Acampados em SP querem criar Universidade Livre
Enviado por Lilian Milena, qui, 27/10/2011 - 17:15
Data de publicação: 27/10/2011
Autor: Lilian Milena
Os integrantes do movimento Acampa Sampa, ou 15-O São Paulo, convidaram as professoras Gabriella Coleman, de New York University e Alisson Powell, da London School of Economics para debaterem o fenômeno dos acampamentos que estão se tornando comuns no mundo. As duas estavam de passagem pelo Brasil para um seminário acadêmico sobre redes sociais na Universidade Federal do ABC. Rita Alves, antropóloga da PUC-SP, também participou da rodada de debates.
O movimento das acampadas começou na Espanha, em 15 de maio, e alcançou os Estados Unidos com a ocupação de Wall Street. No dia 15 de outubro uma mobilização realizada em redes sociais incentivou marchas e acampadas em pelo menos 900 cidades de 82 países, com o objetivo de repensar novas formas de aumentar a participação de cada indivíduo nas decisões políticas a partir da ocupação de espaços públicos. O ato, defendem os ativistas, além de chamar atenção, reorganiza as formas de viver em sociedade e de tomada de decisão em grupo.
Segundo Alisson, o pensamento que leva, atualmente, 1,5 mil pessoas a ocuparem o terreno ao lado da Bolsa de Valores de Londres “é o sentimento de que o povo não tem poder na política”. No primeiro dia do assentamento, em 15 de outubro, cerca de 5 mil pessoas participaram do protesto nas ruas. A redução de gastos públicos, principalmente, nas áreas de saúde e educação na Inglaterra foram os fatores que levaram a população a se revoltar.
Apenas no primeiro dia das manifestações ocorreram confrontos diretos com a polícia, que os impediram de ocupar a área de frente da Bolsa de Valores porque a instituição financeira havia conseguido uma liminar proibindo que permanecessem no local. O jeito foi se deslocar para o espaço ao lado do prédio, em frente a Catedral de Saint Paul, um dos cartões postais da cidade.
Julian Assange falando durante protesto em Londres, nos degraus da Catedral de Saint Paul. Foto: Leon Neal/AFP
Enviado por Lilian Milena, qui, 27/10/2011 - 17:15
Data de publicação: 27/10/2011
Autor: Lilian Milena
Os integrantes do movimento Acampa Sampa, ou 15-O São Paulo, convidaram as professoras Gabriella Coleman, de New York University e Alisson Powell, da London School of Economics para debaterem o fenômeno dos acampamentos que estão se tornando comuns no mundo. As duas estavam de passagem pelo Brasil para um seminário acadêmico sobre redes sociais na Universidade Federal do ABC. Rita Alves, antropóloga da PUC-SP, também participou da rodada de debates.
O movimento das acampadas começou na Espanha, em 15 de maio, e alcançou os Estados Unidos com a ocupação de Wall Street. No dia 15 de outubro uma mobilização realizada em redes sociais incentivou marchas e acampadas em pelo menos 900 cidades de 82 países, com o objetivo de repensar novas formas de aumentar a participação de cada indivíduo nas decisões políticas a partir da ocupação de espaços públicos. O ato, defendem os ativistas, além de chamar atenção, reorganiza as formas de viver em sociedade e de tomada de decisão em grupo.
Segundo Alisson, o pensamento que leva, atualmente, 1,5 mil pessoas a ocuparem o terreno ao lado da Bolsa de Valores de Londres “é o sentimento de que o povo não tem poder na política”. No primeiro dia do assentamento, em 15 de outubro, cerca de 5 mil pessoas participaram do protesto nas ruas. A redução de gastos públicos, principalmente, nas áreas de saúde e educação na Inglaterra foram os fatores que levaram a população a se revoltar.
Apenas no primeiro dia das manifestações ocorreram confrontos diretos com a polícia, que os impediram de ocupar a área de frente da Bolsa de Valores porque a instituição financeira havia conseguido uma liminar proibindo que permanecessem no local. O jeito foi se deslocar para o espaço ao lado do prédio, em frente a Catedral de Saint Paul, um dos cartões postais da cidade.
Julian Assange falando durante protesto em Londres, nos degraus da Catedral de Saint Paul. Foto: Leon Neal/AFP
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