segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Ciência




Começo a ver no escuro

um novo tom

de escuro.



Começo a ver o visto

e me incluo

no muro.



Começo a distinguir

um sonilho, se tanto,

de ruga.



E a esmerilhar a graça

da vida, em sua

fuga.



Carlos Drummond de Andrade

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