O dia de ontem no julgamento do mensalão
Enviado por luisnassif, sex, 28/09/2012 - 12:26
Por Spok da Silva
Comentário ao post "Os dois ângulos do julgamento do mensalão"
Aspectos sobre o dia de ontem:
a) O ministro Joaquim Barbosa, fazendo o papel acusatório bem além do que faz o PGR, já que este não pode se manifestar ao bel prazer, gastou mais de uma hora reafirmando seu voto, tentando destruir o do revisor, na busca de "iluminar" o voto dos demais. Não me parece que este seja o papel do relator, o de virar parte no processo na tentativa de condenar a qualquer custo. Isso dará direito a Lewandowski, se quiser, a fazer o mesmo na próxima reunião.
b) Lewandowski trouxe um documento de extrema importância ao julgamento. Aquele da CMPI dos Correios onde afirma que a viagem de Marcos Valério e outros a Portugal nada teve a ver com "mensalão" nem ele se apresentou lá como representante do governo brasileiro. Ele estava lá como presposto de Daniel Dantas para negociar a venda de empresa de telefonia de DD à Portugal Telecon. Ou seja: ficou clara a ligação entre os dois e a participação de DD como financiador oculto desse e do mensalão tucano de Minas. Até então, nenhum dos ministro trouxera tal documento à baila. Estranhamente, DD nem citado foi no relatório final da CMPI.
c) Carmen Lúcia fez um significativo discurso sobre a importância da política afirmando que ou é a política ou o caos, a política ou a guerra. Foi um puxão de orelhas de altíssimo nível no relator e em alguns ministros que tentam a todo custo demonizar a política e os políticos.
» Luis Nassif Online Comentar
Enviado por luisnassif, sex, 28/09/2012 - 12:26
Por Spok da Silva
Comentário ao post "Os dois ângulos do julgamento do mensalão"
Aspectos sobre o dia de ontem:
a) O ministro Joaquim Barbosa, fazendo o papel acusatório bem além do que faz o PGR, já que este não pode se manifestar ao bel prazer, gastou mais de uma hora reafirmando seu voto, tentando destruir o do revisor, na busca de "iluminar" o voto dos demais. Não me parece que este seja o papel do relator, o de virar parte no processo na tentativa de condenar a qualquer custo. Isso dará direito a Lewandowski, se quiser, a fazer o mesmo na próxima reunião.
b) Lewandowski trouxe um documento de extrema importância ao julgamento. Aquele da CMPI dos Correios onde afirma que a viagem de Marcos Valério e outros a Portugal nada teve a ver com "mensalão" nem ele se apresentou lá como representante do governo brasileiro. Ele estava lá como presposto de Daniel Dantas para negociar a venda de empresa de telefonia de DD à Portugal Telecon. Ou seja: ficou clara a ligação entre os dois e a participação de DD como financiador oculto desse e do mensalão tucano de Minas. Até então, nenhum dos ministro trouxera tal documento à baila. Estranhamente, DD nem citado foi no relatório final da CMPI.
c) Carmen Lúcia fez um significativo discurso sobre a importância da política afirmando que ou é a política ou o caos, a política ou a guerra. Foi um puxão de orelhas de altíssimo nível no relator e em alguns ministros que tentam a todo custo demonizar a política e os políticos.
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