Magnata da mídia dá explicações ao País. No Reino Unido.
Enviado por luisnassif, sex, 27/04/2012 - 10:33
Por Jose Carlos
Lima
Pela manchete de O Globo, Civita também não sabia. Ocorre que Civita não
poderá alegar desconhecimento, uma vez que está metido até o pescoço na
cachoeira do Carlinhos. Estariam os advogados de Murdoch e Civita trocando
informações sobre os escândalos de lá e de cá?
De O Globo
Magnata da mídia afirmou que diretores não sabiam de escândalo.
De O Globo
Murdoch afirma que alguém ocultou os grampos de tabloide britânico
Magnata da mídia afirmou que diretores não sabiam de escândalo.
Ele falou
diante de comissão que estuda o caso do 'News of the World'.
O magnata da imprensa Rupert Murdoch
declarou nesta quinta-feira (26) que alguém em sua empresa foi responsável por
esconder dos diretores do grupo as escutas telefônicas ilegais praticadas pelo
tabloide "News of the World".
"Eu não tenho dúvidas de que alguém ficou responsável por ocultar, nós também
fomos vítimas disto e eu lamento", afirmou o presidente da News Corp à comissão
independente que investiga os métodos usados pelos meios de comunicação.
"Não tenho dúvida alguma de que alguém, possivelmente o redator-chefe, mas certamente não apenas ele, tomou a iniciativa de uma ocultação da qual nós também fomos vítimas, e lamento isso", declarou Murdoch, de 81 anos, diante da comissão presidida pelo juiz Brian Leveson.
"Acredito que todos os diretores foram (...) mal informados e protegidos de tudo o que estava acontecendo lá. E responsabilizo por isto uma ou duas pessoas cujo nome não darei porque poderiam ser detidas", acrescentou.
O redator-chefe da seção de realeza do "News of the World" e um detetive particular foram condenados a penas de prisão em 2007 por este caso, mas a extensão das escutas começou a ser divulgada realmente quando a polícia abriu uma nova investigação em janeiro de 2011.
Questionado insistentemente pelo juiz Leveson sobre por que não tomou mais medidas após as acusações contra um de seus jornais de maior tiragem, Murdoch respondeu: "Também tenho que dizer que falhei".
"Será uma mancha em minha reputação para o resto de minha vida", disse.
O escândalo provocou grande indignação no Reino Unido em julho passado, quando foi revelado que o "News of the World" havia "grampeado" o correio de voz do telefone celular de Milly Dowler, uma adolescente desaparecida que depois apareceu assassinada.
Murdoch fechou então o jornal, e o primeiro-ministro David Cameron criou a comissão Leveson para investigar a cultura e a ética dos meios de comunicação, além de seus vínculos com a política e a polícia.
Interrogado sobre a razão de ter ordenado o fechamento tão rapidamente, Murdoch respondeu: "Fiquei em pânico. Mas me alegro de tê-lo feito". Disse que deveria ter fechado a publicação "anos antes" e substituído por uma versão dominical de seu outro tabloide sensacionalista, o "The Sun", como fez recentemente.
Quando foi perguntado onde se originou a "ocultação", o magnata nascido na Austrália disse que foi "dentro do 'News of the World'".
"Havia uma ou duas personalidades fortes que acredito que estiveram lá por muitos anos e que eram amigos dos jornalistas", disse.
"A pessoa em que penso era amiga dos jornalistas, um companheiro de bebidas e um advogado inteligente (...) Esta pessoa proibiu que as pessoas informassem (Rebekah) Brooks ou James (Murdoch, seu filho)", disse.
A ex-diretora do "News of the World" Rebekah Brooks renunciou ao cargo de diretora da subsidiária britânica da News Corp., a News International, em julho, e James Murdoch renunciou à presidência em fevereiro.
Murdoch disse que desde então investiu "centenas de milhares de dólares" em uma operação de limpeza da News Corp.
Insistiu que o grupo examinou os periódicos que o grupo possui nos Estados Unidos e na Austrália, mas que não encontrou provas de má conduta.
