sexta-feira, 5 de abril de 2013









































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Paulo Bernardo defende regulação da mídia
 Enviado por luisnassif, sex, 05/04/2013 - 13:51

Do O Globo

Em São Paulo, Paulo Bernardo defende regulação da mídia

Ministro disse que elementos da proposta de Franklin Martins podem ser usados

SÉRGIO ROXO

SÃO PAULO — O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, defendeu nesta terça-feira a regulação da mídia e disse que o projeto sobre o tema pode ser apresentado até o final do governo da presidente Dilma Rousseff no próximo ano. Admitiu também usar elementos da proposta que estava sendo formulada no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula Silva pelo ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social Franklin Martins.

— (Vou) dizer o que sempre disse: sou favorável à regulação da mídia. Como qualquer outro segmento, tem que ser regulado.

De acordo com o ministro, Dilma não se contrapôs à regulação.

— Acredito que se tivermos um projeto ela vai avaliar.

Bernardo, que entrou em polêmica com militantes do PT por causa do assunto, afirmou que sempre defendeu a regulação, mas reconheceu que alguns petistas querem censurar os meios de comunicação.

— O que às vezes me faz contrapor com meus companheiros, alguns militantes que discutem esse tema, é que algumas pessoas veem a capa da revista e não gostam e querem que eu faça um marco regulatório. Isso não é possível porque a Constituição não prevê esse tipo de regulação para mídia escrita.

O ministro acredita que deve haver uma lei que garanta o direito de reposta e citou como exemplo a lei recentemente implantada na Inglaterra.

— Tem que ter uma lei regulando o direito de resposta. Se a pessoa se sente ferida na honra ou acha que uma determinada matéria contém inverdades, não foi correta, tem que ter um direito de resposta.

Para rádio e televisão, o ministro se disse favorável às discussões sobre propriedade. Paulo Bernardo não sabe ainda quando o tema será tratado no governo.

— Pode ser prioridade. Mas a primeira prioridade vai ser fazer um grande plano de investimento de infraestrutura de telecomunicações.

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