Fórum debate Inovação nas Micro e Pequenas Empresas

Na próxima quinta-feira (09/08), será realizado, em São Paulo, o 27º Fórum de Debates Brasilianas.org, para discutir a Inovação nas Micro e Pequenas Empresas. O evento contará com a presença, já confirmada, dos palestrantes João Alziro Herz da Jornada, Presidente do Inmetro, Mari Tomita Katayama, Diretora do Núcleo de Atendimento Tecnológico à Micro e Pequena Empresa do IPT, João Furtado, Coordenador da Área de Pesquisas e Inovação da Fapesp, Rochester Gomes da Costa, Chefe do Departamento de Empreendedorismo Inovador da Finep e Vitor Hugo Justino Ribeiro, Gerente de Comunicação e Fomento do Cartão BNDES; SEBRAE, entre outros.
Para participar do evento, inscreva-se pelo 0800 16 99 66 ou envie e-mail para eventos@advivo.com.br
Data: 09 de Agosto, a partir das 9h00 / Local: Blue Tree Paulista: Rua Peixoto Gomide, 707 – Jardim Paulista, São Paulo. Veja abaixo a programação completa.
Das mais de 5 milhões de empresas que operam no país, 98% são de médio e pequeno porte (MPEs), segundo levantamento realizado pelo Sebrae de São Paulo. Como será que está o grau de Inovação, ou seja, de invenções preparadas para chegar ao mercado, dentro dessas empresas?
Com o intuito de colaborar nessa discussão, a Agência Dinheiro Vivo realizará em São Paulo, no dia 9 de agosto, quinta-feira, o 27º Fórum de Debates Brasilianas.org – A Inovação nas Micro e Pequenas Empresas. O evento contará com a presença, já confirmada, dos palestrantes João Alziro Herz da Jornada, Presidente do Inmetro, Mari Tomita Katayama, Diretora do Núcleo de Atendimento Tecnológico à Micro e Pequena Empresa do IPT, João Furtado, Coordenador da Área de Pesquisas e Inovação da Fapesp, Rochester Gomes da Costa, Chefe do Departamento de Empreendedorismo Inovador da Finep e Vitor Hugo Justino Ribeiro, Gerente de Comunicação e Fomento do Cartão BNDES.
Um levantamento feito pelo Sebrae, em 2008, revelou que apenas 4% das MPEs do país podem ser caracterizadas como muito inovadoras. Já um outro trabalho realizado, em 2011, pelo Instituto de Pesquisa Aplicada (IPEA), apontou que os instrumentos políticos de incentivo e financiamento à inovação no setor produtivo brasileiro são considerados modernos e semelhantes aos adotados nos países de primeiro mundo, entretanto seus resultados ficam aquém das expectativas criadas.
Para a entidade, os fatores que respondem pela baixa inventividade na produção industrial brasileira são basicamente: aversão ao risco; reduzida orientação para o mercado exterior e elevada participação de empresas multinacionais em segmentos intensivos em pesquisa e desenvolvimento (P&D), isso porque estas companhias costumam manter seus centros de pesquisa nos países mais desenvolvidos.
Na tentativa de diminuir essas barreiras foram criadas medidas de governo, a exemplo do Plano Brasil Maior, e o Ciência sem Fronteira (para capacitação de mão de obra). O objetivo do 27º Fórum Brasilianas.org, será ir além dessas questões, e abordar as ferramentas de fomento a inovação oferecidas ao pequeno e médio empresariado hoje, bem como os desafios para a normatização e certificação de produtos e processos criados. Segundo o próprio Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), o tempo médio de espera para patentear um produto ou processo no país é de oito anos, mais que o dobro do tempo médio dos EUA e da Coréia do Sul.
Veja a programação do Fórum de Debates, com os palestrantes confirmados abaixo.
08h30 - 09h00 - Welcome Coffee e Credenciamento
09h00 - 09h10 - Apresentação Luís Nassif - Diretor Presidente da Agência Dinheiro Vivo
09h10 - 10h00 – Ministério da Ciência e Tecnologia(*)
10h00 - 11h00 - 1º Painel: As ferramentas de fomento à inovação
A Lei de Inovação (nº 10973/04), que entrou em vigor em 2006, facilitou o repasse de dinheiro público para empresas privadas. Antes, os investimentos só poderiam ser feitos através de institutos de pesquisa e universidades. Um dos programas de subvenção econômica é o Prime, da Finep, que contempla cinco mil empresas com recursos de R$ 120 mil para cada empresa contemplada. Outro programa que pode ser citado é o PIPE, da Fapesp, criado em 1997 e voltada para a pesquisa científica e tecnológica nas pequenas empresas.
Rochester Gomes da Costa, Chefe do Departamento de Empreendedorismo Inovador da Finep
João Furtado, Coordenador da Área de Pesquisas e Inovação da Fapesp
11h00 - 11h20 – Debate e Perguntas
11h20 - 12h20 - 2º painel: Linhas de Crédito e Fundos de Investimento
Além dos programas de subvenção econômica, existem linhas de crédito dedicadas especialmente à inovação, como financiamentos do BNDES. O banco estatal também tem programas como o CRIATEC, um fundo de investimento voltado à aplicação em empresas emergentes inovadoras. Neste mesmo sentido, a Finep tem o Inovar, um programa de apoio através de um fundo de venture capital. O objetivo nesse painel é abordar as propostas que o micro e pequeno empresário tem à mão.
Vitor Hugo Justino Ribeiro, Gerente de Comunicação e Fomento do Cartão BNDES
Agnaldo Dantas, Analista Técnico da Unidade de Acesso à Inovação e Tecnologia SEBRAE
12h20 - 12h40 – Debate e Perguntas 
12h40 - 13h40 - 3º painel: Normatização e Certificação
Um passo importante na conquista de mercados por uma pequena empresa é a normatização de seus produtos e a adequação para certificações internacionais, por exemplo, para a Comunidade Europeia. Como este processo em geral é caro, alguns institutos de pesquisa dão ajuda para micro e pequenas empresas neste sentido, como é o caso do IPT, com o programa PROGEX, que, em alguns casos, subsidia 80% dos gastos com recursos não reembolsáveis.
Mari Tomita Katayama, Diretora do Núcleo de Atendimento Tecnológico à Micro e Pequena Empresa do IPT
João Alziro Herz da Jornada, Presidente do Inmetro
13h40 - 14h00 – Debate e Perguntas
14h00 – Coffe de Encerramento 
(*) Não confirmado