quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

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O Regente Dudamel e a Orquestra Simón Bolívar
Enviado por luisnassif, qui, 31/01/2013 - 16:22
Por ANTONIO ATEU
Do Midiorama
Gustavo Dudamel & Orquestra Sinfónica Simón Bolívar
A Orquestra
A Orquestra Sinfónica Simón Bolívar de Venezuela foi fundada por José Antonio Abreu e por um grupo de músicos inspirados pelos ideais de Simón Bolívar. Passados trinta anos de sua criação, ela mantém a tradição de criar novos espaços para a excelência musical venezuelana. Seu trabalho pedagógico e sua prática deram origem ao Programa Acadêmico Orquestral, que reúne jovens músicos profissionais do mais alto nível. O trabalho é voltado para o aprofundamento da prática instrumental e orquestral através de um repertório dos mais exigentes. Tudo isto fez com que ela fosse considerada pela crítica especializada como uma das mais destacadas da América Latina.
Os integrantes da orquestra tiveram o privilégio de participar de aulas magnas com grandes mestres, entre os quais não podemos deixar de citar os solistas da Filarmônica de Berlim, Conservatório Sibelius da Finlândia, Academia Bach de Stuttgart, Conservatório New England de Boston e Conservatório de Frankfurt; Quinteto Empire Brass, Quarteto Sonus Brass, Quinteto Spanish Brass, Quarteto de Cordas da Filarmônica de Berlim, Quarteto Latino-americano e Quarteto de Cordas Portland.
A Orquesta Sinfónica Simón Bolívar de Venezuela apresentou-se ao lado de artistas de renome mundial como Claudio Abbado, Luciano Pavarotti, Martha Argerich, Simon Rattle, Lorin Maazel, Yo-Yo Ma, Itzhak Perlman, Pinchas Zukerman, Juan Diego Flórez, Krzysztof Penderecki, Hélène Grimaud, Helmuth Rilling e os venezuelanos Gustavo Dudamel, Diego Matheuz e Christian Vásquez.
O conjunto é frequentemente requisitado por salas de concerto do prestígio da Sala Ríos Reyna do Teatro Teresa Carreño; Filarmônica de Berlim, Filarmônica de Essen, Schleswig Holstein de Lübeck, Gewandhaus de Leipzig, a Semperoper de Dresden, Carnegie Hall de Nova York, Palácio de Bellas Artes do México, Auditório-Palácio de Congressos Príncipe Felipe em Oviedo, Auditório Centro Cultural Miguel Delibes em Valladolid, Auditório de Zaragoza em Aragón, Auditório Nacional de España, Centro de Bellas Artes Luis A. Ferré, Teatro da Universidade de Porto Rico, Sala Finlândia, Felsenreitschule, Grosses Festspielhaus de Salzburgo, Alte Oper de Frankfurt, Centro Nacional de Artes Dramáticas e Musicais de Pequim; Centro de Artes Seongnam de Seul, Metropolitan Art Space, Sala do Fórum Internacional de Tóquio, o Kosei-Nenkin Kankan de Hiroshima, Southbank Centre e o Royal Albert Hall de Londres.
A orquestra empreendeu turnês por numerosos países, aí incluídos a Itália, Alemanha, Espanha, Reino Unido, México, Estados Unidos, Finlândia, Áustria, Suíça, Rússia, Suécia, China, Coreia do Sul, Japão, Portugal, Grécia, Canadá, Polônia e Noruega. Participou ainda de festivais famosos como o ibero-americano “Sevilla entre Culturas”, Primavera de Lucerna, Granada, Edinburgo, o Proms da BBC de Londres, Beethoven de Bonn, Fórum Universal das Culturas, “Berlin in Lights”, Casals de Porto Rico, Helsinque e Festival de Salzburgo.
A orquestra teve uma participação especial no encerramento da XVII Semana de Música Cajastur, quando da entrega do Prêmio Príncipe de Astúrias das Artes 2008. Na oportunidade Gustavo Dudamel dirigiu o conjunto ao lado do Coro da Fundação Príncipe de Astúrias em 23 de outubro no Auditório Príncipe Felipe, diante dos herdeiros da coroa espanhola.
