quarta-feira, 7 de novembro de 2012

As medidas impopulares na economia


Por Andre Araujo
POPULISMO VERSUS ECONOMIA - O Brasil está entrando em um cenario obde importantes decisões devem ser tomadas sacrificando a popularidade do Governo em beneficio do futuro do Pais.
1.Preço da gasolina: É preciso aumentar imediatamente e bastante para racionalizar o consumo, viabilizar o etanol e impedir que o Brasil se torne um grande importador de combustiveis em um mundo de oferta instavel. Estamos sem capacidade de refino e a produção de petroleo não cresce. O etanol é uma excelente solução substitutiva da gasolina, com a vantagem de que é inteiramente produzido dentro do Pais. Vai aumentar a inflação e isso é o sacrifico de popularidade.
2.Medidas para racionalizar o consumo de eletricidade: Estamos batendo no teto da capacidade atual instalada do sistema eletrico para suprir o cunsumo crescente de energia eletrica. As usinas temo a gás que são capacidade de reserva estão sendo usadas, o que é sinal de perigo, é o tanque reserva do sistema.
Inves de tentar conter o consumo estamos a ponto de lançar uma politica de rebaixamento de tarifas, o que vai na contramão do problema, precisamos racionalizar o consumo e não incentiva-lo com tarifas mais reduzidas. Ao mesmo tempo a redução de tarifas vai reduzir os preços de mercado a contratar para novos projetos, reduzindo a taxa de retorno e desistimulando novas usinas, quer dizer, inves de uma politica para aumentar a oferta para atender à demanda, estamos aumentando a demanda e reduzindo a oferta futura, ganha popularidade hoje à custa do futuro.
3.Conter a importação de bens de consumo superfluos que não param de aumentar. 50% do incremento de renda da ""nova classe média"" vai para importação, estamos exportando a renda adicional dos pobres. Tambem não incentivar o absurdo aumento de despesas de turismo no exterior que cresce 15% ao ano. Medida simples e imediata, compras do cartão de credito no exterior devem ser pagas totalmente na fatura seguinte. Finaniamento de passagens para o exterior, no maximo 6 meses. Houve tempo em que era proibido financiar passagem para o exterior e precisava depostar 1.000 dolares no Banco do Brasil para poder embarcar para o exterior.
4.Finalmente conter a farra do cartão de credito, exigindo o pagamento de parte substancial, digamos 50% (o idela seria 100%) da fatura no mês seguinte. Exigir entrada de 30% e prazo maximo de 36 meses no financiamento de automoveis.
Com essas medidas se dá muito maior segurança aos problemas de combustiveis e escassez de energia eletrica que são dois trens rumando para um abismo.
O problema é que a popularidade de Dilma, do Lula e do PT se baseia na farra do consumo, não vão fazer e vão tentar empurrar os problemas com a barriga, fazendo malabarismos. A conferir.

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