Mr Bean na abertura dos Jogos Olímpicos de Londres
Enviado por luisnassif, sab, 28/07/2012 - 14:53
Por Vinicius Carioca
A primeira medalha de ouro é de Mr Bean
Por Paulo Nogueira, No Diário do Centro do Mundo
Nós nos enxergamos nele e por isso o amamos
A abertura dos Jogos de Londres, obra do cineasta Danny Boyle, entrou instantaneamente para a história por causa sobretudo de um nome: Mr Bean.
Mr Bean é o comediante que mais se aproximou de Charles Chaplin. É feio, atrapalhado, pequeno. O antigalã. Com tudo isso, comove, faz pensar e sobretudo diverte — sem dizer uma só palavra. Não faz o humor sofisticado do Monty Phiton, mas é mais engraçado que todo o grupo junto.
Mr Bean é cada um de nós. Por isso o amamos. Admiramos James Bond, outra grande produção inglesa, mas sabemos que não somos ele. Por isso não o amamos, apenas lhe dedicamos admiração– misturada, é verdade, a uma certa dose de inveja.
Numa festa extraordinária, em que as pessoas que fizeram a Inglaterra ser o que é foram exaltadas sem um patriotismo estridente e tolo, em que o espetáculo foi movido muito mais pelo conteúdo do que pela embalagem, Mr Bean foi o instante supremo.
Ia dizer que a pataquada ficou por conta da bandeira brasileira nas mãos de Rodrigo Pessoa, cujo esporte, a equitação, não poderia ser mais distante do povo nacional. Por que não Marta? Ou mesmo Neymar? Pessoa com a bandeira foi uma piada — involuntária — do Comitê Olímpico Brasileiro.
A primeira medalha de ouro é de Mr Bean
Por Paulo Nogueira, No Diário do Centro do Mundo
Nós nos enxergamos nele e por isso o amamos
A abertura dos Jogos de Londres, obra do cineasta Danny Boyle, entrou instantaneamente para a história por causa sobretudo de um nome: Mr Bean.
Mr Bean é o comediante que mais se aproximou de Charles Chaplin. É feio, atrapalhado, pequeno. O antigalã. Com tudo isso, comove, faz pensar e sobretudo diverte — sem dizer uma só palavra. Não faz o humor sofisticado do Monty Phiton, mas é mais engraçado que todo o grupo junto.
Mr Bean é cada um de nós. Por isso o amamos. Admiramos James Bond, outra grande produção inglesa, mas sabemos que não somos ele. Por isso não o amamos, apenas lhe dedicamos admiração– misturada, é verdade, a uma certa dose de inveja.
Numa festa extraordinária, em que as pessoas que fizeram a Inglaterra ser o que é foram exaltadas sem um patriotismo estridente e tolo, em que o espetáculo foi movido muito mais pelo conteúdo do que pela embalagem, Mr Bean foi o instante supremo.
Ia dizer que a pataquada ficou por conta da bandeira brasileira nas mãos de Rodrigo Pessoa, cujo esporte, a equitação, não poderia ser mais distante do povo nacional. Por que não Marta? Ou mesmo Neymar? Pessoa com a bandeira foi uma piada — involuntária — do Comitê Olímpico Brasileiro.
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