A Orquesta Sinfónica Simón Bolívar de Venezuela é artista exclusiva da Deutsche Grammophon, para a qual gravou cinco CDs sob a direção de Gustavo Dudamel: as Sinfonias Nos. 5 e 7 de Beethoven, a Sinfonia Nº 5 de Mahler, Fiesta, com obras de compositores latino-americanos, a Sinfonia Nº 5 eFrancesca da Rimini de Tchaikovsky, A Sagração da Primavera de Stravinsky e La Noche de los Mayasde Revueltas. Sua última gravação foi dedicada a aberturas de Tchaikovsky inspiradas em obras de Shakespeare.
Site Oficial: http://www.simonbolivarorchestra.com
Gustavo Dudamel

Regente internacionalmente aclamado, Gustavo Dudamel continua a compartilhar seu entusiasmo contagiante pela música com públicos de todas as idades ao redor o mundo. Ao dar início a sua décima segunda temporada como Diretor Musical da Orquesta Sinfónica Simón Bolívar de Venezuela, no outono de 2010, começava sua segunda temporada como Diretor Musical da Filarmônica de Los Angeles, e a quarta com a Sinfônica de Gotenburgo. Dotado de uma paixão, energia e excelência artísticas incomparáveis, Dudamel se dedica a liderar essas orquestras e a ampliar, cada vez mais, seu envolvimento com a ópera. Oriundo de um meio onde estar envolvido com a música desde muito cedo constituiu uma real mudança de vida, Gustavo Dudamel investe na música clássica como um motor de mudança social.
A mensagem do seu trabalho contínuo na Venezuela através de El Sistema, que influencia centenas de milhares de crianças a cada ano, está sendo levado agora para os Estados Unidos, através da Youth Orchestra Los Angeles (YOLA). Este programa para crianças se destina principalmente às comunidades carentes da cidade e continua a crescer e expandir-se sob a liderança de Dudamel e da Filarmônica de Los Angeles. Ele também está envolvido na qualidade de consultor em programas-piloto em Gotenburgo, Suécia e Raploch, na Escócia.
Dando sequência à apresentação em concerto da Carmen de Bizet com a Filarmônica de Los Angeles no Hollywood Bowl em 2010, e a apresentações semiencenadas de La Traviata de Verdi com a Simon Bolivar em Caracas, Gustavo Dudamel iniciou sua temporada 2010/11 em Gotenburgo. Retornou à Filarmônica de Viena no quadro de uma turnê européia que culminou no Carnegie Hall de Nova York em 2 e 3 de outubro. A temporada de Dudamel com a Filarmônica de Los Angeles começou em 7 de outubro com uma “Noite de Gala” apresentando Juan Diego Flórez como convidado, com transmissão ao vivo para todo o mundo pela PBS. De lá o maestro seguiu para o Teatro Alla Scala onde regeu, entre outubro e novembro, nove apresentações da Carmen de Bizet. Uma série de concertos temáticos de óperas com a Filarmônica de Berlim, tendo Elina Garanča como solista, culminou em um Concerto de Ano Novo com transmissão nacional de televisão no fim de 2010.
Em janeiro/fevereiro de 2011 Dudamel dirigiu a Filarmônica de Los Angeles em sua primeira turnê internacional como seu Diretor Musical, com concertos em Lisboa, Madri, Colônia, Londres, Paris, Budapeste e Viena. O repertório incluiu Slonimsky’s Earbox de John Adams, a Sinfonia Nº 1 de Bernstein, Jeremiah, a Sinfonia Nº 7 de Beethoven e a Nona de Mahler.
Nos outros compromissos de Dudamel com a Filarmônica de Los Angeles para este ano destacam-se o Festival “Brahms Unbound”, uma série de sete concertos apresentando o ciclo completo das sinfonias de Brahms em programas duplos que trazem estreias e novas obras comissionadas, além dos concertos de repertório, que vão da Sinfonia Turangalila de Messiaen a obras de compositores como Bruckner, Górecki, Gubaidulina, Lieberson, Mackey, Schumann, Shostakovich, Takemitsu e Weber. Com a Sinfônica de Gotenburgo destacam-se uma turnê nacional à Suécia, ocorrida em abril, ao lado de numerosas apresentações com repertório focado em Mahler, Brahms e Dvořák. Abril viu ainda seu retorno à Filarmônica de Berlim para duas semanas de trabalho que incluíram concertos na cidade e no Festival de Páscoa de Salzburgo.
