, e de muitos outros analistas é que o redução será de 0,5 ponto, mas ele faz uma consideração interessante a respeito da discussão em torno do tamanho do corte:
- Cortar 50, subir 25 ou qualquer combinação de política monetária no Brasil é um exercício sem comparação com nenhum país emergente - não vamos nem citar as economias avançadas. Temos uma taxa de juros elevada que se colocada em contraste com outros países soa bizantina a discussão que por ora nos digladiamos se o corte vai de ser de 50, 75 ou 100 - diz.
Perfeito acha que o Copom continuará cortando a taxa até março de 2012, quando os juros devem chegar a 10%.
- Não acredito que seja adequado aumentar a velocidade do corte, pois se comprometer com uma velocidade maior pode forçar o BC a ter que subir os juros no ano que vem tornando a política monetária um tanto quanto confusa - afirma.
10h42m
Como andam os juros e a inflação nos países emergentes
O gráfico abaixo, feito pela Gradual Investimentos, compara a inflação acumulada em 12 meses e as taxas de juros em alguns países emergentes, como China, Índia, Turquia e Brasil.
A nossa Selic, disparado, é a mais elevada, e o gráfico mostra bem como destoa em relação às taxas dos demais países. Em 12 meses, o IPCA, índice de inflação oficial, está em 6,97%, mas deve cair nos próximos meses, como temos dito aqui, terminando o ano perto do teto da meta (6,5%).
Nesta semana, o Copom se reúne mais uma vez para decidir sobre os juros. A aposta de André Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimentos, e de muitos outros analistas é que o redução será de 0,5 ponto, mas ele faz uma consideração interessante a respeito da discussão em torno do tamanho do corte:
- Cortar 50, subir 25 ou qualquer combinação de política monetária no Brasil é um exercício sem comparação com nenhum país emergente - não vamos nem citar as economias avançadas. Temos uma taxa de juros elevada que se colocada em contraste com outros países soa bizantina a discussão que por ora nos digladiamos se o corte vai de ser de 50, 75 ou 100 - diz.
Perfeito acha que o Copom continuará cortando a taxa até março de 2012, quando os juros devem chegar a 10%.
- Não acredito que seja adequado aumentar a velocidade do corte, pois se comprometer com uma velocidade maior pode forçar o BC a ter que subir os juros no ano que vem tornando a política monetária um tanto quanto confusa - afirma.
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