CNI: indústria volta a crescer
Enviado por luisnassif, qua, 25/04/2012 - 14:38
BRASÍLIA - A atividade da indústria brasileira voltou a apresentar expansão em março depois de seis meses consecutivos de retração, de acordo com a pesquisa Sondagem Industrial divulgada hoje pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O índice de atividade industrial medido pela entidade ficou em 54,6 pontos. O indicador varia de zero a 100 pontos, sendo que valores acima de 50 pontos representam aumento da produção. Em fevereiro, o índice registrado foi de 46,5 pontos.
O índice de atividade industrial medido pela entidade ficou em 54,6 pontos. O indicador varia de zero a 100 pontos, sendo que valores acima de 50 pontos representam aumento da produção. Em fevereiro, o índice registrado foi de 46,5 pontos.
O número de empregados na indústria ficou relativamente estável em março, segundo a pesquisa. No mês, o índice de evolução do emprego ficou levemente abaixo dos 50 pontos, em 49,5 pontos. Em fevereiro, o indicador apresentou retração ao marcar 48,3 pontos.
O porcentual médio de utilização da capacidade instalada (Nuci) passou de 71% em fevereiro, para 72% em março. O índice de utilização de capacidade efetiva-usual, que considera o Nuci comum para o mês, aumentou pelo terceiro mês seguido, de acordo com a sondagem. O indicador ficou em 45,2 pontos em março, ante 42,9 pontos em fevereiro.
A CNI destaca ainda que o “nível de estoques de produtos finais ficou estável na comparação com o mês anterior”. Em março, o índice de evolução de estoques ficou em 49,8 pontos, levemente abaixo dos 50 pontos. Em fevereiro, o indicador foi de 51,1 pontos.
Mesmo assim, o acúmulo de mercadorias na indústria ainda ficou acima do esperado em março – é o 12ª mês consecutivo que esse resultado é registrado, segundo a pesquisa. O índice de estoque efetivo em relação ao planejado ficou acima dos 50 pontos, em 51,6 pontos. Em fevereiro, esse indicador estava em 52,1 pontos.
Segundo Fonseca, abril pode até apresentar uma queda na produção industrial em relação a março. “A tendência é mais de estabilidade. Esse mês dá a impressão de que o quadro [de retração] foi revertido, mas isso vai depender do aumento da demanda e da redução de estoques, por exemplo”, afirma.
(Thiago Resende | Valor)
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