FHC e a compra de votos para a reeleição
Enviado por luisnassif, sab, 13/10/2012 - 09:23
Por Murdok
Acordos políticos em meu governo não envolviam dinheiro', diz FHC
Fernando Henrique Cardoso
Ex-presidente da República - Na Folha On-line
Em meio à ampla reportagem sobre a condenação de dirigentes do PT pelo STF, a edição da Folha de quarta-feira (10) fez referência à suposta compra de votos em benefício da emenda da reeleição. Sobre o assunto, gostaria, mais uma vez, de fazer os seguintes esclarecimentos:
1) A sustentação parlamentar a matérias apoiadas por meu governo obedeceu única e exclusivamente a acordos político-partidários, sem jamais envolver pagamento em dinheiro;
2) Fui favorável à emenda da reeleição porque, a meu ver, ela aperfeiçoava --como, de fato, aperfeiçoou-- o nosso sistema político, ao ampliar o horizonte do mandato presidencial e assim permitir a aprovação de medidas nem sempre populares a curto prazo, mas necessárias ao desenvolvimento do país;
3) A aprovação da emenda da reeleição introduziu a possibilidade de um segundo mandato consecutivo não apenas para o presidente mas também para governadores e prefeitos;
4) A mudança contava com amplo apoio da opinião pública e dos partidos políticos, com exceção das forças que se organizavam em torno das candidaturas de Lula e Maluf, e foi aprovada por ampla margem nas duas Casas do Congresso.
Baseada em gravação de conversas entre dois deputados do Acre, posteriormente cassados, em que se fazia menção a um tal Sergio, a acusação, de tão frágil, não produziu denúncia do Ministério Público. Chamado a prestar esclarecimentos na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, o ministro Sergio Motta negou com veemência e clareza a participação do governo na suposta compra de votos.
Enviado por luisnassif, sab, 13/10/2012 - 09:23
Por Murdok
Acordos políticos em meu governo não envolviam dinheiro', diz FHC
Fernando Henrique Cardoso
Ex-presidente da República - Na Folha On-line
Em meio à ampla reportagem sobre a condenação de dirigentes do PT pelo STF, a edição da Folha de quarta-feira (10) fez referência à suposta compra de votos em benefício da emenda da reeleição. Sobre o assunto, gostaria, mais uma vez, de fazer os seguintes esclarecimentos:
1) A sustentação parlamentar a matérias apoiadas por meu governo obedeceu única e exclusivamente a acordos político-partidários, sem jamais envolver pagamento em dinheiro;
2) Fui favorável à emenda da reeleição porque, a meu ver, ela aperfeiçoava --como, de fato, aperfeiçoou-- o nosso sistema político, ao ampliar o horizonte do mandato presidencial e assim permitir a aprovação de medidas nem sempre populares a curto prazo, mas necessárias ao desenvolvimento do país;
3) A aprovação da emenda da reeleição introduziu a possibilidade de um segundo mandato consecutivo não apenas para o presidente mas também para governadores e prefeitos;
4) A mudança contava com amplo apoio da opinião pública e dos partidos políticos, com exceção das forças que se organizavam em torno das candidaturas de Lula e Maluf, e foi aprovada por ampla margem nas duas Casas do Congresso.
Baseada em gravação de conversas entre dois deputados do Acre, posteriormente cassados, em que se fazia menção a um tal Sergio, a acusação, de tão frágil, não produziu denúncia do Ministério Público. Chamado a prestar esclarecimentos na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, o ministro Sergio Motta negou com veemência e clareza a participação do governo na suposta compra de votos.
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