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Países menos desenvolvidos aceitam metas de emissões
Enviado por luisnassif, sex, 05/04/2013 - 09:50
Por alfeu
Do Instituto Carbono Brasil
Nações menos desenvolvidas aceitam metas de emissões
Autor: Fabiano Ávila
Uma das forças nas negociações climáticas internacionais, o Grupo dos Países Menos Desenvolvidos (LDCs, na sigla em inglês), que reúne 49 nações, anunciou nesta semana que está preparado para assumir metas obrigatórias para reduzir suas emissões de gases estufa.
Trata-se de um passo importante que pode facilitar que a Conferência do Clima da ONU deste ano (COP19), na Polônia, em novembro, apresente resultados melhores do que as edições anteriores.
“Estamos prontos para um postura mais pró-ativa. Vamos liderar pelo exemplo, fazendo o que é necessário. Os LDCs não vão mais esperar pelos outros para agir”, afirmou Quamrul Chowdury, negociador chefe dos LDCs, em entrevista para o Climate News Network.
Nas últimas conferências do clima, os países menos desenvolvidos têm se alinhado ao grupo do BASIC – Brasil, África do Sul, Índia e China – nas negociações. A nova postura poderá influenciar os gigantes emergentes a também serem mais ambiciosos em suas propostas. Atualmente, o Protocolo de Quioto, único acordo climático internacional em vigor, obriga apenas as nações mais ricas a possuírem metas. Essa é uma das razões pelas quais os Estados Unidos nunca assinaram o protocolo e é o motivo apontado pelo Canadá para abandoná-lo.
“Todos os países devem se comprometer e aceitar cortes nas emissões. Mas não podemos esquecer que as Ações de Mitigação Nacionalmente Apropriadas (NAMASs) devem ser apoiadas”, disse Chowdury.
NAMAs são um conjunto de medidas de caráter político, regulatório ou financeiro que devem ser definidas por países em desenvolvimento com o objetivo de mitigar as mudanças climáticas de maneira consistente com as circunstâncias nacionais de cada um e de acordo com as responsabilidade históricas.
“O custo da adaptação climática está aumentando a cada dia e muitos países industrializados não estão cortando suas emissões. Grandes emissores precisam fazer mais para garantir que o aquecimento global não ultrapasse os 2°C”, declarou Chowdury
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