O magnata também negou ter discutido a oferta da News Corp. para tomar o controle da totalidade da plataforma televisiva BSkyB, da qual possui 39%, com o ministro britânico da Cultura, Jeremy Hunt.
O conselheiro especial de Hunt, Adam Smith, renunciou na quarta-feira depois de ter sido acusado de vazar informações sobre a opinião do governo sobre esta polêmica operação criticada por outros meios de comunicação.
Murdoch renunciou à compra da BSkyB após o escândalo do "News of the World", que grampeou os telefones de cerca de 800 pessoas para obter exclusivas.
"Não tenho dúvida alguma de que alguém, possivelmente o redator-chefe, mas certamente não apenas ele, tomou a iniciativa de uma ocultação da qual nós também fomos vítimas, e lamento isso", declarou Murdoch, de 81 anos, diante da comissão presidida pelo juiz Brian Leveson.
"Acredito que todos os diretores foram (...) mal informados e protegidos de tudo o que estava acontecendo lá. E responsabilizo por isto uma ou duas pessoas cujo nome não darei porque poderiam ser detidas", acrescentou.
O redator-chefe da seção de realeza do "News of the World" e um detetive particular foram condenados a penas de prisão em 2007 por este caso, mas a extensão das escutas começou a ser divulgada realmente quando a polícia abriu uma nova investigação em janeiro de 2011.
Questionado insistentemente pelo juiz Leveson sobre por que não tomou mais medidas após as acusações contra um de seus jornais de maior tiragem, Murdoch respondeu: "Também tenho que dizer que falhei".
"Será uma mancha em minha reputação para o resto de minha vida", disse.
O escândalo provocou grande indignação no Reino Unido em julho passado, quando foi revelado que o "News of the World" havia "grampeado" o correio de voz do telefone celular de Milly Dowler, uma adolescente desaparecida que depois apareceu assassinada.
Murdoch fechou então o jornal, e o primeiro-ministro David Cameron criou a comissão Leveson para investigar a cultura e a ética dos meios de comunicação, além de seus vínculos com a política e a polícia.
Interrogado sobre a razão de ter ordenado o fechamento tão rapidamente, Murdoch respondeu: "Fiquei em pânico. Mas me alegro de tê-lo feito". Disse que deveria ter fechado a publicação "anos antes" e substituído por uma versão dominical de seu outro tabloide sensacionalista, o "The Sun", como fez recentemente.
Quando foi perguntado onde se originou a "ocultação", o magnata nascido na Austrália disse que foi "dentro do 'News of the World'".
"Havia uma ou duas personalidades fortes que acredito que estiveram lá por muitos anos e que eram amigos dos jornalistas", disse.
"A pessoa em que penso era amiga dos jornalistas, um companheiro de bebidas e um advogado inteligente (...) Esta pessoa proibiu que as pessoas informassem (Rebekah) Brooks ou James (Murdoch, seu filho)", disse.
A ex-diretora do "News of the World" Rebekah Brooks renunciou ao cargo de diretora da subsidiária britânica da News Corp., a News International, em julho, e James Murdoch renunciou à presidência em fevereiro.
Murdoch disse que desde então investiu "centenas de milhares de dólares" em uma operação de limpeza da News Corp.
Insistiu que o grupo examinou os periódicos que o grupo possui nos Estados Unidos e na Austrália, mas que não encontrou provas de má conduta.
O magnata também negou ter discutido a oferta da News Corp. para tomar o controle da totalidade da plataforma televisiva BSkyB, da qual possui 39%, com o ministro britânico da Cultura, Jeremy Hunt.
O conselheiro especial de Hunt, Adam Smith, renunciou na quarta-feira depois de ter sido acusado de vazar informações sobre a opinião do governo sobre esta polêmica operação criticada por outros meios de comunicação.
Murdoch renunciou à compra da BSkyB após o escândalo do "News of the World", que grampeou os telefones de cerca de 800 pessoas para obter exclusivas.
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