No discurso de Fux, prenúncio de dois anos de guerra

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O discurso de Luiz Fux, acertado previamente com Joaquim Barbosa, reforça a ideia de que o STF manterá a postura de judicialização da política. Coloca a política como a afirmação de grupos minoritários privilegiados, que se prevalecem de interesses menores. Logo, só o STF para garantir os direitos gerais, porque o único poder imparcial. Só o STF para resguardar a democracia, não os poderes eleitos.
Diz que a intervenção do Judiciário poderá ser elemento essencial nos problemas entre Legislativo e Executivo. E que coube ao STF garantir o espaço para que jornalistas, rádios e TV, defendam seus candidatos e suas ideias. E sustenta que a corte está pronta a enfrentar os algozes e a insensatez anti-republicana.
"Nós, os juízes, não tememos nada nem a ninguém", diz ele.
Seus elogios à presidente foram protocolares.
Serão dois anos de guerra, não se tenha dúvida.