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Na Argentina, os protestos contra Cristina KirchnerEnviado por luisnassif, sex, 09/11/2012 - 14:17
Por antonio francisco
Atualizado às 14h17 Panelaço contra Cristina Kirchner. Os argentinos querem mais segurança, menos inflação, transparência das estatísticas oficiais, independência dos poderes, fim das barreiras contra as importações e pagamento aos aposentados, entre outros pedidos. Também se manifestaram contra a possibilidade de uma reforma constitucional que habilitaria Cristina a concorrer a um terceiro mandato. http://www.gazetamaringa.com.br/online/conteudo.phtml?tl=1&id=1316581&tit=Panelaco-contra-Cristina--Kirchner-mobiliza-todo-o-pais Por Ledour Do G1 Milhares vão às ruas na Argentina contra Cristina Kirchner Multidão ocupou o Obelisco e a Praça de Maio, em frente à Casa Rosada. Eles protestam contra a insegurança, a corrupção e a reeleição de Kirchner. Da France Presse Milhares de argentinos saíram às ruas de Buenos Aires nesta quinta-feira (8) para um “panelaço” contra a insegurança, a proibição da compra de dólares, a corrupção e a reeleição para um terceiro mandato da presidente Cristina Kirchner. A multidão ocupou o Obelisco, tradicional monumento em Buenos Aires, sob um grande cartaz com a frase “Chega de matar”, em alusão à crescente violência criminal no país. O protesto também invadiu a tradicional Praça de Maio, diante da Casa Rosada, sede do governo. Manifestantes se reúnem ao redor do Obelisco na capital argentina (Foto: Natacha Pisarenko/AP)Protesto é contra o aumento da inflação, dos índices de criminalidade e da corrupção. (Foto:AFP) Outro fator que motivou o protesto foi o apagão que atingiu nas últimas horas a capital argentina e sua periferia, em meio a um calor fora do comum. “Não gosto do autoritarismo de Cristina. Não pode fazer o que quer porque foi reeleita com 54% dos votos”, disse Federico Chelli, um estudante de 20 anos. Kirchner chegou ao poder em 2007 e em 2011 foi reeleita para um segundo mandato, que concluirá em 2015. A Constituição argentina não permite uma segunda reeleição, mas setores do governo já falam em uma reforma ao estilo do presidente venezuelano, Hugo Chávez, o que é rejeitado por mais de 80% da população, segundo pesquisas. No entanto, as principais preocupações dos argentinos são com a violência crônica e a inflação, ainda segundo as pesquisas. Manifestante bate panela durante protesto, nesta quinta-feira (8), em Buenos Aires. (Foto: Natacha Pisarenko/AP) As últimas pesquisas de opinião revelam uma significativa queda na aprovação de Kirchner -- reeleita em outubro passado com 54% dos votos -- devido ao agravamento da situação econômica na Argentina provocado pela crise internacional. As eleições para a renovação da metade da Câmara dos Deputados e de um terço do Senado estão previstas para outubro de 2013, e segundo os analistas, dificilmente Kirchner obterá uma vitória capaz de lhe assegurar os dois terços do Congresso necessários para reformar a Constituição. Mundo O protesto foi acompanhado por argentinos que vivem em Nova York, Washington, Paris, Roma, Madri, Toronto e Miami. Em Londres, cerca de 150 argentinos repetiram o “panelaço” diante da embaixada da Argentina. “Quero voltar, mas como a situação está agora não é possível. Está muito complicado para todos”, disse à AFP Micaela, uma jovem de 29 anos que mora há três na capital britânica, onde trabalha com pesquisa de mercado |
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
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