Gustavo Dudamel continua a dirigir a Orquesta Sinfónica Simón Bolívar de Venezuela nesta temporada, para concertos e gravações em Caracas, assim como para uma longa turnê sul-americana com apresentações em São Paulo, Rio de Janeiro, Buenos Aires e Cidade do México.
Gustavo Dudamel é, desde 2005, artista exclusivo da Deutsche Grammophon. Sua gravação de estreia, reunindo as Sinfonias Nos. 5 e 7 de Beethoven com a Orquesta Sinfônica Simón Bolívar de Venezuela, lançada em 2006, recebeu o Prêmio Echo 2007 (Alemanha) para “Novo Artista do Ano”. Gravações subsequentes com a mesma orquestra incluíram a Sinfonia Nº 5 de Mahler, Fiesta — composta basicamente por peças latino-americanas — e a Sinfonia Nº 5 de Tchaikovsky ao lado de Francesca da Rimini. A última gravação de Dudamel com a Simon Bolivar, Rite, que inclui La noche de los Mayas de Revueltas e Le Sacre du Printemps de Stravinsky, foi lançada em junho de 2010. Seus DVDs incluem oInaugural Concert de Dudamel como Diretor Musical da Filarmônica de Los Angeles, gravado em 8 de outubro de 2009, Birthday Concert for Pope Benedict XVI e Live from Salzburg, que inclui Quadros de uma exposição, de Mussorgsky/Ravel e o Concerto Tríplice de Beethoven, com Martha Argerich, Renaud e Gautier Capuçon com a Simon Bolivar. Na área do iTunes, a Deutsche Grammophon lançou o Concerto Inaugural de Gustavo Dudamel com a Filarmônica de Los Angeles, tanto com City Noir de John Adams e com a Sinfonia Nº1 de Mahler, quanto com a Sinfonia Fantástica de Berlioz e o Concerto para orquestra de Bartók.
Levado à atenção internacional ao triunfar na abertura do Concurso de Regência Gustav Mahler da Sinfônica de Bamberg em maio de 2004, Gustavo Dudamel nasceu em 1981 em Barquisimeto, Venezuela, onde estudou violino no Conservatório Jacinto Lara com José Luís Jiménez e, posteriormente, com José Francisco Del Castillo, na Academia Latino-americana de Violino. Em 1996 deu início aos seus estudos de regência com Rodolfo Saglimbeni. No mesmo ano foi nomeado Diretor Musical da Orquestra de Câmara Amadeus. Em 1999, além de assumir o posto de Diretor Musical da Orquesta Sinfônica Simón Bolívar de Venezuela, começou a estudar regência com José Antonio Abreu, o fundador da orquestra. Em maio de 2007 Dudamel conquistou o “Prêmio da Latinidade”, uma honra atribuída por contribuições notáveis à vida cultural latina. Em 2008 a Orquesta Sinfónica Simón Bolívar recebeu o prestigioso prêmio anual “Príncipe das Astúrias das Artes” da Espanha, e em 2007 Dudamelrecebeu o “Royal Philharmonic Society Music Award for Young Artists”. Juntamente com seu mentor, Dr. Abreu, recebeu o Prêmio Q da Universidade de Harvard por extraordinário serviço prestado às crianças. Em junho de 2009 recebeu um doutorado honorário da Universidad Centro-Occidental Lisandro Alvarado de sua cidade natal. Dudamel foi feito Chavalier dans l’Ordre des Arts et des Lettres em Paris em 2009, sendo recipiendário, no ano seguinte, do “Eugene McDermott Award in the Arts at MIT”, em reconhecimento pelo seu talento ascendente e inovador. Gustavo Dudamel foi indicado pela revistaTime como uma das 100 pessoas mais influentes de 2009. Além disto, foi tema, por três vezes, do 60 Minutes da CBS.
Site Oficial: http://www.gustavodudamel.com

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