.Indústria têxtil pedirá proteção comercial
Enviado por luisnassif, ter, 17/01/2012 - 15:23
Do Valor Online
Setor têxtil deve fazer pedido formal de salvaguarda em fevereiro
Por Marta Watanabe
Valor
SÃO PAULO – O setor têxtil deverá apresentar ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), em fevereiro, um pedido formal de salvaguarda, instrumento de proteção comercial, a todo o segmento em relação às importações. Segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), Aguinaldo Diniz Filho, a entidade tem reunido informações sobre os danos que as importações têm causado às indústrias.
A informação foi dada nesta terça-feira, durante evento de lançamento do “Importômetro”, mecanismo pelo qual a Abit estima o valor importado em têxteis e vestuário e o número de empregos que deixam de ser criados no setor.
que as importações, principalmente de vestuário acabado, têm prejudicado a cadeia produtiva do setor têxtil e de confecção. Segundo dados da Abit, o segmento fechou 2011 com déficit de US$ 4,75 bilhões, resultado de importação de US$ 6,17 bilhões e de exportação de US$ 1,42 bilhão.
O problema das importações, argumenta Diniz Filho, é que as mercadorias desembarcadas chegam em condições desleais de concorrência. Do total importado pelo setor, 47,2% tem origem na China, cuja produção, afirma, conta com subsídios do governo e com a desvalorização da moeda chinesa. O efeito disso na indústria nacional, segundo ele, é a queda de produção e a redução da geração de empregos.
A Abit estima que o setor fechará 2011 com perda de 20 mil vagas, como resultado líquido das admissões e das demissões durante o ano. No acumulado até novembro o setor tinha criado 10,7 mil vagas, bem menos do que as 80,18 mil vagas abertas no mesmo período de 2010.
Apesar do saldo positivo até novembro, Diniz Filho diz que a estimativa é de queda no número de empregos, porque no último mês do ano há menor geração de postos de trabalho. Nos doze meses encerrados em novembro, o saldo de admissões e demissões é negativo, com 14,25 mil vagas.
(Marta Watanabe
Valor)
Enviado por luisnassif, ter, 17/01/2012 - 15:23
Do Valor Online
Setor têxtil deve fazer pedido formal de salvaguarda em fevereiro
Por Marta Watanabe
Valor
SÃO PAULO – O setor têxtil deverá apresentar ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), em fevereiro, um pedido formal de salvaguarda, instrumento de proteção comercial, a todo o segmento em relação às importações. Segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), Aguinaldo Diniz Filho, a entidade tem reunido informações sobre os danos que as importações têm causado às indústrias.
A informação foi dada nesta terça-feira, durante evento de lançamento do “Importômetro”, mecanismo pelo qual a Abit estima o valor importado em têxteis e vestuário e o número de empregos que deixam de ser criados no setor.
que as importações, principalmente de vestuário acabado, têm prejudicado a cadeia produtiva do setor têxtil e de confecção. Segundo dados da Abit, o segmento fechou 2011 com déficit de US$ 4,75 bilhões, resultado de importação de US$ 6,17 bilhões e de exportação de US$ 1,42 bilhão.
O problema das importações, argumenta Diniz Filho, é que as mercadorias desembarcadas chegam em condições desleais de concorrência. Do total importado pelo setor, 47,2% tem origem na China, cuja produção, afirma, conta com subsídios do governo e com a desvalorização da moeda chinesa. O efeito disso na indústria nacional, segundo ele, é a queda de produção e a redução da geração de empregos.
A Abit estima que o setor fechará 2011 com perda de 20 mil vagas, como resultado líquido das admissões e das demissões durante o ano. No acumulado até novembro o setor tinha criado 10,7 mil vagas, bem menos do que as 80,18 mil vagas abertas no mesmo período de 2010.
Apesar do saldo positivo até novembro, Diniz Filho diz que a estimativa é de queda no número de empregos, porque no último mês do ano há menor geração de postos de trabalho. Nos doze meses encerrados em novembro, o saldo de admissões e demissões é negativo, com 14,25 mil vagas.
(Marta Watanabe
Valor)
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