Térmicas a gás não competem com eólicas, diz Foster
Enviado por luisnassif, qui, 26/04/2012 - 08:11
Do Jornal da
Energia
"Nosso gás está a 300 quilômetros da costa e a sete quilômetros de profundidade. Esse gás não consegue competir com a energia vinda de fonte eólica. Então, nessa situação, quando a EPE faz um leilão para disputar ao menor preço - gás contra eólicas, biomassa e outras - é impossível competir com eólicas a R$95 por MWh", reclamou Graça.
A executiva da Petrobras também adotou um tom crítico e disse que "eólica não firma a segurança energética de um país" e que "o mais tecnicamente correto é separar os leiloes de acordo com suas especifidades", com as fontes concorrendo entre si. "A matriz energética tem que ser equilibrada".
Segundo Graça, a atuação da Petrobras no setor elétrico "é algo que é marginal, não é a melhor aplicação (dos recursos da empresa)". Ela explicou que diversas térmicas da empresa dão prejuízo, enquanto outras conseguem ficar no azul e que, por isso, o que justificou o investimento foi a expansão da malha de gasodutos . "No conjunto do negócio, gás e energia, eu não tenhgo prejuízo", minimizou.
Questionada sobre a atuação da estatal em outras fontes de energia, Graça negou a possiblidade de aportes em usinas a carvão e hídricas. E lembrou que a companhia tem 140MW em parques eólicos, mas que não deve investir mais na fonte - ao menos no atual nível de preços. "Não vou entrar num leilão para ganhar (contratos com venda de energia) a R$97 por MWh. É inviável, depois não consigo construir".
Petrobras diz que é impossível térmicas a gás competirem com eólicas
Presidente da estatal afirma que vai continuar a investir em
usinas e fornecimento, mas ressalta que setor elétrico não é uma
prioridade
Por Luciano Costa
Graça sugere leilões por fonte e matriz
equilibrada
A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, afirmou nesta
quarta-feira (25/4), ao participar de audiência na Comissão de Minas e Energia
da Câmara, que a empresa continuará a investir em térmicas a gás e no
fornecimento do insumo a outras usinas. Mas destacou que não está fácil garantir
a expansão no setor na conjuntura atual dos leilões de energia realizados pelo
governo.
os a projeção de praticamente dobrar os
megawatts que nós temos como gerador ou como supridor do gás para novas
térmicas. Isso é o que está previsto no nosso Plano de Negócios. Mas isso não
depende só da Petrobras", apontou a executiva. Para isso, é preciso que o
governo marque leilões e que a empresa consiga sair vitoriosa.
"Nosso gás está a 300 quilômetros da costa e a sete quilômetros de profundidade. Esse gás não consegue competir com a energia vinda de fonte eólica. Então, nessa situação, quando a EPE faz um leilão para disputar ao menor preço - gás contra eólicas, biomassa e outras - é impossível competir com eólicas a R$95 por MWh", reclamou Graça.
A executiva da Petrobras também adotou um tom crítico e disse que "eólica não firma a segurança energética de um país" e que "o mais tecnicamente correto é separar os leiloes de acordo com suas especifidades", com as fontes concorrendo entre si. "A matriz energética tem que ser equilibrada".
Segundo Graça, a atuação da Petrobras no setor elétrico "é algo que é marginal, não é a melhor aplicação (dos recursos da empresa)". Ela explicou que diversas térmicas da empresa dão prejuízo, enquanto outras conseguem ficar no azul e que, por isso, o que justificou o investimento foi a expansão da malha de gasodutos . "No conjunto do negócio, gás e energia, eu não tenhgo prejuízo", minimizou.
Questionada sobre a atuação da estatal em outras fontes de energia, Graça negou a possiblidade de aportes em usinas a carvão e hídricas. E lembrou que a companhia tem 140MW em parques eólicos, mas que não deve investir mais na fonte - ao menos no atual nível de preços. "Não vou entrar num leilão para ganhar (contratos com venda de energia) a R$97 por MWh. É inviável, depois não consigo construir".
Nenhum comentário:
Postar um comentário